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Admoestação acerca do uso do pálio pastoral e do báculo - Culto Divino


DOM TOMÁS VON KLAPPERSCHLANGE cardeal ARAÚJO
Por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica:
Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos


Em nome de BENTO, Sumo-Pontífice
Ad Perpetuam Rei Memoriam


A pedido de nosso amado sumo Pontífice, me dirijo a toda a Santa Igreja, de modo especial aos bispos, orientando e clarificando algumas posturas que tangem a estes dois paramentos episcopais: Báculo e Pálio Pastoral, ambos regulados pelo Cerimonial dos Bispos.

I. O Báculo

"Qualquer bispo que celebre solenemente o pode usar, com o consentimento do [arce]bispo do lugar" (Cerimonial dos Bispos, nº 59) e, sempre que desejar e for conveniente, em Roma.

Percebemos, também, um costume brasileiro muito difundido no nosso meio: bispos-auxiliares ou os bispos que não sejam os diocesanos do lugar, usarem o báculo VOLTADO PARA SI. Ainda que seja um costume, não é uma regra.

Quem quiser manter o costume de usar o báculo voltado para si em sinal de respeito ao Diocesano, nada obsta. No entanto, quem não quiser mantê-lo e desejar usar o báculo como prescrito (voltado para frente), não pode ser censurado nem repreendido, uma vez que esta Congregação deixa à escolha de cada epíscopo em particular.

II. O Pálio

Usado pelo Santo Padre, pelo decano e pelos arcebispos metropolitanos, que o recebem do Romano Pontífice.

Os arcebispos só podem usar o pálio em sua jurisdição, sendo obrigatório em ordenações, benção de abade ou abadessa, na consagração de virgem, na dedicação de igrejas e em missas estacionais ou de grande solenidade (Cerimonial dos Bispos, nº 62).

Já o decano pode usar o pálio somente dentro da Cátedral de Óstia, quando preside a missa.

Em contrapartida, o papa, enquanto pastor do mundo, pode usar o pálio em qualquer lugar e em qualquer ocasião, à sua livre vontade.



Que Deus abençoe nossa Igreja e conserve nosso papa, sereno e santo.

Roma, 11 de Agosto de 2021.


TOMÁS SKOL SHARPEN ABELS VON KLAPPERSCHLANGE E ARAÚJO
Cardeal-presbítero de São Marcelo no Corso
Prefeito da Congregação para o Culto divino e disciplina dos Sacramentos
Arcipreste da Basílica de Santa Maria Maior
Duque de Kärnten e nobre do Sacro Império Germânico
Dileto filho da Sereníssima Família Araújo