APRESENTAÇÃO A IMPRENSA DO MOTU PROPRIO
"AD NOVOS CARDINALES CREANDOS"
PELAS CONGREGAÇÕES RESPONSAVÉIS POR SUA ELABORAÇÃO
Mercurii die 11 Octobris 2023
ADMOESTAÇÃO DO CARDEAL GABRIEL S. GIOVANELLI
Decano do Sacro Colégio Cardinalicío
Caros irmãos, a fim de tornar possível e eficaz a missão pastoral do Romano Pontífice, recebida de Cristo Senhor e Pastor, na sua solicitude por toda a Igreja (cf. Jo 21, 15ss) e para manter e cultivar a relação entre o ministério petrino e o ministério de todos os Bispos, o Papa, "no exercício do poder supremo, pleno e imediato sobre a Igreja universal, serve-se dos Dicastérios da Cúria Romana, que, por isso, trabalham em seu nome e com a sua autoridade, para bem das Igrejas e ao serviço dos sagrados pastores". Deste modo, a Cúria está ao serviço do Papa e dos Bispos, os quais, "com o sucessor de Pedro (…), governam a casa de Deus vivo". A Cúria presta este serviço aos Bispos nas suas Igrejas particulares, no respeito da responsabilidade que lhes é devida como sucessores dos Apóstolos.
O rosto de Cristo reflete-se na variedade dos rostos dos seus discípulos e discípulas que estão ao serviço da missão da Igreja com os respetivos carismas. Consequentemente as pessoas que prestam serviço na Cúria são escolhidas de entre bispos, presbíteros, diáconos, membros dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica e leigos que se distingam pela vida espiritual, boa experiência pastoral, sobriedade de vida e amor aos pobres, espírito de comunhão e de serviço, competência nas matérias que lhes são confiadas, capacidade de discernimento dos sinais dos tempos. Torna-se necessário, por isso, dedicar solícito cuidado à seleção e formação do pessoal, bem como à organização do trabalho e ao crescimento pessoal e profissional de cada um.
Na escolha dos Cardeais, dos Bispos e dos outros colaboradores, deve transparecer a catolicidade da Igreja. Todos aqueles que são convidados a prestar serviço na Cúria Romana constituem um sinal de comunhão e solidariedade com o Romano Pontífice por parte dos Bispos e dos Superiores dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica que colocam à disposição da Cúria Romana colaboradores qualificados provenientes de diferentes culturas. Este Motu Proprio, alumia nossos corações e mentes, posso afirmar que ele o "conselho dos cardeais" representa uma restruturação significativa da Igreja Católica Apostólica Romana no Habblive Hotel.
Entre as grandes novidades, está o fim das posições "intocáveis" de poder. Os mandatos de clérigos e religiosos ao serviço da Cúria passam a estar limitados, com a possibilidade de uma única renovação. A Constituição sobre a Cúria Romana, previu também que um leigo poderia assumir um cargo de governo na Cúria, por decisão direta do Papa, dando-lhes uma proximidade ao Clero. Ao longo dos séculos, os Pontífices Romanos adaptaram às necessidades dos seus tempos a composição do Colégio dos Padres Cardeais, peculiarmente chamado a providenciar a eleição do Pastor Supremo da Igreja e a ajudá-lo a tratar dos assuntos mais relevantes no cuidado diário da Igreja universal.
Por fim, a todos os membros do Colégio dos Cardeais da Santa Igreja Romana desejo expressar a minha profunda gratidão pelo seu generoso serviço à Igreja e ao meu ministério neste Colégio Cardinalício, peço a proteção e a intercessão de São Bento, padroeiro do continente europeu a vocês meus irmãos.
ADMOESTAÇÃO DO CARDEAL MARCOS NUNES
Prefeito do Supremo Tribunal Apostólico
A dignidade eclesial é baseada no fundamentalismo da preservação da fé católica e propagação da Salvação e por isso, os sacerdotes escolhidos entre os homens pelo próprio Cristo para serem luz ao um mundo de trevas e escuridão (Cf. 1Ped 2,9) é o principal colaborador para a obra salvífica de Cristo, empenhando-se sobretudo na evangelização de nações e povos em nosso âmbito virtual.
Por isso, sendo um povo eleito para um sacerdócio real, é compreensível a necessidade de um conjunto de regras e noções para a melhor execução deste papel e entender o objetivo pelo qual estamos nesta sublime missão. A Santa Igreja busca uma forma associável ao diálogo aqueles que expressam seu desejo de comunhão com a Santa Sé, embora haja alguns fracassos humanos por parte de alguns membros, se faz necessário uma verdadeira analogia entre o ministério de Cristo e a solicitude dos sacerdotes em pregar o amor e a misericórdia, mas também, a justiçac onfiável aos olhos dos Pai.
O ofício de príncipe da Igreja deve ser empenhado com humildade e justiça, entretanto, deve-se levar em conta que o amor fraterno e a comunhão com o Vigário de Cristo e Cabeça do Colégio Apostólico, o Sumo Pontífice, para que possa desenvolver um papel de governo e de evangelização, colocando o seu ministério em favor da difusão da Palavra Divina.
Por tanto, é fundamental a solicitude de união entre o Romano Pontífice e o Colégio Apostólico, pois cabe a este ofício, de príncipe da Igreja, ser cauteloso em suas decisões monocráticas ou em conjunto com terceiros. Este Motu Proprio, portanto, busca elaborar algumas normas e esclarecer algumas dúvidas em relação ao ofício de cardeais e como deve ser a procedência para a eleição de um novo candidato, reintegrações e normas eclesiais para o mesmo cargo.
Embora tudo isso fosse feito por hábito e costumes desde dos tempos primordiais da Igreja universal, urge a necessidade de um conjunto de normas para zelar e manter esta tradição que vem sendo feita há muito tempo, para que também possa haver uma melhor organização entre todos. Assim, compreende que este Motu Proprio, decretado pelo Romano Pontífice, será o guia de futuros membros eclesiais para o esclarecimento em relação a dignidade de Cardeal da Santa Igreja, promovendo também a paz e a melhor organização entre todos, para que seja realizado um compromisso maior com a Igreja universal e com a caridade, em favor dos menos esclarecidos.
Por fim, o embasamento da fé católica e o resumo de tudo aquilo que propõe a ser um Príncipe da Igreja, é esclarecido neste documento pontifício e é notável a sua semelhança com o ministério de Cristo, em salvar almas e construir um sacerdócio de amor e humildade.
ADMOESTAÇÃO DO CARDEAL GABRIEL ORLEANS E BRANGANÇA
Prefeito da Sagrada Congregação dos Ritos
O Motu Proprio, promulgado pelo
Santo Padre, referente à criação e regulamentação de novos cardeais, representa
um passo significativo em direção à transparência e à eficácia da estrutura
eclesiástica. Ao longo dos séculos, a Igreja Católica tem sido uma instituição
que se adaptou às mudanças e desafios do mundo em constante evolução. O Motu
Proprio sobre a criação de novos cardeais é um exemplo notável dessa capacidade
de adaptação e renovação. Ele reflete o desejo do Papa e da Igreja de garantir
que o Colégio dos Cardeais seja representante vivo das necessidades da Santa
Mãe Igreja.
Nesse contexto, a nomeação de
cardeais sempre foi um processo vital para a liderança da Igreja, mas também um
ponto de reflexão e reforma ao longo dos tempos. O Motu Proprio atual é, sem
dúvida, um capítulo notável dessa evolução constante. Uma das razões pelas
quais este Motu Proprio é tão benéfico é a ênfase que ele coloca na
transparência e na regulamentação. Ao estabelecer diretrizes claras e
transparentes para a nomeação de novos cardeais, o documento reforça a
responsabilidade e a prestação de contas dentro da Igreja. Isso não apenas
promove a confiança dos fiéis, mas também ajuda a garantir que os líderes da
Igreja sejam escolhidos com base em critérios justos e relevantes para o
contexto atual.
A regulamentação dos novos
cardeais também é um aspecto crucial deste Motu Proprio. Ao definir critérios
claros para a nomeação, o documento visa garantir que o Colégio dos Cardeais
seja uma instituição dinâmica e capaz de enfrentar os desafios da ação
evangelizadora. Isso também abre espaço para a inclusão de líderes capazes de
fortalecer a unidade da Igreja.
Além disso, o Motu Proprio
reconhece a importância de selecionar cardeais com um profundo compromisso com
a pastoral e a caridade. Isso assegura que não apenas tenham habilidades
administrativas, mas também um coração compassivo e voltado para o serviço aos
necessitados, refletindo o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Motu Proprio
enfatiza a necessidade de escolher cardeais que se destaquem por sua dedicação
à pastoral, ao serviço à comunidade e à promoção dos valores cristãos. Essa
abordagem assegura que os membros do Colégio dos Cardeais não apenas
desempenhem um papel crucial no governo da Igreja, mas também estejam
profundamente envolvidos na vida das pessoas comuns, servindo como exemplos
inspiradores de liderança espiritual.
Em última análise, este Motu
Proprio é um testemunho do compromisso da Igreja Católica com a renovação e a
adaptação, sem perder de vista sua missão espiritual e moral. Ele reflete a
busca incessante da Igreja por maneiras de ser relevante e eficaz em um mundo
em constante evolução.
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