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Semanário Litúrgico | XXVI Domingo do Tempo Comum

 

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SEMANÁRIO LITÚRGICO
XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

(Verde, Glória, Creio, Prefácio do Tempo Comum, Bênção Própria)

Celebrada das 18h do Sábado às 23h59min do Domingo

Diocese de Roma


1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO DE ENTRADA

ANTÍFONA:
SENHOR, TUDO O QUE FIZESTES CONOSCO,
COM RAZÃO O FIZESTES, POIS PECAMOS CONTRA VÓS
E NÃO OBEDECEMOS AOS VOSSOS MANDAMENTOS.

REFRÃO:
MAS HONRAI O VOSSO NOME,
TRATANDO-NOS SEGUNDO A VOSSA
MISERICÓRDIA. (BIS)


1. SEDE BENDITO, SENHOR DEUS DE NOSSOS PAIS.
LOUVOR E GLÓRIA AO VOSSO NOME PARA SEMPRE.
PORQUE EM TUDO O QUE FIZESTES VÓS SOIS JUSTO,
RETO NO AGIR E NO JULGAR SOIS VERDADEIRO.

MAS HONRAI O VOSSO NOME,
TRATANDO-NOS SEGUNDO A VOSSA
MISERICÓRDIA. (BIS)


2. SIM PECAMOS AFASTANDO-NOS DE VÓS,
AGIMOS MAL EM TUDO AQUILO QUE FIZEMOS.
NÃO NOS DEIXEIS ETERNAMENTE, VOS PEDIMOS,
POR VOSSO NOME: NÃO ROMPAIS VOSSA ALIANÇA!

MAS HONRAI O VOSSO NOME,
TRATANDO-NOS SEGUNDO A VOSSA
MISERICÓRDIA. (BIS)


3. ACEITAI O NOSSO ESPÍRITO ABATIDO
E RECEBEI O NOSSO ÂNIMO CONTRITO.
DE CORAÇÃO VOS SEGUIREMOS DESDE AGORA
COM RESPEITO PROCURANDO A VOSSA FACE.


RITOS INICIAIS


8. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

9. Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: 
O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco!
Ass:  Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.


ATO PENITENCIAL


Pres:  No início desta celebração eucarística, peçamos a conversão do coração, fonte de reconciliação e comunhão com Deus e com os irmãos.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres: Tende compaixão de nós, Senhor!
Ass: Porque somos pecadores.
Pres: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia!
Ass: E dai-nos a vossa salvação.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass:  Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.


HINO DE LOUVOR


GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS! Ô, Ô GLÓRIA! E A NÓS, A SUA PAZ!
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS! Ô, Ô GLÓRIA! E A NÓS, A SUA PAZ!

SENHOR DEUS REI DOS CÉUS, DEUS PAI ONIPOTENTE,
VOS LOUVAMOS, BENDIZEMOS, ADORAMOS.
NÓS VOS GLORIFICAMOS, E NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR SUA...

GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS! Ô, Ô GLÓRIA! E A NÓS, A SUA PAZ!
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS! Ô, Ô GLÓRIA! E A NÓS, A SUA PAZ!

JESUS CRISTO, SENHOR DEUS, FILHO ÚNICO DO PAI,
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE!
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE!
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA!

GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS! Ô, Ô GLÓRIA! E A NÓS, A SUA PAZ!
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS! Ô, Ô GLÓRIA! E A NÓS, A SUA PAZ!

SÓ VÓS SOIS O SANTO, O SENHOR, O ALTÍSSIMO, SÓ VÓS, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO E O PAI, EM SUA...

GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS! Ô, Ô GLÓRIA! E A NÓS, A SUA PAZ!
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS! Ô, Ô GLÓRIA! E A NÓS, A SUA PAZ!

Para a recitação:
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.


ORAÇÃO DA COLETA

11. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres:  Oremos...
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração: 
Pres: Ó Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas promessas, alcancemos os bens que reservais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.


LITURGIA DA PALAVRA


12. O leitor, do ambão, prossegue com as leituras que já foram escolhidas pelo celebrante.

PRIMEIRA LEITURA

L: Leitura da Profecia de Ezequiel.

Assim diz o Senhor: "Vós andais dizendo: A conduta do Senhor não é correta`. Ouvi, vós da casa de Israel: É a minha conduta que não é correta, ou antes é a vossa conduta que não é correta? Quando um justo se desvia da justiça, pratica o mal e morre, é por causa do mal praticado que ele morre. Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida. Arrependendo-se de todos os seus pecados, com certeza viverá; não morrerá."

L: Palavra do Senhor!
Ass: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL

S: RECORDAI, SENHOR MEU DEUS, VOSSA TERNURA E COMPAIXÃO! 
R: RECORDAI, SENHOR MEU DEUS, VOSSA TERNURA E COMPAIXÃO! 

S: MOSTRAI-ME, Ó SENHOR, VOSSOS CAMINHOS,
E FAZEI-ME CONHECER A VOSSA ESTRADA!
VOSSA VERDADE ME ORIENTE E ME CONDUZA,
PORQUE SOIS O DEUS DA MINHA SALVAÇÃO;
EM VÓS ESPERO, Ó SENHOR, TODOS OS DIAS! R.

S: RECORDAI, SENHOR MEU DEUS, VOSSA TERNURA
E A VOSSA COMPAIXÃO QUE SÃO ETERNAS!
NÃO RECORDEIS OS MEUS PECADOS QUANDO JOVEM,
NEM VOS LEMBREIS DE MINHAS FALTAS E DELITOS!
DE MIM LEMBRAI-VOS, PORQUE SOIS MISERICÓRDIA
E SOIS BONDADE SEM LIMITES, Ó SENHOR! R.

S: O SENHOR É PIEDADE E RETIDÃO,
E RECONDUZ AO BOM CAMINHO OS PECADORES.
ELE DIRIGE OS HUMILDES NA JUSTIÇA,
E AOS POBRES ELE ENSINA O SEU CAMINHO. R.


SEGUNDA LEITURA

L: Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.

Irmãos: Se existe consolação na vida em Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão, tornai então completa a minha alegria: aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor; vivei em harmonia, procurando a unidade. Nada façais por competição ou vanglória, mas, com humildade, cada um julgue que o outro é mais importante, e não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro. Tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus. Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação,  mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame : "Jesus Cristo é o Senhor" para a glória de Deus Pai.

L: Palavra do Senhor!
Ass: Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

MINHAS OVELHAS ESCUTAM A MINHA VOZ, MINHA VOZ ESTÃO ELAS A ESCUTAR;
EU CONHEÇO, ENTÃO, MINHAS OVELHAS, QUE ME SEGUEM, COMIGO A CAMINHAR!

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco!
Ass: E com o teu espírito.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor!

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes e anciãos do povo: "Que vos parece?
Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: Filho, vai trabalhar hoje na vinha!" O filho respondeu: `Não quero". Mas depois mudou de opinião e foi. O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: `Sim, senhor, eu vou". Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?" Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: "O primeiro." Então Jesus lhes disse: "Em verdade vos digo, que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário, os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele."

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação!
Ass: Glória a vós, Senhor!

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do Santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

15. Terminada a proclamação, o livro dos evangelhos seja depositado sobre o ambão.


HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.


PROFISSÃO DE FÉ


15. Terminada a homilia, seja feita, quando prescrita, a profissão de fé.

Pres: Professemos a nossa fé...
Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; 
Todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, 
Todos erguem-se.
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.


LITURGIA EUCARÍSTICA


17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
 
18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

CANTO DE OFERTÓRIO

1. POR VOSSO NOME SALVAI-ME, SENHOR;
POR VOSSA FORÇA, FAZEI-ME JUSTIÇA.

QUEM ME PROTEGE E ME AMPARA É MEU DEUS;
É O SENHOR QUEM SUSTENTA A MINHA VIDA.


2. Ó MEU DEUS, ATENDEI MINHA PRECE
E ESCUTAI AS PALAVRAS QUE EU DIGO!

3. QUERO OFERTAR-VOS O MEU SACRIFÍCIO
DE CORAÇÃO E COM MUITA ALEGRIA.

4. QUERO LOUVAR, Ó SENHOR, VOSSO NOME,
QUERO CANTAR VOSSO NOME QUE É BOM.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

20. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

22. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres: Ó Deus de misericórdia, que esta oferenda vos seja agradável e possa abrir para nós a fonte de toda bênção. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


ORAÇÃO EUCARÍSTICA VI-B
Deus conduz sua Igreja pelo caminho da salvação

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco!
Ass: E com teu espírito.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto!
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus!
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o Prefácio...
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre em todo o lugar, Senhor, Pai santo, criador do mundo e fonte da vida. Nunca abandonais a obra da vossa sabedoria, agindo sempre no meio de nós. Com vosso braço poderoso, guiastes pelo deserto o vosso povo de Israel. Hoje, com a luz e a força do Espírito Santo, acompanhais sempre a vossa Igreja, peregrina neste mundo; e por Jesus Cristo, vosso Filho, a acompanhais pelos caminhos da história até a felicidade perfeita em vosso reino. Por esta razão, com todas as virtudes do céu, nós vos celebramos na terra, cantando (dizendo) com toda a Igreja a uma só voz...
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo e digno de louvor, ó Deus, que amais os seres humanos e sempre os assistis no caminho da vida. Na verdade, é bendito o vosso Filho, presente no meio de nós, quando nos reunimos por seu amor. Como outrora aos discípulos, ele nos revela as Escrituras e parte o pão para nós.
Ass: O vosso Filho permaneça entre nós!

O sacerdote uneas mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Pres: Nós vos suplicamos, Pai de bondade, que envieis o vosso Espírito Santo para santificar estes dons do pão e do vinho, 
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e 
 o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Ass: Mandai o vosso Espírito Santo!

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na véspera de sua paixão, durante a última ceia, 
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, 
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, 
O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, 
QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. 
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Em seguida diz:

Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, ó Pai santo, a memória de Cristo, vosso Filho, nosso salvador, que pela paixão e morte de cruz fizestes entrar na glória da ressurreição e colocastes à vossa direita, anunciamos a obra do vosso amor até que ele venha e vos oferecemos o pão da vida e o cálice da bênção. Olhai com bondade para a oferta da vossa Igreja. Nela vos apresentamos o sacrifício pascal de Cristo, que vos foi entregue. E concedei que, pela força do Espírito do vosso amor, sejamos contados, agora e por toda a eternidade, entre os membros do vosso Filho, cujo Corpo e Sangue comungamos.
Ass: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

1C: Fortalecei, Senhor, na unidade os convidados a participar da vossa mesa. Em comunhão com o nosso papa N.  e o nosso bispo N. com todos os bispos, presbíteros, diáconos e com todo o vosso povo, possamos irradiar confiança e alegria e caminhar com fé e esperança pelas estradas da vida.
Ass: Tornai viva nossa fé, nossa esperança!

2C: Lembrai-vos dos nossos irmãos e irmãs (N. e N.), que adormeceram na paz do vosso Cristo, e de todos os falecidos, cuja fé só vós conhecestes: acolhei-os na luz da vossa face e concedei-lhes, no dia da ressurreição, a plenitude da vida.
Ass: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

3C: Concedei-nos ainda, no fim da nossa peregrinação terrestre, chegarmos todos à morada eterna, onde viveremos para sempre convosco. E em comunhão com a bem-aventurada virgem Maria, com os apóstolos e mártires (com S. N.: santo do dia ou padroeiro) e todos os santos, vos louvaremos e glorificaremos,
Une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém.


RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer...
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco!
Ass: O amor de Cristo nos uniu!

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se:

CANTO

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, A VOSSA PAZ, DAI-NOS A VOSSA PAZ!

Para recitação:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO DE COMUNHÃO

AS PESSOAS DE MÁ FAMA CHEGARÃO ANTES DE VÓS
AO REINO DOS CÉUS.


1. SENHOR MEU DEUS, A VÓS ELEVO A MINHA ALMA.
EM VÓS CONFIO: QUE EU NÃO SEJA ENVERGONHADO!
PERDOAI OS MEUS PECADOS QUE SÃO TANTOS,
POIS EM VÓS EU COLOQUEI MINHA ESPERANÇA.

2. NÃO SE ENVERGONHA QUEM EM VÓS PÕE A ESPERANÇA,
MAS SIM QUEM NEGA POR UM NADA A SUA FÉ.
MOSTRAI-ME, Ó SENHOR, VOSSOS CAMINHOS.
FAZEI-ME CONHECER A VOSSA ESTRADA!

3. VOSSA VERDADE ME ORIENTE E ME CONDUZA,
PORQUE SOIS O DEUS DA MINHA SALVAÇÃO.
RECORDAI, SENHOR MEU DEUS, VOSSA TERNURA
E A VOSSA COMPAIXÃO QUE SÃO ETERNAS!

4. NÃO RECORDEIS OS MEUS PECADOS QUANDO JOVEM
NEM VOS LEMBREIS DE MINHAS FALTAS E DELITOS!
DE MIM LEMBRAI-VOS, PORQUE SOIS MISERICÓRDIA
E SOIS BONDADE SEM LIMITES, Ó SENHOR!

5. O SENHOR É PIEDADE E RETIDÃO
E RECONDUZ AO BOM CAMINHO OS PECADORES.
ELE DIRIGE OS HUMILDES NA JUSTIÇA
E AOS POBRES ELE ENSINA O SEU CAMINHO.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice. Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO

117. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. 
Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Pres: Ó Deus, que a comunhão nesta Eucaristia renove a nossa vida para que, participando da paixão de Cristo neste mistério, e anunciando a sua morte, sejamos herdeiros da sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

141. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.


BÊNÇÃO FINAL
TEMPO COMUM I


142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco!
O povo responde:
Ass: E com o teu espírito.

O sacerdote ou um Diácono, diz:
Pres. ou Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.
 
Em seguida, o sacerdote, com as mãos estendidas sobre o povo, diz a oração:
Pres: Estendei, Senhor, sobre os vossos fiéis a vossa mão protetora, para que vos busquem de todo o coração e mereçam conseguir o que vos pedem. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
 
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo.
Ass: Amém.
 
143. Despedindo o povo, o diácono, ou o próprio sacerdote diz unindo as mãos:
Pres. ou Diác: Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe!
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.


CANTO FINAL

DESDE O NASCER AO PÔR-DO-SOL
SEJA LOUVADO O NOME DO SENHOR
DESDE O NASCER AO PÔR-DO-SOL
SEJA LOUVADO O NOME DO SENHOR JESUS


PROCLAMAI A TODOS OS POVOS
A SALVAÇÃO QUE ELE NOS TROUXE
RENDEI-LHE HINOS DE GLÓRIA E LOUVOR
A JESUS SALVADOR

DESDE O NASCER AO PÔR-DO-SOL
SEJA LOUVADO O NOME DO SENHOR
DESDE O NASCER AO PÔR-DO-SOL
SEJA LOUVADO O NOME DO SENHOR JESUS