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Instrução Litúrgica: Mysterii Paschalis | Diretório para as Celebrações da Semana Santa

 


DOM MARCUS ANTONIUS CARD. DI VEGESELA
POR MERCÊ DE DEUS E DA SÉ APOSTÓLICA
CAMERLENGO DA CÂMARA APOSTÓLICA
CARDEAL BISPO DE FRASCATI
PREFEITO DA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO
DIVINO E DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS 

INSTRUÇÃO LITÚRGICA: 
MYSTERII PASCHALIS

A vós, irmãos e irmãs, graça e paz da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

1. O MISTÉRIO PASCAL de Cristo constitui o cerne do cristianismo pois, como exorta São Paulo: "se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria nossa fé" (cf. 1Cor 15,14). No "Dies Domini" de nossa Páscoa semanal a Igreja continua a reviver e atualizar sublime mistério de amor-doação de Cristo pela humanidade. Além disto, cada Eucaristia é a vivência do sacrifício pascal de Cristo.

2. No ápice do tempo litúrgico, na Semana Santa, recordamos de modo especialíssimo os mistérios da Paixão e a Ressurreição de Cristo. Esta recordação não é o simples ato de lembrar-se do passado, de um evento acontecido, mas um recordar que, ao nos transportar para o passado, nos leva a experimentar todos aqueles momentos junto com Jesus e com toda comunidade. Nos unimos ao sacrifício de Cristo, e desse modo, também ao sacrifício dos irmãos.

3. O paralelo feito por Jesus entre a Páscoa judaica e o novo sentido que ele dá à esta com sua entrega, conduz a história da salvação à perfeição e nos introduz na plenitude da graça que Deus Pai nos envia.

4. Para melhor celebração de tão grande mistérios em nossa realidade virtual, dada a dificuldade de tantos em conciliar esta com a realidade neste período de intensos trabalhos na vida da comunidade, esta congregação em nome de Sua Santidade o Papa Lúcio alterou o calendário da Páscoa para o ano de 2023 de modo a que todos possam celebrar com dedicação e fé o ápice da nossa vida litúrgica.

5. Assim sendo, celebre-se no orbe habbliveano a Semana Santa no ano de 2023 nos dias 09 à 16 de abril, segundo consta no Decreto de alteração no Calendário da Páscoa do Senhor 2023, datado de 12 de março do corrente ano. Seguem-se aqui as instruções litúrgicas para que possamos vivenciar com piedade e verdadeiro espírito de fé a entrega do Senhor por nós.

Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

6. No Domingo de Ramos, da Paixão do Senhor, a Igreja entra no mistério do seu Senhor crucificado, sepulto e ressuscitado, o qual, ao entrar em Jerusalém, preanunciou a sua majestade. Os cristãos levam ramos em sinal do régio triunfo, que, sucumbindo na cruz, Cristo alcançou. De acordo com a palavra do Apóstolo: “Se com ele padecemos, com ele também seremos glorificados” (cf. Rm 8,17).  Deve-se, na celebração e catequese deste dia, salientar o duplo aspecto do mistério pascal.

7. A celebração pode ser realizada em qualquer horário deste dia, inclusive desde a I Vésperas do Sábado que o antecede, seguindo uma das fórmulas descritas no missal romano: procissão, entrada solene ou entrada simples.

8. A procissão inicia-se numa igreja menor ou noutro local apropriado fora da Igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis tenham nas mãos os ramos que serão abençoados. Observe-se que a procissão faz parte do rito da Missa, de modo que a missa se inicia com ela.

9. Onde não se possa realizar a procissão fora da Igreja, a entrada do Senhor será celebrada dentro da Igreja, pela entrada solene, antes da Missa principal, seguindo o mesmo esquema da primeira fórmula.

10. Onde se fizer a entrada simples, não se lê o evangelho da entrada em Jerusalém e se diz o Ato Penitencial.

11. É salutar preparar o templo para a celebração, colocando ramos no altar para que se possa relembrar a entrada gloriosa de Jesus e dispor a preparação de um púlpito para a primeira proclamação do evangelho, seja na rua ou na porta da Igreja. Neste primeiro evangelho (entrada de Jesus em Jerusalém) pode-se usar velas e incenso. 

12. Para o segundo evangelho (Paixão), na ausência de ministros ordenados pode-se escolher, se oportuno, pessoas para ajudarem na proclamação do Evangelho.  No evangelho da paixão não se faz o uso de velas nem de incenso. Depois de anunciada a morte do Senhor, todos se ajoelham, e faz-se uma breve pausa. No fim, diz-se: Palavra da salvação, mas não se beija o livro. A cor litúrgica é vermelha. Em nossa realidade, se for conveniente, pode-se omitir as leituras e ler apenas o Evangelho da Paixão, a juízo do celebrante.

Segunda, Terça e Quarta-feira Santas

11. O conteúdo bíblico-litúrgico destes dias está orientado para a preparação imediata do Tríduo Pascal. Nesses três dias, Jesus e Seus discípulos estavam preparando-se para celebrar a Páscoa, festa principal dos judeus. Porém, o Senhor sabia muito bem que eram os últimos dias de Sua vida. A Páscoa Judaica iria se converter na Páscoa de Jesus, sua passagem da morte para a vida. Então, estes dias recebem o qualificativo de “santos”, porque a Misericórdia de Deus se manifesta de uma maneira muito especial.

12. A Tradição e piedade popular enriqueceram estes primeiros dias da Semana Santa, fazendo memória  da prisão de Jesus, o Encontro d’Ele com Sua Mãe e as dores d’Ela.

13. É momento propício para procissões, vias-sacras, terços e outras práticas da piedade popular cristã. A cor litúrgica é roxa.

Missa Crismal

14. Esta missa, que o Bispo concelebra com o seu presbitério e dentro da qual consagra o santo crisma e benze os outros óleos, é como que a manifestação da comunhão dos presbíteros com o seu Bispo. Com o santo crisma consagrado pelo Bispo, são ungidos os recém-batizados e são marcados com o sinal da cruz os que vão ser confirmados, são ungidas as mãos dos presbíteros e a cabeça dos Bispos, bem como a igreja e os altares na sua dedicação. Com o óleo dos catecúmenos, estes preparam-se e dispõem-se para o Batismo. Por fim, com o óleo dos enfermos, estes recebem alívio na doença.

15. Para esta Missa se congregam e nela concelebram os presbíteros, uma vez que, na confecção do crisma, são testemunhas e cooperadores do seu Bispo, de cujo múnus sagrado participam, na edificação, santificação e condução do povo de Deus. E deste modo se manifesta claramente a unidade do sacerdócio e do sacrifício de Cristo continuado na Igreja. Para que se exprima o melhor possível esta unidade do presbitério, procure o Bispo que estejam presentes presbíteros concelebrantes vindos das diversas regiões da diocese.

16. Seja preferencialmente a Missa Crismal presidida na Quinta-feira Santa, pela manhã. Se for difícil reunir o clero e o povo neste dia com o bispo, pode-se antecipar a bênção, sempre, porém nas proximidades da Páscoa e com Missa própria.

17. Somente poderá ser realizada apenas uma missa do Crisma por Arqui(diocese). Ela não é celebrada nas dioceses titulares.

18. Na homilia, o Bispo exorta os seus presbíteros a serem fiéis aos seus cargos e convida-os a renovarem publicamente as promessas sacerdotais.

19. Nesta missa, independente de ser celebrada na Quinta-Feira Santa ou antes, usa-se a cor litúrgica branca, entoa-se o glória e ornamenta-se o altar com flores.

Início do Sagrado Tríduo Pascal
Quinta-feira Santa, Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio

Missa Vespertina da Ceia do Senhor

20. Nesta Missa, a Igreja dá início ao sagrado Tríduo pascal e propõe-se comemorar aquela última ceia na qual o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tendo amado até ao fim os seus que estavam no mundo, ofereceu a Deus Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies ao pão e do vinho, e os entregou aos Apóstolos para que os tomassem, e lhes mandou, a eles e aos seus sucessores no sacerdócio, que os oferecessem também.

21. Faz-se, portanto, memória: da instituição da Eucaristia, memorial da Páscoa do Senhor, na qual se perpetua no meio de nós, através dos sinais sacramentais, o sacrifício da nova Lei; da instituição do sacerdócio, pelo qual se perpetua no mundo a missão e o sacrifício de Cristo; e também da caridade com que o Senhor nos amou até à morte.

22. Esta celebração deve ser preferencialmente celebrada pelo fim da tarde e início da noite. Se não for possível, celebre-se noutro horário do dia, mas de modo que termine antes das 00h

23. Segundo prática em nossa realidade virtual, permite-se celebrar esta missa desde as 21h da Quarta-feira Santa, onde não for possível na Quinta-feira.

24.  Segundo antiga tradição da Igreja, proíbe-se neste dia qualquer Missa sem povo (na realidade habbliveana, deve haver ao menos um concelebrante ou assistente).

25. Para essa missa observe-se que o sacrário deve ter sido esvaziado e sua luz apagada antes da missa. Se, de algum modo, for possível demonstrar o vazio do sacrário, seja feito. Do mesmo modo, prepare-se antes da missa e fora do presbitério ou, se possível, da igreja  mas ligado a ela o altar da reposição: um lugar, ornamentado, onde ficará a reserva Eucarística numa urna ou sacrário, para a adoração dos fiéis. Para a transladação do Santíssimo não se retira a casula e nem se usa ostensório. Se coloca o véu umeral sobre a casula e se leva o Senhor envolto pelo véu umeral na âmbula.

26. O rito de lava-pés é opcional. Caso seja realizado, deve-se convocar e preparar com antecedência os que dele participarão. Nesta missa recomenda-se o uso de incenso. A cor litúrgica é branca, entoa-se o glória e ornamenta-se a igreja com flores.

27. No Hino de Louvor tocam-se os sinos e campainhas. Depois disso eles ficarão silenciados (retirados, se possível), até serem tocadas no Glória da Vigília Pascal.

28. Ao fim da missa retire-se da igreja todas as flores, velas, toalhas, enfim, todo e qualquer tipo de ornamento que não faça parte da estrutura. Se as imagens não foram veladas, vele-se ao menos a cruz, ou retire-a, se for possível.

29. Exortem-se os fiéis a que façam adoração diante do Santíssimo Sacramento, durante a noite, conforme as circunstâncias e os lugares o permitirem. A partir da meia-noite, porém, esta adoração deve ser feita sem solenidade.

Sexta-feira da Paixão do Senhor

30. Neste dia, em que “Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado”, torna-se clara realidade o que desde há muito havia sido prenunciado em figura e mistério: a ovelha verdadeira substitui a ovelha figurativa, e mediante um único sacrifício realiza-se plenamente o que a variedade das antigas vítimas significava. A Igreja, com a meditação da paixão do seu Senhor e Esposo e adorando a cruz, comemora o seu nascimento do lado de Cristo que repousa na cruz, e intercede pela salvação do mundo todo.

31. A celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo deve somente e unicamente ser celebrada na Sexta-Feira Santa, mas em nossa realidade, ao longo de todo o dia.

32. Neste dia, segundo antiquíssima tradição, a Igreja não celebra os sacramentos.

33. Respeite-se religiosa e fielmente a estrutura da celebração da Paixão do Senhor (Liturgia da Palavra, Adoração da Cruz e Sagrada Comunhão). A ninguém é lícito introduzir lhe mudanças de próprio arbítrio.

34. O altar esteja totalmente despojado: sem cruz, castiçais ou toalha.

35. O sacerdote e o diácono, de paramentos vermelhos como para a Missa, isso é, o sacerdote de casula e o diácono de dalmática. Os paramentos sejam simples. 

36. Não usa-se capa de asperge, nem paramentos pretos para a ação litúrgica. Estes, contudo, podem ser usados em outras para-liturgias segundo os costumes locais. 

37. Na ação litúrgica os bispos lembrem-se que:  
  • Não se usa dalmática sob a casula; 
  • Não se usa anel; 
  • A Mitra deve ser completamente branca (a do papa com detalhes dourados);
  • Não se usa báculo ou férula;
  • Se for arcebispo ou gozar do uso do pálio, não usa-o.
 
38. O principal desta celebração é a leitura da Palavra de Deus, pois o povo se reúne para acompanhar o mistério da Morte de seu Divino Mestre. Por isso, não se corte ou retire leituras das Escrituras, integra ou parcialmente.

Sábado Santo

39. O Sábado Santo, ou Grande Sábado, foi justamente definido por alguém como "o mais longo dos dias", um tempo de reflexão, que pode ampliar-se na vida de cada um. Não há celebrações, é um dia "alitúrgico", não nos aproximamos da Eucaristia, mas espera-se em silêncio, para reviver a consternação dos apóstolos após a morte de Jesus. 

40. Neste dia, segundo antiquíssima tradição, a Igreja não celebra os sacramentos, pois Jesus desce à mansão dos mortos, nas profundezas do reino da morte, para salvar o homem e levá-lo consigo para o céu, onde  nos precede e onde nos espera de braços abertos. Lá, encontra Adão, o primeiro homem que aqui simboliza toda a humanidade, o sacode, o desperta e lhe dá o anúncio da salvação do qual ninguém está excluído, colocando de fato uma ponte entre o sepulcro e o Reino de Deus. Jesus carrega a arma infalível da Cruz, porque "com a morte vence a morte".


Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor

Solene Vigília Pascal

41. Mesmo iniciando na noite de sábado, a Vigília Pascal é considerada parte da liturgia da Páscoa da Ressurreição. 

42. Segundo antiquíssima tradição, esta noite deve ser comemorada em honra do Senhor, e a Vigília que nela se celebra, em memória da noite santa em que Cristo ressuscitou, deve considerar-se “a mãe de todas as santas Vigílias” pois, nela, a Igreja mantém-se de vigia à espera da Ressurreição do Senhor, e celebra-a com os sacramentos da Iniciação cristã.

43. Assim os fiéis, segundo a advertência do Evangelho (Lc 12,35ss), tendo nas mãos lâmpadas acesas, sejam como os que esperam o Senhor, para que ao voltar os encontre vigilantes e os faça sentar à sua mesa. Mesmo celebrada antes da meia-noite, a Missa da vigília é a verdadeira Missa do domingo da Páscoa.

44. A vigília pascal obrigatoriamente deve ser celebrada durante à noite do sábado santo e somente após às 16h, horário das vésperas e início da noite. Estimule-se, porém, celebrações da Vigília Pascal depois do sol já ter se posto, como, de fato, cabe à essência da mesma. De qualquer modo, ela é celebrada na Noite Santa.

45.  Onde não for possível celebrar a Vigília Pascal, proceda-se em uma das noites da Oitava Pascal a celebração da Luz e a Missa própria do dia da Oitava, para que se possa ter o Círio Pascal. Onde o Círio Pascal não foi abençoado, ele não seja disposto na igreja.

46. A cor litúrgica é branca.

47. Preparem-se velas para todos os que participam da vigília.

48. Prepare-se, para essa missa, o círio pascal e seu suporte, a fogueira, as flores e a pia batismal, além de todo o restante para uma solenidade.

49. Na medida em que for possível, prepare-se fora da igreja, em lugar conveniente, o braseiro para a bênção do fogo novo, cuja chama deve ser tal que dissipe as trevas e ilumine a noite.

50. A procissão com que o povo entra na igreja deve ser iluminada unicamente pela luz do círio pascal. Assim como os filhos de Israel eram guiados de noite pela coluna de fogo, assim também os cristãos, por sua vez, seguem a Cristo ressuscitado.

51. A luz do círio pascal passará, gradualmente, às velas que os fiéis têm em suas mãos, permanecendo ainda apagadas as lâmpadas elétricas.

52. No final das leituras do Antigo Testamento canta-se o Glória a Deus, tocam-se os sinos segundo os usos locais, pronuncia-se a oração e passa-se às leituras do Novo Testamento. Lê-se a exortação do apóstolo sobre o Batismo, entendido como inserção no mistério pascal de Cristo.

53. Depois, todos se levantam: o sacerdote entoa por três vezes o Aleluia, elevando gradualmente a voz, e o povo repete-o. Por fim, com o Evangelho é anunciada a ressurreição do Senhor, como ápice de toda a liturgia da Palavra. Não se deve omitir a homilia, ainda que seja breve.

54. A terceira parte da vigília é constituída pela liturgia batismal. A Páscoa de Cristo e nossa é agora celebrada no sacramento. Onde não haja a cerimônia do Batismo nem se for benzer a água batismal, a memória do Batismo é feita na bênção da água que depois servirá para aspergir o povo.

55. Em seguida tem lugar a renovação das promessas batismais, introduzida com uma palavra do celebrante. Os fiéis, de pé e com as velas acesas na mão, respondem às interrogações. Depois eles são aspergidos com a água: desse modo, gestos e palavras recordam-lhes o Batismo recebido. 

56. A celebração da Eucaristia forma a quarta parte da vigília e o seu ápice, sendo de modo pleno o sacramento da Páscoa, ou seja, memorial do sacrifício da cruz e presença de Cristo ressuscitado, consumação da iniciação cristã e antegozo da Páscoa eterna.

Missa do Dia

57. “Este é o dia que o Senhor fez para nós; alegremo-nos e Nele exultemos!” (Sl 117)  A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.

58. A cor litúrgica deste dia é branca.

59. Onde foi celebrada a Vigília Pascal e houve benção da água, esta é usada para aspersão no Ato Penitencial deste dia. Se não houve a benção da água na Vigília Pascal, procede-se o rito de benção da água no momento do Ato Penitencial.

60. Após a Segunda Leitura, antes da aclamação ao Evangelho, entoa-se a Sequência de Páscoa.

61. Quando reza-se a Oração Eucarística I, usa-se o ''Infra actionem''" próprio.

62. Conserve-se o Círio Pascal em lugar de destaque, preferencialmente junto ao ambão da Palavra. este permanece aí durante todo tempo pascal.

63. Onde for costume, mantenha-se a tradição de celebrar, no dia de Páscoa, as Vésperas batismais e, enquanto se cantam os salmos, vai-se em procissão ao batistério.

64. Na Missa e na Liturgia das Horas, à despedida, acrescenta-se duplo aleluia ao Vamos em paz, com a resposta: Demos graças a Deus, aleluia, aleluia. 


Que todos possam vivenciar as celebrações deste período com o coração aberto e espírito de conversão para que, lavados em Cristo, possamos com Ele participar da eterna alegria. Uma Feliz e Santa Páscoa a todos!

Dado e passado em Roma, no gabinete da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, no dia 25 de abril de 2023, Solenidade da Anunciação do Senhor, Ano Mariano.


+ Marcus Antonius Card. Di Vegesela
Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos