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Homilia de Sua Santidade, o Papa Pio | 19/07/2022

PIVS EPISCOPVS

SERVVS SERVORVM DEI

Homilia proferida por Sua Santidade, o Papa Pio aos 19 de Julho do Ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2022, por ocasião da Solenidade de sua Coroação Papal e Entronização Pontifícia, na Sacrossanta Basílica de São Pedro, em Roma.

Meus irmãos e irmãs, aqui presentes, boa noite. De modo especial saúdo Sua Santidade, o Papa Emérito Maximiliano, meu antecessor e pai espiritual. Dom Frei Iago Cardeal Alves, representando aqui Sua Santidade, o Papa Bento, a quem agradeço a presença e o carinho, e Dom Thiago Cardeal Montini, representando aqui Sua Santidade, o Papa João Paulo, a quem também agradeço a presença e o carinho.

Saúdo aos irmãos dos apostolados da ICAR Habbo e da SICAR, no Habblet. A presença de cada um é de suma importância para que comunguemos com alegria da fraternidade que é a vivência Católica Apostólica Romana. Somos UM! Somos parte de um mesmo povo, uma mesma fé, uma mesma missão. 

Quero saudar meus irmãos cardeais na figura de Dom Gregório Magnus, o Cardeal Decano. Saúdo meus irmãos do Sacro Colégio Episcopal, meus irmãos presbíteros e toda a Santa Igreja aqui presente nesta solenidade.

Amados irmãos em Cristo. Dando oficialmente início a este pontificado eu quero citar a voz do salmista, na liturgia de hoje que diz: "O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma." O Pai que nos guia, o Deus de Abraão, de Jacó, de Salomão e Davi, o Deus dos Apóstolos que entregou seu Filho Unigênito para a remissão de nossos pecados, Ele é nosso guia Ele é o pastor que nos conduz, ele é a razão de estarmos aqui e, portanto de sermos nele UM. Pois assim rogamos a Deus na celebração da Santa Eucaristia: "Fazei de nós um só corpo e um só espírito". Que possamos nós ser esse corpo, unidos através da Santa Igreja, UM. 

Meu pontificado será breve, pois tenho apenas um objetivo, a união. Aqueles que me conhecem sabem o quanto eu sempre preguei a fraternidade. Lembremos, meus irmãos e irmãs, da segunda leitura de hoje, onde foi dito: "Sede pastores do rebanho de Deus, confiado a vós; cuidai dele, não por coação, mas de coração generoso; não por torpe ganância, mas livremente; não como dominadores daqueles que vos foram confiados, mas antes, como modelos do rebanho."

Ao aceitar nossa missão clerical de evangelização e pastoreio do rebanho de Cristo o fizemos por coração generoso, não? O fizemos por amor, não? O fizemos por Cristo. Por Ele, com Ele e por Ele!  "...não por torpe ganância..." Deixemos nossas diferenças de lado pela manutenção de nossa Fé. Assim como escrevi em minha carta aberta, logo após minha eleição

Estou disposto e aberto a uma mútua colaboração. Estou de braços abertos. Contem comigo, independente do apostolado que pertençam, contem comigo. Espero realmente poder colaborar com nossos apostolados virtuais. Espero, junto a meus irmãos Pontífices atuantes no Habbo e no Habblet, trabalharmos por um ambiente harmonioso, onde toda a vaidade, ego e  o que mais venham a corromper nossa fé, se dissipe.

Que as palavras que pregamos; o Santo Evangelho que recitamos; que a espiritualidade que neste mundo virtual simulamos não sejam apenas palavras vãs, mas sim alicerce de nossas vidas nesta realidade. Somos irmãos de Fé, de Espiritualidade e estamos, nestes três apostolados aqui presentes hoje, vivenciando uma mesma liturgia, celebrando um mesmo Evangelho. Que possamos nós honrar o que aqui celebramos, o ministério sacerdotal. Que possamos honrar a Cristo e viver a fé e a caridade.

Meu coração se enche de júbilo ao ver que representantes dos três apostolados  se fazem presentes no mesmo lugar, celebrando junto a Santa Eucaristia. Que possamos perpetuar o amor, a união e a fraternidade. E, quando falharmos, lembremo-nos da Oração de São Francisco.

Irmãos e Irmãs. Eu sou uma pessoa falha. Sou pecador. Mas através das minhas falhas, eu busco a reparação. Através dos meus pecados, eu busco a santidade. Apenas através do reconhecimento do erro podemos fazer melhor. Eu hoje quero iniciar oficialmente este pontificado pedindo perdão.

Perdão meus irmãos. Perdão se já os magoei, perdão se alguém já os magoou. Somos seres humanos;  e nesta nossa falha condição humana, nós magoamos uns aos outros e a nós mesmos. Perdoemo-nos, mas antes, perdoemos a nós mesmos. No sacramento da Confissão, Deus em sua infinita misericórdia nos perdoa se assim nos arrependemos e buscamos reparar nossos erros. E quando rezamos o Pai-Nosso, pedimos que sejamos perdoados, assim como nós perdoamos a quem nos ofende. E, como na oração de São Francisco: "É perdoando que se é perdoado". Não há união sem perdão. Não há fraternidade sem perdão. Na liturgia Eucarística recordamos que Cristo disse a seus Apóstolos: "...Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz...". E pedimos, rogamos a ele, em seguida: "Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja;". E então finalizamos esta oração com a frase: "dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.". Nós pedimos a paz e a unidade. Nós pedimos que Cristo olhe, não nossas falhas mas a Fé que celebramos em seu nome. E estamos aqui hoje, celebrando esta Fé. Em paz e unidade. Assim rezamos, assim pedimos, e assim construímos. Não há Fé sem obras. Ora et Labora!

A Fé é nosso alicerce, e a partir dela construímos! A partir da Fé movemos montanhas! E pela Fé nos unimos em oração. Amados irmãos e irmãs. Que possamos cada um de nós ser parte desta unidade e em Cristo sermos UM. Esquecermos nossas diferenças para que juntos possamos vivenciar o que tanto pregamos em nome de Nosso Senhor e Salvador.

Por fim, quero agradecer a cada um de vós aqui presente. Obrigado meus caríssimos. Espero que este seja o início de algo que se perpetue uma comum união entre nossos apostolados. Uma partilha de amor e carinho. E, neste espírito de Fé e Fraternidade é que, unidos, louvamos Cristo, Nosso Senhor.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


S.S. PIVS, PP.