LIVRETO CELEBRATIVO
LIVRARIA EDITORA VATICANA
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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ®
CIDADE ESTADO DO VATICANO
ORDENAÇÃO PRESBITERAL DO DIÁCONO
CARLOS ORLEANS
PRESIDIDA POR SUA EMINÊNCIA REVERENDÍSSIMA
DOM GABRIEL CARD. GIOVANELLI
Igreja Matriz Nossa Senhora de Fátima - SP
24. 02. 2022 | 21 horas
1. Antes do início da celebração, o que será ordenado, o presidente da celebração, bem como os cerimoniarios, devem analisar cada parte da celebração, seguindo as rubricas de maneira diligente e minuciosa.
2. A celebração da Ordenação Presbiteral só se inicie com a permissão da Congregação para a Educação Católica e do Seminário da Província Eclesiástica.
3. A Ordenação se faça com a máxima participação dos fiéis, num domingo ou dia de festa, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluam-se, porém, o Tríduo Pascal, a Quarta-feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração dos Fiéis Defuntos.
RITOS INICIAIS
Chegando ao altar, feita a devida reverência, todos procuram os seus lugares. Neste meio tempo, canta-se a Antífona da entrada com seu salmo ou outro canto apropriado.
CANTO INICIAL
REUNIDOS EM TORNO DOS NOSSOS PASTORES
NÓS IREMOS A TI!
PROFESSANDO TODOS UMA SÓ FÉ
NÓS IREMOS A TI!
ARMADOS COM A FORÇA QUE VEM DO SENHOR
NÓS IREMOS A TI!
SOLO: SOB O IMPULSO DO ESPÍRITO SANTO
NÓS IREMOS A TI!
IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR
GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA, Ó CIDADE DOS CRISTÃOS
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!
COM OS ROMEIROS DE NOSSA SENHORA
NÓS IREMOS A TI!
COM OS NOSSOS IRMÃOS SOFREDORES
NÓS IREMOS A TI!
COM OS PADRES QUE SOBEM AO ALTAR
NÓS IREMOS A TI!
COM OS PADRES QUE PARTEM EM MISSÃO
NÓS IREMOS A TI!
Refrão
DE NOSSAS FAZENDAS E NOSSAS CIDADES
NÓS IREMOS A TI!
DE NOSSAS MONTANHAS E NOSSAS BAIXADAS
NÓS IREMOS A TI!
DE NOSSAS CABANAS E POBRES FAVELAS
NÓS IREMOS A TI!
DE NOSSAS ESCOLAS E NOSSOS TRABALHOS
NÓS IREMOS A TI!
Refrão
COM NOSSOS ANSEIOS E NOSSOS DESEJOS
NÓS IREMOS A TI!
COM NOSSAS ANGÚSTIAS E NOSSAS ALEGRIAS
NÓS IREMOS A TI!
COM NOSSA FRAQUEZA E NOSSA BONDADE
NÓS IREMOS A TI!
COM NOSSA RIQUEZA E NOSSA CARÊNCIA
NÓS IREMOS A TI!
Refrão
CURVADOS AO PESO DO NOSSO TRABALHO
NÓS IREMOS A TI!
CURVADOS AO PESO DE NOSSO PECADO
NÓS IREMOS A TI!
CONFIANTES POR SERMOS OS FILHOS DE DEUS
NÓS IREMOS A TI!
CONFIANTES POR SERMOS OS MEMBROS DE CRISTO
NÓS IREMOS A TI!
Refrão
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda a todos:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
ATO PENITENCIAL
Pres: Irmãos e irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
CANTO PENITENCIAL
COMO A OVELHA PERDIDA, PELO PECADO FERIDA
EU TE SUPLICO PERDÃO, Ó BOM PASTOR
KYRIE ELEISON, KYRIE ELEISON, KYRIE ELEISON
COMO O LADRÃO PERDOADO, ENCONTRO O PARAÍSO AO TEU LADO
LEMBRA-TE DE MIM, PECADOR POR TUA CRUZ
CHRISTE ELEISON, CHRISTE ELEISON, CHRISTE ELEISON
COMO A PECADORA CAÍDA, DERRAMO AOS TEUS PÉS MINHA VIDA
VÊ AS LAGRIMAS DO MEU CORAÇÃO E SALVA-ME!
KYRIE ELEISON, KYRIE ELEISON, KYRIE ELEISON
Ou, para recitação:
Pres: Senhor, que sois o caminho que leva ao Pai.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Pres: Cristo, que sois a verdade que ilumina os povos.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Pres: Senhor, que sois a verdade que renova o mundo.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.
5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!
ORAÇÃO DA COLETA
Pres: Oremos...
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração conforme abaixo em Oração da Coleta:
Senhor, nosso Deus, que para governar o vosso povo vos servis do ministério dos sacerdotes, concedei a este Diácono da vossa Igreja, que vos dignastes escolher hoje para o múnus do Presbiterado, a graça de perseverar no vosso serviço e, por seu ministério e sua vida, promover, em Cristo, a vossa glória.
O presidente da celebração une as mãos e diz:
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ao terminar, o povo aclama:Ass: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
12. O leitor, do ambão, prossegue com as leituras que já foram escolhidas pelo celebrante.
PRIMEIRA LEITURA
7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
L: Leitura da Profecia de Isaías.
Ai de mim, gritava eu. Estou perdido porque sou um homem de lábios impuros, e habito com um povo também de lábios impuros e, entretanto, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos! Porém, um dos serafins voou em minha direção; trazia na mão uma brasa viva, que tinha tomado do altar com uma tenaz. Aplicou-a na minha boca e disse: Tendo esta brasa tocado teus lábios, teu pecado foi tirado, e tua falta, apagada. Ouvi então a voz do Senhor que dizia: Quem enviarei eu? E quem irá por nós? Eis-me aqui, disse eu, enviai-me.
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
109 (110)
S: Desde Sião o Senhor fará, fará crescer o poder do teu cetro, por toda a terra tu reinarás, tu vencerás os teus inimigos. R.
SEGUNDA LEITURA
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ELEIÇÃO DOS CANDIDATOS
109 (110)
8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
S: Tu és sacerdote pra sempre, segundo a ordem de Melquisedec.
R: Tu és sacerdote pra sempre, segundo a ordem de Melquisedec.
S: Disse o Senhor ao meu Senhor: Vem assentar-te à minha direita, pois eu farei de teus inimigos o escabelo de teus pés. R.
S: Desde Sião o Senhor fará, fará crescer o poder do teu cetro, por toda a terra tu reinarás, tu vencerás os teus inimigos. R.
S: Príncipe és desde o teu nascimento; todas as honras pertencem a Ti. Eu te gerei antes da aurora. O Senhor jurou e não desmentirá. R.
S: À tua direita está o Senhor. Ele, em sua ira, esmagará os reis. Em seu caminho beberá da torrente, e por isso levantará a fronte. R.
9. Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.
L: Leitura da Carta de São Paulo aos Hebreus.
Caríssimos: O ponto essencial do que acabamos de dizer é este: temos um Sumo Sacerdote, que está sentado à direita do trono da Majestade divina nos céus, Ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, erigido pelo Senhor, e não por homens. Todo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios. Portanto, é necessário que ele tenha algo para oferecer. Por conseguinte, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, porque já existem aqui sacerdotes que têm a missão, de oferecer os dons prescritos pela lei. O culto que estes celebram é, aliás, apenas a imagem, sombra das realidades celestiais, como foi revelado a Moisés quando estava para construir o tabernáculo: Olha, foi-lhe dito, faze todas as coisas conforme o modelo que te foi mostrado no monte. Ao nosso Sumo Sacerdote, entretanto, compete ministério tanto mais excelente quanto ele é mediador de uma aliança mais perfeita, selada por melhores promessas. Porque, se a primeira tivesse sido sem defeito, certamente não haveria lugar para outra.
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.
10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
FELIZES OS QUE SÃO PERSEGUIDOS
POR CAUSA DA JUSTIÇA DO SENHOR,
PORQUE O REINO DOS CÉUS HÁ DE SER DELES!
11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele tempo. Jesus, chamou dois dos dez e lhes disse: Sabeis que os chefes das nações as subjugam, e que os grandes as governam com autoridade. Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo. E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo. Assim como o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão.
13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.
14. Proclamado o Evangelho, tem início a Ordenação do Presbítero.
O bispo ordenante, se for o caso, aproxima-se da cadeira preparada para a Ordenação, e é feita a apresentação do candidato.
15. O Diácono ou Sacerdote responsável chama o Ordinando:
Diác ou Sac: Queira aproximar-se o que será ordenado Presbítero.
Diác ou Sac: Queira aproximar-se o que será ordenado Presbítero.
E logo o chama pelo nome. O Eleito responde:
Eleito: Presente!
16. Quando o candidato estiver diante do Bispo Ordenante, o Presbítero para isto designado, diz:
Sac: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de Presbítero este nosso irmão.
O O Bispo Ordenante interroga-o:
Pres: Podes dizer-me se ele é digno deste ministério?
O Presbítero responde:
Sac: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foi considerado digno.
O Bispo:
Pres: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador; escolhemos este nosso irmão para a Ordem do Presbiterado.
Todos dizem:
Ass: Graças a Deus.
HOMILIA
17. Então o Bispo Ordenante, estando todos sentados, faz a homilia, na qual fala ao povo de Deus e ao Eleito sobre o ministério dos Presbíteros, iniciando com base o texto das leituras na Liturgia da Palavra.
PROPÓSITO DOS ELEITOS
18. Após a homilia, o Eleito se levantam e permanecem de pé diante do Bispo Ordenante, que interroga com estas palavras:
Pres: Caro filho, antes de ingressardes na Ordem dos Presbíteros, deves manifestar perante o povo o propósito de aceitar este encargo.
Queres, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de Presbítero, como fiel colaborador da Ordem Episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?
O Eleito respondem:
Eleito: Quero.
O Bispo Ordenante:
Pres: Queres, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
O Eleito:
Eleito: Quero.
O Bispo Ordenante:
Pres: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo, sobretudo o Sacrifício eucarístico para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
O Eleito:
Eleito: Quero.
O Bispo Ordenante:
Pres: Queres implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a vós confiado, sendo fielmente assíduo ao dever da oração?
O Eleito:
Eleito: Quero.
O Bispo Ordenante:
Pres: Queres unir-te cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser com ele consagrado a Deus para a salvação da humanidade?
O Eleito:
Eleito: Quero, com a graça de Deus.
19. Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo Ordenante. O Bispo, se for o Ordinário do Eleito, interroga-o, dizendo:
Pres: Prometes respeito e obediência ao teu Bispo?
O Eleito:
Eleito: Prometo.
O Bispo Ordenante:
Pres: Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição.
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
20. Todos se levantam. O Bispo Ordenante, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:
Pres: Roguemos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre este seu servo, que ele escolheu para o cargo de Presbítero.
21. Os Eleitos se prostram e canta-se a ladainha, à qual todos respondem; nos domingos e no Tempo pascal, todos permanecem de pé; nos outros dias, de joelhos. Neste caso, o diácono diz:
Diác: Ajoelhemo-nos.
Inicia-se a Ladainha de Todos os Santos.
Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Santa Maria, mãe de Deus.
Ass: Rogai por nós.
São Miguel e Santos Anjos.
Ass: Rogai por nós.
São João Batista e São José.
Ass: Rogai por nós.
São Pedro e São Paulo.
Ass: Rogai por nós.
Santo André e São Tiago Menor.
Ass: Rogai por nós.
São João e São Tomé.
Ass: Rogai por nós.
São Tiago Maior e São Filipe.
Ass: Rogai por nós.
São Bartolomeu e São Mateus.
Ass: Rogai por nós.
São Simão e São Tadeu.
Ass: Rogai por nós.
São Matias e Santa Maria Madalena.
Ass: Rogai por nós.
Santo Estevão e Santo Inácio de Antioquia.
Ass: Rogai por nós.
São Lourenço e Santa Inês.
Ass: Rogai por nós.
Santa Perpétua e Santa Felicidade.
Ass: Rogai por nós.
São Gregório e Santo Atanásio.
Ass: Rogai por nós.
Santo Agostinho e São Bento.
Ass: Rogai por nós.
São Basílio e São Martinho.
Ass: Rogai por nós.
São Francisco e São Domingos.
Ass: Rogai por nós.
São Francisco Xavier e São João Maria Vianney.
Ass: Rogai por nós.
Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Ass: Rogai por nós.
Todos os Santos e Santas de Deus.
Ass: Rogai por nós.
Sede-nos Propício.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Pela Vossa encarnação, morte e ressurreição.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Pela efusão do Espírito Santo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Apesar de nossos pecados.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis abençoar santificar e consagrar estes Eleitos.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Jesus, Filho do Deus vivo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.
22. Terminada a ladainha, só o Bispo Ordenante se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres: Ouvi-nos, Senhor, nosso Deus, e derramai sobre este vosso servo a bênção do Espírito Santo e a força da graça sacerdotal, a fim de que acompanheis com a riqueza de vossos dons o que apresentamos à vossa solicitude para ser consagrado. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
Se for o caso, o Diácono diz:
Diác: Levantai-vos.
E todos se levantam.
ORAÇÃO DE SÚPLICA
35. Então aproximam-se os eleitos à Ordem do presbiterado. Todos se levantam. O Bispo depõe a mitra, e de pé, de mãos juntas, voltado para o povo, convida à oração.
Pres: Oremos, irmãos caríssimos, a Deus Pai todo-poderoso, para que conceda a abundância dos dons celestes a este seu servo que se dignou escolher para o ministério do presbiterado.
IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO
23. Estando o Eleito de joelhos, o Bispo Ordenante impõe as mãos sobre a cabeça de cada um.
Terminada a imposição das mãos feita pelo Bispos, todos os Presbíteros presentes, de estola, também impõem as mãos ao Eleito, em silêncio.
Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo Ordenante até o fim da Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar tudo facilmente.
24. Tendo diante de si o Eleito ajoelhado, o Bispo Ordenante, sem mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Pres: Assisti-nos, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, autor da dignidade humana e distribuidor de todas as graças, que dais crescimento e vigor a todos as coisas, e, para formar um povo sacerdotal, estabeleceis, em diversas ordens, os ministros de Jesus Cristo, vosso Filho, pela força do Espírito Santo. Já no Antigo Testamento, em sinais prefigurados, surgiram vários ofícios por vós instituídos, de modo que, tendo à frente Moisés e Aarão, para guiar e santificar o vosso povo, lhes destes colaboradores de menor ordem e dignidade. Assim, no deserto, comunicastes a setenta homens prudentes o espírito dado a Moisés que, com o auxílio deles, pôde mais facilmente governar o vosso povo. Do mesmo modo, derramastes copiosamente sobre os filhos de Aarão da plenitude concedida a seu pai, para que o serviço dos sacerdotes segundo a Lei fosse suficiente para os sacrifícios tabernáculo, que eram sombra dos bens futuros. Na plenitude dos tempos, Pai Santo, enviastes ao mundo o vosso Filho, Jesus, Apóstolo e Pontífice da nossa fé. Ele, pelo Espírito Santo, a vós se ofereceu na cruz, e fez os seus Apóstolos, santificados na verdade, participantes da sua missão; a lhes destes colaboradores para anunciar e consumar em todo o mundo a obra da salvação. Concedei, também, agora, à nossa fraqueza, Senhor; estes cooperadores, de que tanto necessitamos no exercício do sacerdócio apostólico. Nós vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí este vosso servo na dignidade de Presbítero; renovai em seu coração o Espírito de santidade; obtenha, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal, que de vós procede, e sua vida seja exemplo para todos. Sejam eles cooperadores zelosos de nossa Ordem episcopal para que as palavras do Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos e chegar até os confins da terra, com a graça do Espírito Santo. Sejam eles juntamente conosco fiéis dispensadores dos vossos mistérios, de modo que o vosso povo renasça pela água da regeneração, ganhe novas forças do vosso altar, os pecadores sejam reconciliados, e os enfermos se reanimem. Que eles estejam sempre unidos a nós, Senhor, para implorar a vossa misericórdia m favor do povo a eles confiado e em favor de todo o mundo. Assim todas as nações, reunidas em Cristo Jesus, haverão de converter-se em um só povo, para a consumação do vosso Reino.
O sacerdote une as mãos e diz:
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
UNÇÃO DAS MÃOS E ENTREGA DO PÃO E DO VINHO
25. Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo Ordenante recebe a mitra. O Ordenado se levanta. Os presbíteros presentes voltam aos seus lugares, exceto o padrinho de Ordenação que irá colocar a estola no Ordenado e revesti-lo com a casula, conforme o uso dos Presbíteros.
ÓLEO QUE CONSAGRA
ÓLEO QUE PERFUMA
CANTO
DESDE O VENTRE DA MINHA MÃE
JÁ ME CONHECIA
ANTES QUE EU NASCESSE
JESUS ME ESCOLHEU
HOJE A MINHA VIDA
É PARA O SEU LOUVOR
SIGO ANUNCIANDO O SEU ETERNO AMOR
AONDE MANDAR EU IREI
SEU AMOR EU NÃO POSSO OCULTAR
QUERO ANUNCIAR PARA O MUNDO OUVIR
QUE JESUS É O NOSSO SALVADOR
26. Em seguida, o Bispo Ordenante, de gremial branco, sendo o povo oportunamente informado sobre o significado do rito, unge com o óleo do santo Crisma a palma das mãos do Ordenando, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres: Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para a santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo sacrifício.
CANTO
ÓLEO QUE CONSAGRA
ÓLEO QUE PERFUMA
ÓLEO QUE ACENDE EM NÓS
O FOGO DO AMOR DE DEUS
O AMOR DE DEUS
ÓLEO DE ALEGRIA-A-A-A
O FOGO DO AMOR DE DEUS
O AMOR DE DEUS
ÓLEO DE ALEGRIA-A-A-A
Onde for costume, o Bispo cinge as mãos do Ordenado com um lenço que será desatado, em seguida, pela pessoa a quem o recém-ordenado deseja dar sua primeira bênção sacerdotal.
Depois da unção, o Bispo e o Ordenado lavam as mãos. Se assim o preferirem, o Ordenado poderá apenas enxugá-las.
29. A Missa prossegue, como de costume. A Profissão de fé se diz, de acordo com as rubricas; omitem-se as Preces Comunitárias.
30. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.
39. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas.
Pres: Ó Deus, que escolhestes sacerdotes para servirem o vosso altar e o vosso povo, concedei, por este Sacrifício, que o serviço deles sempre vos agrade e produza em vossa Igreja frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.
27. Em seguida, o Bispo Ordenante recebe do Diácono a patena e o cálice, que entrega ao Ordenado, de joelhos, diante de si, dizendo:
Pres: Recebe a oferenda do povo santo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando tua vida ao mistério da cruz do Senhor.
28. Por fim, o Bispo Ordenante acolhe o Ordenando para o abraço da paz, dizendo:
Pres: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.
Os Presbíteros presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.
CANTO I
NÃO DÁ MAIS PRA VOLTAR, NÃO TEM JEITO
NÃO DÁ MAIS PRA VOLTAR
O BARCO ESTÁ EM ALTO MAR
NÃO DÁ MAIS PRA VOLTAR
O BARCO ESTÁ EM ALTO MAR
NÃO DÁ MAIS PRA NEGAR
O MAR É DEUS E O BARCO SOU EU
E O VENTO FORTE QUE ME LEVA PRA FRENTE
É O AMOR DE DEUS
NÃO DÁ MAIS PRA NEGAR
O MAR É DEUS E O BARCO SOU EU
E O VENTO FORTE QUE ME LEVA PRA FRENTE
É O AMOR DE DEUS
NÃO DÁ NEM MAIS PRA VER
O PORTO QUE ERA SEGURO
EU SOU IMPULSIONADO
A DESBRAVAR UM NOVO MUNDO
NÃO DÁ MAIS PRA NEGAR
O MAR É DEUS E O BARCO SOU EU
E O VENTO FORTE QUE ME LEVA PRA FRENTE
É O AMOR DE DEUS
NÃO DÁ MAIS PRA NEGAR
O MAR É DEUS E O BARCO SOU EU
E O VENTO FORTE QUE ME LEVA PRA FRENTE
É O AMOR (DE DEUS)
NÃO DÁ NEM MAIS PRA VER
O PORTO QUE ERA SEGURO
EU SOU IMPULSIONADO
A DESBRAVAR UM NOVO MUNDO
PROFISSÃO DE FÉ
Pres: Professemos a nossa fé.
Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
30. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.
CANTO DO OFERTÓRIO
PÃO E VINHO TE APRESENTAMOS NESSE ALTAR
COMO SINAL QUE TU RECOLHES NOSSA OFERTA
TUDO O QUE SOMOS DEIXAMOS AQUI
PÃO E VINHO TE APRESENTAMOS NESSE ALTAR
COMO SINAL QUE TU RECOLHES NOSSA OFERTA
TUDO O QUE SOMOS DEIXAMOS AQUI
É UM MILAGRE QUE SE DÁ
O PÃO E O VINHO EM CORPO E SANGUE
VÃO SE TRANSFORMAR
NÃO HÁ LIMITES PARA O AMOR
VEM TRANSFORMAR TAMBÉM MINHA VIDA
OH SENHOR, É TEU ESSE MILAGRE DE AMOR
31. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.
32. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
33. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
34. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
35. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
36. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
37. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
38. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
39. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas.
Pres: Ó Deus, que escolhestes sacerdotes para servirem o vosso altar e o vosso povo, concedei, por este Sacrifício, que o serviço deles sempre vos agrade e produza em vossa Igreja frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
PREFÁCIO DA ORDEM
O sacerdócio de Cristo e o ministério sacerdotalComeçando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança. E estabelecestes que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, enriqueceu a Igreja com um sacerdócio real. E, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, estes renovam para nós o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa. Presidindo o povo na caridade, eles o alimentam com vossa palavra e o restauram com vossos sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação de todos, procuram assemelhar-se cada vez mais ao próprio Cristo, testemunhando, constantes, a fidelidade e o amor para convosco. Por essa razão, com os anjos do céu e com as mulheres e os homens da terra, unidos a todas as criaturas, proclamamos, jubilosos, a vossa glória, dizendo a uma só voz.
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
40. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!
41. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
42. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
43. Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.
44. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.
45. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
Padre Carlos Orleans: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, são José, seu esposo, os vossos apóstolos e mártires, de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
Ass: Fazei de nós um perfeita oferenda!
CC2: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo, o Papa Bento, o nosso bispo Karim, e seus auxiliares, presbíteros e diáconos, este vosso servo Carlos Orleans, que hoje foi ordenado Presbítero da Igreja, o clero e todo o povo que conquistastes.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
*Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.
CC2: Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
CC3: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
Une as mãos,
por Cristo, Senhor nosso.
Ass: A todos saciai com vossa glória!
CC3: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
46. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!
RITO DA COMUNHÃO
47. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
48. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
49. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
50. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
51. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, canta-se:
CANTO
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS. (3x)
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS. (3x)
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ. (3x)
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
52. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
53. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
54. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
55. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
56. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
57. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
CANTO COMUNHÃO
1- TU, TE ABEIRASTE DA PRAIA, NÃO BUSCASTE
NEM SÁBIOS NEM RICOS.
SOMENTE QUERES QUE EU TE SIGA.
SENHOR, TU ME OLHASTE NOS OLHOS,
A SORRIR, PRONUNCIASTE MEU NOME,
LÁ NA PRAIA, EU LARGUEI O MEU BARCO,
JUNTO A TI, BUSCAREI OUTRO MAR.
2- TU, SABES BEM QUE EM MEU BARCO,
EU NÃO TENHO NEM OURO E NEM ESPADAS,
SOMENTE REDES E O MEU TRABALHO.REF...
3- TU, MINHAS MÃOS SOLICITAS,
MEU CANSAÇO QUE A OUTROS DESCANSE,
AMOR QUE ALMEJAS, SEGUIR TE AMANDO
4- TU, PESCADOR DE OUTROS LAGOS,
ÂNSIA ETERNA DE ALMAS QUE ESPERAM,
BONDOSO AMIGO QUE ASSIM ME CHAMAS.
58. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
59. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO
60. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Pres: Ó Deus, que o vosso sacerdote e fiéis encontrem a vida nesta Eucaristia que oferecemos e recebemos, para que, unidos a vós por um amor eterno, possam vos servir dignamente. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.BÊNÇÃO FINAL
61. Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.
O Ordenante principal, de mãos estendidas sobre o Ordenado e o povo, diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono diz:
Diac: Inclinai-vos para receber a bênção.
O Bispo, de mãos estendidas sobre o Ordenado e o povo diz:
Pres: Deus, pastor e guia da Igreja, te guarde constantemente com sua graça para cumprirdes com fidelidade os deveres de presbíteros.
Ass: Amém.
Pres: Ele vos faça no mundo servo e testemunha da verdade e do amor de Deus, e ministro fiel da reconciliação.
Ass: Amém.
Pres: Ele te faça verdadeiro pastor que leve a seu povo o pão vivo e a palavra da vida, para que cresça na unidade do Corpo de Cristo.
Ass: Amém.
O Bispo Ordenante:
Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
Ass: Amém.
62. Depois, o diácono ou o próprio bispo diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.
63. Dada a bênção e despedido o povo pelo Diácono, faz-se a procissão para a sacristia, como de costume.
CANTO FINAL
UMA NOITE DE FADIGA, SOBRE O BARCO EM ALTO MAR
O CÉU COMEÇA A CLAREAR A TUA REDE ESTÁ VAZIA.
MAS A VOZ QUE TE CHAMA TE MOSTRARÁ UM OUTRO MAR,
E SOBRE MUITOS CORAÇÕES A TUA REDE LANÇARÁS.
DOA A TUA VIDA, COMO MARIA AOS PÉS DA CRUZ
E SERÁS SERVO DE CADA DOMEM,
SERVO POR AMOR:
SACERDOTE DA HUMANIDADE.
CAMINHAVAS NO SILÊNCIO, ESPERANDO ALÉM DA DOR,
QUE A SEMENTE QUE TU LANÇAVAS
NO BOM TERRENO GERMINASSE.
MAS, O CORAÇÃO EXULTA
PORQUE O CAMPO JÁ ESTÁ DOURADO:
O GRÃO MADURO PELO SOL, NO CELEIRO PODE ENTRAR.