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Livreto Celebrativo | Imposição dos Pálios Pastorais

 

LIVRETO CELEBRATIVO

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CIDADE ESTADO DO VATICANO



SOLENE EUCARISTIA
IMPOSIÇÃO DOS PÁLIOS PASTORAIS 

Arquibasílica Papal de São João de Latrão - 19.02.2022

14h | Roma



RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO INICIAL

TU ES PETRUS, ET SUPER HANC PETRAM,
AEDIFICABO ECCLESIAM MEAM.

TU ES PETRUS, ET SUPER HANC PETRAM,
AEDIFICABO ECCLESIAM MEAM.

ET PORTAE INFERI NON PRAEVALEBUNT ADVERSUS EAM,
ET TIBI DABO CLAVES REGNI CAELORUM.

TU ES PETRUS, ET SUPER HANC PETRAM,
AEDIFICABO ECCLESIAM MEAM.

QUODCUMQUE LIGAVERIS SUPER TERRAM, 
ERIT LIGATUM ET IN CAELIS,
ET TIBI DABO CLAVES REGNI CAELORUM.

TU ES PETRUS, ET SUPER HANC PETRAM,
AEDIFICABO ECCLESIAM MEAM.

TU ES PETRUS, ET SUPER HANC PETRAM,
AEDIFICABO ECCLESIAM MEAM.

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Antífona da entrada 
(Jo 6,13)

Quando vier o Espírito de verdade, diz o Senhor, ele vos ensinará toda a verdade.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e + do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o com uma das seguintes fórmulas:
Pres: O Senhor esteja convosco!
Ass: E com o teu espírito.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.


ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência, dizendo:
Pres: De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós, pecadores.

(Silêncio)

Pres: Senhor, que sois a plenitude da verdade e da graça, tende piedade de nós.
 Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, que vos tornastes pobre para nos enriquecer, tende piedade de nós.
Ass:  Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, que viestes para fazer de nós o vosso povo santo, tende piedade de nós.
Ass:  Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.


ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração a oração;
Ó Deus, que vedes o íntimo dos corações, conheceis todas as vontades, e penetrais todo segredo, purificai pelo Espírito Santo os nossos sentimentos, para que nosso amor seja perfeito e digno de vós nosso louvor. 
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.


PRIMEIRA LEITURA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

L: Leitura da Carta de São Tiago

Meus irmãos, não haja muitos que queiram ser mestres! Sabeis que nós, os mestres, estamos sujeitos a julgamento mais severo, pois todos nós tropeçamos em muitas coisas. Aquele que não peca no uso da língua é um homem perfeito, capaz de refrear também o corpo todo. Se pomos um freio na boca do cavalo para que nos obedeça, conseguimos dirigir o seu corpo todo. Reparai também nos navios: por maiores que sejam e impelidos por ventos impetuosos, são, entretanto, conduzidos por um pequeníssimo leme na direção que o timoneiro deseja. Assim também a língua, embora seja um membro pequeno, se gloria de grandes coisas. Comparai o tamanho da chama com o da floresta que ela incendeia! Ora, também a língua é um fogo! É o universo da malícia! Fazendo parte dos nossos membros, a língua contamina o corpo todo e, atiçada como está pelo inferno, põe em chamas o ciclo de nossa existência! Com efeito, toda espécie de feras, de aves, de répteis e de animais marinhos pode ser domada e tem sido domada pela espécie humana. Mas a língua, nenhum homem consegue domá-la: ela é um mal que não desiste e está cheia de veneno mortífero. Com ela bendizemos o Senhor e Pai e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à imagem de Deus. Da mesma boca saem bênção e maldição! Ora, meus irmãos, não convém que seja assim.

L: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

S: Com certeza, ó Senhor, nos guardareis!
Ass: Com certeza, ó Senhor, nos guardareis!

S: Senhor, salvai-nos! Já não há um homem bom! 
Não há mais fidelidade em meio aos homens! 
Cada um só diz mentiras a seu próximo, com língua falsa e coração enganador.  R.

S: Senhor, calai todas as bocas mentirosas e a língua dos que falam com soberba, dos que dizem: 
Nossa língua é nossa força! Nossos lábios são por nós! Quem nos domina? R.

S: As palavras do Senhor são verdadeiras, como a prata totalmente depurada, sete vezes depurada pelo fogo. 
Vós, porém, ó Senhor Deus, nos guardareis / para sempre, nos livrando desta raça! R.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ABRIRAM-SE OS CÉUS E FEZ-SE OUVIR  A VOZ DO PAI;
EIS MEU FILHO MUITO AMADO, ESCUTAI-O, TODOS VÓS! 
(Mc 9,7)

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco!
Ass: E com o teu espírito.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias. Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo. Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz! E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles. Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos. Eles observaram essa ordem, mas comentavam entre si o que queria dizer ressuscitar dos mortos. Os três discípulos perguntaram a Jesus: Por que os mestres da Lei dizem que antes deve vir Elias? Jesus respondeu: De fato, antes vem Elias, para colocar tudo em ordem. Mas como dizem as Escrituras que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado? Eu, porém, vos digo: Elias já veio, e fizeram com ele tudo o que quiseram, exatamente como as Escrituras falaram a respeito dele.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.


HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.


RITUAL DE BÊNÇÃOS
IMPOSIÇÃO DOS PÁLIOS PASTORAIS


APRESENTAÇÃO DOS METROPOLITAS

Entra o Diácono com a bandeija contendo os pálios pastorais até junto do Santo Padre, que os aguarda sentado em sua cadeira, de mitra.

Em seguida, o Cardeal Proto-Diácono apresenta ao Papa os Arcebispos que devem receber o pálio com estas palavras:
Santíssimo Padre, Veneráveis ​​Arcebispos aqui presentes, devotados a Vossa Santidade e à Sé Apostólica com fé e devoção, humildemente exigem que o manto retirado da Confissão do Beato Pedro, significando o poder pelo qual, em comunhão com a Igreja Romana, o metropolita é instruído em sua própria província por Vossa Santidade entregue a si mesmo. 

JURAMENTO DOS METROPOLITAS

Os Arcebispos proferem então, em pé, sua fórmula de juramento, um de cada vez:
Decano: Ego Ioseph Cardinalis Ghislieri, episcopus di Óstia, Beato Petro Apostolo, Sanctae, Apostolicae, Romanae Ecclesiae, ac tibi, Summo Pontifici, tuisque legitimis Successoribus semper fidelis ero et oboediens. Ita me Deus omnipotens adiuvet.

Karim Steves: Ego Karim Cardinalis Steves, Archiepiscopus Sancti Pauli in Brasilia, Beato Petro Apostolo, Sanctae, Apostolicae, Romanae Ecclesiae, ac tibi, Summo Pontifici, tuisque legitimis Successoribus semper fidelis ero et oboediens. Ita me Deus omnipotens adiuvet.


BÊNÇÃO DOS PÁLIOS

Segue-se a bênção do pálio. O Santo Padre, sem mitra e em pé, de braços abertos, tendo o pálio diante de si, diz:
Oremos...
Deus, Pastor aeterne animarum, qui eas ovium nomine designatas per Iesum Christum Filium tuum, Beato Petro Apostolo, eiusque Successoribus, boni Pastoris typo regendas commisisti, per ministerium nostrum effunde benedictionis tuæ gratiam super haec Pallia quibus symbolis pastoralis curae documenta significare voluisti. Humilitatis nostrae preces benignus excipe, atque Apostolorum meritis et suffragiis concede, ut quicumque ea, te largiente, gestaverit, intellegat se ovium tuarum Pastorem, atque in opere exhibeat, quod signatur in nomine. Tollat iniectum collo suo evangelicum iugum, sitque ei ita leve ac suave, ut in via mandatorum tuorum exemplo et observatione praecurrens, in loco pascuae tuae perpetuo collocari mereatur. 
Per Christum Dominum nostrum.
Ass: Amen.

IMPOSIÇÃO DOS PÁLIOS

Abençoados o pálio, o Santo Padre recebe a mitra e recita de uma vez a fórmula de imposição dos pálios:
Ad omnipotentis Dei gloriam atque ad laudem beatae Mariae semper Virginis et beatorum apostolorum Petri et Pauli, ad decorem Sedium vobis commissarum, in signum potestatis metropolitanae, tradimus vobis Pallium de Confessione Beati Petri sumptum, ut eo utamini intra fines provinciae ecclesiasticae vestrae. Sit vobis hoc Pallium symbolum unitatis et cum Apostolica Sede communionis tessera; sit vinculum caritatis et fortitudinis incitamentum, ut die adventus et revelationis magni Dei pastorumque principis Iesu Christi, cum ovibus vobis creditis stola potiamini immortalitatis et gloriae. 
In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti.
Ass: Amen.

Em seguida, o Decano e o Arcebispo de São Paulo aproximam-se do Papa, recebe dele o pálio e é saudado com o ósculo da paz.
Pres: Pax tibi.
Decano: Et cum spiritu tuo.



LITURGIA EUCARÍSTICA

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

CANTO DE OFERTÓRIO

UBI CARITAS ET AMOR, DEUS IBI EST.

CONGREGAVIT NOS IN UNUM CHRISTI AMOR.
EXSULTEMUS, ET IN IPSO JUCUNDEMUR.
TIMEAMUS, ET AMEMUS DEUM VIVUM.
ET EX CORDE DILIGAMUS NOS SINCERO.

UBI CARITAS ET AMOR, DEUS IBI EST.

SIMUL ERGO CUM IN UNUM CONGREGAMUR:
NE NOS MENTE DIVIDAMUR, CAVEAMUS.
CESSENT IURGIA MALIGNA, CESSENT LITES.
ET IN MEDIO NOSTRI SIT CHRISTUS DEUS.

UBI CARITAS ET AMOR, DEUS IBI EST.

SIMUL QUOQUE CUM BEATIS VIDEAMUS,
GLORIANTER VULTUM TUUM, CHRISTE DEUS:
GAUDIUM QUOD EST IMMENSUM, ATQUE PROBUM,
SAECULA PER INFINITA SAECULORUM. AMEN.

UBI CARITAS ET AMOR, DEUS IBI EST.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

20. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

22. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas; 
Pres: Considerai, ó Deus, o sacrifício espiritual que trazemos com amor ao vosso altar, e dai a vossos filhos e filhas um espírito reto, para que nossa fé e nossa humildade vos tornem agradáveis os nossos dons. 
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


PREFÁCIO DO ESPÍRITO SANTO II
O Espírito Santo, alma da Igreja

Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: E com o teu espírito.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Vós nos concedeis, a cada momento, o que mais nos convém; e conduzis a vossa Igreja por admiráveis e diversos caminhos. Vós não cessais de ajudá-la com a força do Espírito Santo para que, submissa à vossa vontade, jamais deixe de invocar-nos na tribulação nem se esqueça de louvar-vos na alegria, por Cristo, Senhor nosso. Unidos aos anjos e aos santos, aclamamos vossa glória cantando (dizendo) a uma só voz...

CANTO
SANTO, SANTO, SANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!
BENDITO AQUELE QUE VEM, EM NOME DO SENHOR.
BENDITO AQUELE QUE VEM, EM NOME DO SENHOR.
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!

Ou, para recitação:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

De braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

O sacerdote une as mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para sempre consagradas,
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.

Une as mãos e prossegue:
Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Depois, prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

O sacerdote diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

De braços abertos, prossegue:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

D. Joseph Card. Ghislieri: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, os vossos Apóstolos e Mártires, e Todos os Santos e Santas de Deus, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

D. Karim Card. Steves: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa Bento, Bispo de Roma, com os Bispos do mundo inteiro, o Clero e todo o povo que conquistastes.

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Fazemos memória da senhora Ana Lúcia, avó de Sua Santidade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
Une as mãos,
por Cristo, Senhor nosso.

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém.


RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer...
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco!
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

CANTO CORDEIRO

AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI: 
MISERÉRE NOBIS.
AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI: 
MISERÉRE NOBIS.
AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI: 
DONA NOBIS PACEM.

Ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: O Espírito que procede do Pai me glorificará, diz o Senhor. 
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO DE COMUNHÃO I

PANIS ANGELICUS, FIT PANIS HOMINUM;
DAT PANIS COELICUS, FIGURIS TERMINUM;
O RES MIRABILIS!, MANDUCAT DOMINUM.
PAUPER, PAUPER, SERVUS ET HUMILIS.
PAUPER, PAUPER, SERVUS ET HUMILIS.

PANIS ANGELICUS, FIT PANIS HOMINUM;
DAT PANIS COELICUS, FIGURIS TERMINUM;
O RES MIRABILIS! MANDUCAT DOMINUM,
PAUPER, PAUPER, SERVUS ET HUMILIS.
PAUPER, PAUPER, SERVUS, SERVUS ET HUMILIS.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da Comunhão''.
Senhor nosso Deus, que nos fortalecestes com o alimento celeste, infundi em nosso coração a suavidade do vosso Espírito, para conservarmos eternamente o dom que hoje recebemos. 
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


RITOS FINAIS

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres: Que o Deus de toda consolação disponha na paz os vossos dias e vos conceda as suas bênçãos.
Ass: Amém.

Pres: Sempre vos liberte de todos os perigos e confirme os vossos corações em seu amor.
Ass: Amém.

Pres: E assim, ricos em esperança, fé e caridade, possais viver praticando o bem e chegar felizes à vida eterna.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo +
Ass: Amém.

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide, a Missa acabou!
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.


CANTO FINAL
 
SALVE, REGINA, MATER MISERICORDIAE,
VITA, DULCEDO, ET SPES NOSTRA, SALVE.
AD TE CLAMAMUS, EXSULES FILII HEVAE,
AD TE SUSPIRAMUS, GEMENTES ET FLENTES,
IN HAC LACRIMARUM VALLE.
EIA, ERGO, ADVOCATA NOSTRA, ILLOS TUOS
MISERICORDES OCULOS AD NOS CONVERTE;
ET JESUM, BENEDICTUM FRUCTUM VENTRIS TUI,
NOBIS POST HOC EXILIUM OSTENDE.
O CLEMENS, O PIA, O DULCIS VIRGO MARIA.