CONGRAGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ
CARTA
MAXIMUS ET CONSERVATISMUS
MOR FIDEI
No qual tem a função de orientar sobre estes dois extremos opostos,
segregam, separa, dividem a Igreja
𝕰́ evidente o
estado de uma guerra política e cultural presente em nossa sociedade atual, não
somente sendo apenas no âmbito social, hoje é manifesto com força maior no meio
religioso e vindo a dividir e distanciar a unidade. Opiniões divergentes não
são um problema sobre determinada situação, porém a opinião extremista de um lalo pode provocar o extremo do oposto. Uma guerra somente pode trazer a
degradação da pessoa humana, a humilhação, a perca de sentidos, dos valores e
da moral, esta força leva o homem a pobreza de si e de Deus, abstendo da
caridade e da fraternidade. Estás duas oposições tem nome e são perigosas: o
progressismo; e o conservadorismo.
1. Progressismo: está
presente em todos os âmbitos que se pode enxergar hoje, há uma ideologia
relativista implantada não somente em questões políticas, mas em todo este
último século, fazendo com que tudo se torne relativo, assim dando importância
e valores iguais coisas extraordinárias à miseráveis, isto na moral, cultura,
política, fé, família, ideias, entre outras coisas. Não é possível relativizar
nossa fé, o calvário do Cristo, aquele que É, a Luz, a Salvação, os divinos
ensinamentos não estão entregues aos seus para serem deturpados por uma
mentalidade mundana, mas para evangelizar e dar sinal de Jesus ao mundo. Este
marxismo cultural, não rebaixa apenas o valor da fé por ela mesma, compara-a
também com outras religiões colocando-a na mesma dignidade, isto é inadmissível,
já que quando se professa a fé é bem claro o que se crê por verdade.
2. Conservadorismo: por
sua vez, tem-se mostrado bruscamente em oposição ao progressismo, tentando
trazer a sociedade de hoje a qualquer custo os valores, a moral, ideias, políticas,
tanto tracionais quanto readaptações da mesma para os dias atuais, fica
expresso nas vias políticas do homem este ideal, de resgatar ou preservar
coisas até extremistas por um lado, impedindo que pessoas criem oportunidades
de melhoria até mesmo em necessidades. Uma coisa também inaceitável, já que por
esta é visível o que é exterior e interior de uma maneira somente
extraordinária, tirando a humanidade ou o que é ordinário daquele fator, no
qual deveria equilíbrio para uma maior compreensão.
3. Estas duas áreas são
condenadas a trazer uma mortificação de muito do que conhecemos hoje e
especialmente da fé, deve-se lembrar que existem boas ideias de ambos lados,
mas que o extremo entre eles traz consigo uma maldade imensurável que divide a sociedade
e principalmente a Igreja. O que faz caminhar na verdadeira justiça e santidade
no itinerário da vida é a temperança, a importância do equilíbrio na história
humana é presente na fé, para que não se torne torpe a visão das coisas
interiores -fé, oração, valores- e das coisa exteriores -Igrejas, arte, livros-,
como a música deve leva a oração, por sua vez a oração deve levar a louvores a
Deus.
4. Assim também, de
forma geral na sociedade, política, família, inclinações, o perigo do extremo é
evidente, o dever Cristão é tomar atitudes evangélicas e de caridade na fé,
como na política se olha a Doutrina Social, para que seja transparente no
interior e no exterior, um sendo reflexo do outro -um avião não plaina com
maestria somente com uma asa, nem o ser humano torna-se racional e coerente sem
ponderar-se.
𝕻oliciar-se para
que não cair em extremismos criando rupturas e divisões, a caridade de Cristo
deve impelir o homem para que o entendimento esteja inclinado a Ele e no amor
de seus divinos ensinamentos, manifesto de forma divina e humana na história do
homem e da Igreja.
Datum Romae apud Congregationem pro Doctrina Fidei, die XXV mensis Ianuarii, anno Domini MMXXIII, sub corona Benedicti, Pontificis Maximi.
Et hvmilis in Domino servus,
+ 𝓙𝓸𝓼𝓮𝓹𝓱 𝓡𝓪𝓽𝔃𝓲𝓷𝓰𝓮𝓻 𝓒𝓪𝓻𝓭. 𝓖𝓱𝓲𝓼𝓵𝓲𝓮𝓻𝓲
Pref. da Congregação para a Doutrina da Fé