POR MERCÊ DE DEUS E DESTA SÉ APOSTÓLICA
ADMINISTRADOR APÓSTÓLICO DA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO
Com o sucesso obtido nas guerras, a prosperidade econômica encheu Judá de bens. Em razão disso, o rei pensou na segurança do país, começando a edificar torres em Jerusalém e, depois, em várias partes do seu território. Essa conquista foi alcançada por um jovem rei que assumiu o comando da nação ainda novo e cria que Deus estava com eles. Uzias resolveu tirar a vergonha que pesava sobre seu povo e mostrar quem era o Forte.
Quando começamos a ter sucesso, é importante buscar o Senhor. Sem a ajuda dEle, tomamos caminhos nocivos, e, como consequência, virão as cobranças das ações impensadas. Nada melhor do que se entregar a Deus de coração, evitando os maus exemplos de pessoas sem compromisso com a Verdade. Somos diferentes dos demais (Mt 5.13-16). Ore!
O cuidado com o futuro é visto na humanidade. Porém, a falta de prudência nas atitudes pode causar graves problemas. Jamais podemos ir contra o certo e pensar que seremos ajudados pelo Altíssimo. Por ter presciência – conhecer as coisas vindouras –, muitas vezes, o Senhor deixa de nos atender em nossas dificuldades ou permite que o inimigo nos ataque, para não assumirmos rumos sem retorno.
Então, se algumas de suas orações ficarem sem resposta, elas não tiveram a origem em Deus. Nem sempre o que queremos obter é bom. Se o nosso desejo não surgiu no Senhor ou na Sua Palavra, aquilo é laço do inimigo. Procure andar segundo as Escrituras. Ela é o Manual feito por Quem criou tudo e conhece perfeitamente todas as coisas no seu início.
As torres construídas por Uzias eram boas, porque ele teve a orientação do Céu. A Palavra fala sobre as medidas de segurança necessárias: Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela (Sl 127.1). Aqueles edifícios seriam irrelevantes, se Deus não guardasse a cidade. O que Uzias fez foi bom, porque o Senhor o havia inspirado a tal.
Além de levantar as torres, o rei teve o cuidado de fortificá-las. Na minha mocidade, dedicava-me a falar do Senhor aos meus conhecidos e tive sucesso nisso. Mas, caso um deles aceitasse Jesus como Salvador, eu não o deixava sozinho, já que foi salvo. Acompanhava-o à igreja, procurando estar ao seu lado, para que continuasse no caminho de Deus. Ao ver essa pessoa batizada no Espírito Santo, podendo andar por si mesma, eu partia para evangelizar outra.
Fortalecer as nossas ações em prol da obra é proveitoso. Não há um limite igual para todos. Há os que cedo começam a dar sinais de maturidade espiritual, mas, outros levam um tempo maior – estes requerem mais cuidado. Da mesma forma se age com os obreiros, seguindo o exemplo do Mestre: Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora (Jo 6.37). Vigie e ore!
Em Cristo, com amor,
Administrador Apostólico de São Paulo;