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Livreto Celebrativo | Vigília Pascal com Sua Santidade

 

LIVRETO CELEBRATIVO
LIVRARIA EDITORA VATICANA
OFÍCIO DE SOLENIDADE
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CIDADE ESTADO DO VATICANO


SÁBADO SANTO

SOLENE VIGÍLIA PASCAL

(BRANCO, GLÓRIA, PREFÁCIO DA PÁSCOA I)


Segundo antiquíssima tradição, esta noite é ''uma vigília em honra do Senhor'' (Ex 12,42). Assim os fiéis, segundo a advertência do Evangelho (Lc 12,35ss), tendo nas mãos lâmpadas acesas, sejam como os que esperam o Senhor, para que ao voltar os encontre vigilantes e os faça sentar à sua mesa.
 
Deste modo se realiza a vigília desta noite: após breve celebração da luz (primeira parte da vigília), medita a Igreja sobre as maravilhas que Deus realizou desde o início pelo seu povo, que confiou em sua palavra e sua promessa (segunda parte ou liturgia da palavra), até que, aproximando-se a manhã da ressurreição, seja convidado, com os membros que lhe nasceram pelo batismo (terceira parte), a participar da mesa que o Senhor lhe preparou por sua morte e ressurreição (quarta parte).
 
Toda Vigília Pascal seja celebrada durante a noite, de modo que não comece antes do anoitecer do sábado e sempre termine antes da aurora de domingo.
 
Mesmo celebrada antes da meia-noite, a Missa da vigília é a verdadeira Missa do domingo da Páscoa.
 
Quem participa da Missa da noite pode comungar também na segunda Missa da Páscoa.
 
Quem celebra ou concelebra a Missa da noite pode também celebrar ou concelebrar a segunda Missa da Páscoa.
 
O sacerdote e os ministros vestem paramentos brancos, como para a Missa. 
 
Preparem-se velas para todos os que participam da vigília.

PRIMEIRA PARTE
 
INÍCIO DA VIGÍLIA PASCAL 

Apagam-se as luzes da igreja.
 
Em um lugar conveniente, fora da igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta, aproxima-se o sacerdote com os ministros, trazendo um deles o círio pascal.
 
Quando não se pode preparar o fogo fora da igreja, realiza-se o rito como adiante no n.13.


RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao local preparado junto com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO
Nós nos gloriamos na Cruz

NÓS NOS GLORIAMOS
NA CRUZ DE NOSSO SENHOR,
QUE HOJE RESPLANDECE
COM O NOVO MANDAMENTO DO AMOR.

NA CEIA DA NOVA ALIANÇA,
JESUS NA TARDE SANTA AO PAI SE ENTREGOU.
NA CEIA QUE HOJE ACONTECE,
O POVO OFERECE A DEUS O SEU LOUVOR.

COMER E BEBER PÃO E VINHO,
SINAIS DE CARINHO, ANÚNCIO DO AMOR!
NA LUTA DE CADA JORNADA,
A CRUZ É PESADA. SALVAI-NOS, SENHOR.

VIVER, PARTILHAR, CADA DIA
A DOR, A ALEGRIA, NOS FAZ CELEBRAR:
A PÁSCOA DE CRISTO, DE NOVO,
NA VIDA DO POVO, PRA RESSUSCITAR.

O POVO, CARREGA TUA CRUZ
NO ESCURO E NA LUZ, MARCHANDO ASSIM VAI.
A CRUZ PLENIFICA A VIDA,
RESPOSTA SOFRIDA, VONTADE DO PAI.

2. Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:

S. Em nome do Pai e + do Filho e do Espírito Santo.
R. Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o com uma das seguintes fórmulas:

S. Irmãos eleitos segundo a presciência de Deus Pai, pela santificação do Espírito para obedecer a Jesus Cristo e participar da bênção da aspersão do seu sangue, graça e paz vos sejam concedidas abundantemente.
R. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.


EXORTAÇÃO

O sacerdote saúda como de costume o povo reunido e explica-lhe brevemente o sentido da Vigília, com estas palavras ou outras semelhantes:
S. Meus irmãos e minhas irmãs. Nesta noite santa, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.

BÊNÇÃO DO FOGO NOVO

Em seguida, abençoa o fogo.
Pres: Oremos...
Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes àqueles que creem o clarão da vossa luz, santificai este novo fogo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor. 
Ass: Amém. 
 
PREPARAÇÃO DO CÍRIO

Se, considerando a sensibilidade do povo, parecer oportuno realçar por meio de alguns símbolos a dignidade e significação do círio pascal, pode-se proceder do seguinte modo:
Terminada a bênção do fogo novo, o acólito ou um dos ministros traz o círio pascal ao sacerdote, que grava no mesmo uma cruz com o estilete. Em seguida, traça no alto da cruz a letra grega Alfa, embaixo a letra Ômega, e, entre os braços da cruz, os quatro algarismos que designam o ano em curso, enquanto diz o seguinte:

1. Cristo ontem e hoje (faz a incisão da haste vertical);
2. Princípio e Fim (faz a incisão da haste horizontal);
3. Alfa (faz a incisão da letra Alfa no alto da haste vertical);
4. e Ômega. (faz a incisão da letra Ômega embaixo da haste vertical);
5. A ele o tempo (faz a incisão do primeiro algarismo do ano em curso sobre o ângulo esquerdo superior da cruz);
6. e a eternidade (faz a incisão do segundo algarismo do ano em curso sobre o ângulo direito superior);
7. a glória e o poder (faz a incisão do terceiro algarismo do ano em curso no ângulo esquerdo inferior);
8. pelos séculos sem fim. Amém. (faz a incisão do quarto algarismo do ano em curso no  ângulo direito inferior);


Feita a incisão da cruz e dos outros sinais, o sacerdote pode aplicar no círio cinco grãos de incenso, formando uma cruz e dizendo: 
1.
 Por suas santas chagas, 
2. suas chagas gloriosas  
3. o Cristo Senhor 
4. nos proteja 
5. e nos guarde. Amém. 


O sacerdote acende o círio pascal com o fogo novo, dizendo:
Pres: A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente. 
 
Depois da saudação e da exortação como acimabenze-se o fogo.
 
PROCISSÃO

13. O diácono (ou, na falta dele, o sacerdote) toma o círio e o ergue por algum tempo, cantando:
Eis a luz de Cristo! 
E todos respondem:
Ass: Demos graças a Deus!
 
Todos se dirigem para a igreja, precedidos pelo diácono com o círio pascal. Se for usado incenso, o turiferário com o turíbulo aceso vai à frente do diácono.
 
14. À porta da igreja, 0 diácono para e, erguendo o círio canta de novo:
Eis a luz de Cristo! 
E todos respondem:
Ass: Demos graças a Deus!

15. O diácono, ao chegar diante do altar, volta-se para o povo e canta pela terceira vez:
Eis a luz de Cristo! 
E todos respondem:
Ass: Demos graças a Deus!
 
Acendem-se então todas as luzes da igreja. 
Em alguns lugares há o belo costume de deixar as luzes apagadas até o final da Proclamação da Páscoa, ou ainda, até o Hino de Louvor, pode-se conservar sim esse costume.

PROCLAMAÇÃO DA PÁSCOA

16. Chegando ao altar, o sacerdote vai para a sua cadeira. O diácono coloca o círio pascal no candelabro no centro do presbitério ou junto ao ambão. Depois de colocado o incenso se for o caso, o diácono, como para o Evangelho da Missa, pede a bênção ao sacerdote, que diz em voz baixa:
Que o Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas proclamar dignamente a sua Páscoa: em nome do Pai e do + Filho e do Espírito Santo.

Omitem-se esta bênção se a proclamação da Páscoa não for feita por um diácono.
O diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, incensa, se for o caso, o livro e o círio. Faz a proclamação da Páscoa, do ambão, ou no púlpito, estando todos de pé e com as velas acesas.
Esta proclamação, se necessário, poderá ser feita por cantor que não seja diácono, que omitirá as palavras E vós, que estais aqui até o fim do convite, como também a saudação O Senhor esteja convosco.

CANTO

EXULTE O CÉU, E OS ANJOS TRIUNFANTES,
MENSAGEIROS DE DEUS, DESÇAM CANTANDO;
FAÇAM SOAR TROMBETAS FULGURANTES,
A VITÓRIA DE UM REI ANUNCIANDO.

ALEGRE-SE TAMBÉM A TERRA AMIGA,
QUE EM MEIO A TANTAS LUZES RESPLANDECE;
E, VENDO DISSIPAR-SE A TREVA ANTIGA,
AO SOL DO ETERNO REI BRILHA E SE AQUECE.

QUE A MÃE IGREJA ALEGRE-SE IGUALMENTE,
ERGUENDO AS VELAS DESTE FOGO NOVO,
E ESCUTE, REBOANDO DE REPENTE,
A ACLAMAÇÃO CANTADA PELO POVO.

O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
ASS: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.

CORAÇÕES AO ALTO.
ASS: O NOSSO CORAÇÃO ESTÁ EM DEUS.

DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, NOSSO DEUS.
ASS: É NOSSO DEVER E NOSSA SALVAÇÃO.

SIM, VERDADEIRAMENTE É BOM E JUSTO
CANTAR AO PAI DE TODO O CORAÇÃO,
E CELEBRAR SEU FILHO JESUS CRISTO,
TORNADO PARA NÓS UM NOVO ADÃO.

FOI ELE QUEM PAGOU DO OUTRO A CULPA,
QUANDO POR NÓS À MORTE SE ENTREGOU:
PARA APAGAR O ANTIGO DOCUMENTO
NA CRUZ TODO O SEU SANGUE DERRAMOU.

POIS EIS AGORA A PÁSCOA, NOSSA FESTA,
EM QUE O REAL CORDEIRO SE IMOLOU:
MARCANDO NOSSAS PORTAS, NOSSAS ALMAS,
COM SEU DIVINO SANGUE NOS SALVOU.

ESTA É, SENHOR, A NOITE EM QUE DO EGITO
RETIRASTES OS FILHOS DE ISRAEL,
TRANSPONDO O MAR VERMELHO A PÉ ENXUTO,
RUMO À TERRA ONDE CORREM LEITE E MEL.

Ó NOITE EM QUE A COLUNA LUMINOSA
AS TREVAS DO PECADO DISSIPOU,
E AOS QUE CREEM NO CRISTO EM TODA A TERRA
EM NOVO POVO ELEITO CONGREGOU!

Ó NOITE EM QUE JESUS ROMPEU O INFERNO,
AO RESSURGIR DA MORTE VENCEDOR:
DE QUE NOS VALERIA TER NASCIDO,
SE NÃO NOS RESGATASSE EM SEU AMOR?

Ó DEUS, QUÃO ESTUPENDA CARIDADE
VEMOS NO VOSSO GESTO FULGURAR: 
NÃO HESITAIS EM DAR O PRÓPRIO FILHO,
PARA A CULPA DOS SERVOS RESGATAR.
 
Ó PECADO DE ADÃO INDISPENSÁVEL,
POIS O CRISTO O DISSOLVE EM SEU AMOR;
Ó CULPA TÃO FELIZ QUE HÁ MERECIDO
A GRAÇA DE UM TÃO GRANDE REDENTOR!
 
SÓ TU, NOITE FELIZ, SOUBESTE A HORA
EM QUE O CRISTO DA MORTE RESSURGIA;
E É POR ISSO QUE DE TI FOI ESCRITO:
A NOITE SERÁ LUZ PARA O MEU DIA!
 
POIS ESTA NOITE LAVA TODO CRIME,
LIBERTA O PECADOR DOS SEUS GRILHÕES;
DISSIPA O ÓDIO E DOBRA OS PODEROSOS,
ENCHE DE LUZ E PAZ OS CORAÇÕES.

Ó NOITE DE ALEGRIA VERDADEIRA,
QUE PROSTRA O FARAÓ E ERGUE OS HEBREUS,
QUE UNE DE NOVO AO CÉU A TERRA INTEIRA,
PONDO NA TREVA HUMANA A LUZ DE DEUS.

NA GRAÇA DESTA NOITE O VOSSO POVO
ACENDE UM SACRIFÍCIO DE LOUVOR;
ACOLHEI, Ó PAI SANTO, O FOGO NOVO:
NÃO PERDE, AO DIVIDIR-SE, O SEU FULGOR.

CERA VIRGEM DE ABELHA GENEROSA
AO CRISTO RESSURGIDO TROUXE A LUZ:
EIS DE NOVO A COLUNA LUMINOSA,
QUE O VOSSO POVO PARA O CÉU CONDUZ.

O CÍRIO QUE ACENDEU AS NOSSAS VELAS
POSSA ESTA NOITE TODA FULGURAR;
MISTURE SUA LUZ À DAS ESTRELAS,
CINTILE QUANDO O DIA DESPONTAR.

QUE ELE POSSA AGRADAR-VOS COMO O FILHO,
QUE TRIUNFOU DA MORTE E VENCE O MAL:
DEUS, QUE A TODOS ACENDE NO SEU BRILHO,
E UM DIA VOLTARÁ, SOL TRIUNFAL.
Ass: AMÉM! AMÉM! AMÉM! AMÉM! AMÉM.


SEGUNDA PARTE

LITURGIA DA PALAVRA

EXORTAÇÃO

Apagando as velas, sentam-se todos. E antes de começarem as leituras, o sacerdote dirige-se ao povo com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, tendo iniciado solenemente esta vigília, ouçamos no recolhimento desta noite a Palavra de Deus. Vejamos como ele salvou outrora o seu povo e nestes últimos tempos enviou seu Filho como Redentor. Peçamos que o nosso Deus leve à plenitude a salvação inaugurada na Páscoa.

18. Seguem-se as leituras. O leitor dirige-se ao ambão, onde faz a primeira leitura. Em seguida, o salmista ou cantor diz o salmo, ao qual o povo se associa pelo refrão. Depois todos se levantam e o sacerdote diz: Oremos. Após um momento de silêncio, diz a oração. Repete-se isso em todas as leituras.

PRIMEIRA LEITURA
(Gn 22, 1-3. 9ª. 10-13. 15-18)

Leitor: Leitura do Livro do Gênesis

Naqueles dias, Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: Abraão! E ele respondeu: Aqui estou. E Deus disse: Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um monte que eu te indicar. Chegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha em cima do altar. Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Aqui estou! E o anjo lhe disse: Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único. Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho. O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, e lhe disse: Juro por mim mesmo - oráculo do Senhor -, uma vez que agiste desse modo e não me recusaste teu filho único, eu te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos. Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeceste. 

Leitor: Palavra do Senhor. 
Ass: Graças a Deus.

RESPONSÓRIO
(Sl 15)

CANTO

— GUARDAI-ME, Ó DEUS, PORQUE EM VÓS ME REFUGIO! GUARDAI-ME Ó DEUS!

— Ó SENHOR, SOIS MINHA HERANÇA E MINHA TAÇA, MEU DESTINO ESTÁ SEGURO EM VOSSAS MÃOS!  TENHO SEMPRE O SENHOR ANTE MEUS OLHOS, POIS SE O TENHO A MEU LADO NÃO VACILO. 
 
— EIS PORQUE MEU CORAÇÃO ESTÁ EM FESTA, MINHA ALMA REJUBILA DE ALEGRIA, E ATÉ MEU CORPO NO REPOUSO ESTÁ TRANQUILO; POIS NÃO HAVEIS DE ME DEIXAR ENTREGUE À MORTE, NEM VOSSO AMIGO CONHECER A CORRUPÇÃO.
 
— VÓS ME ENSINAIS VOSSO CAMINHO PARA A VIDA; JUNTO A VÓS, FELICIDADE SEM LIMITES, DELÍCIA ETERNA E ALEGRIA AO VOSSO LADO! 


ORAÇÃO

Pres: Oremos.
Ó Deus, Pai de todos os fiéis, vós multiplicais por toda a terra os filhos da vossa promessa, derramando sobre eles a graça da filiação e, pelo mistério pascal, tornais vosso servo Abraão pai de todos os povos, como lhe tínheis prometido. Concedei, portanto, a todos os povos a graça de corresponder ao vosso chamado. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

SEGUNDA LEITURA 
(Ex 15, 15 – 15,1)

Leitor: Leitura do Livro do Êxodo

Leitor: Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés: Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha. Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e eu seja glorificado às custas do Faraó e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e cavaleiros. Então, o anjo do Senhor, que caminhava à frente do acampamento dos filhos de Israel, mudou de posição e foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás, inserindo-se entre o acampamento dos egípcios e o acampamento dos filhos de Israel. Para aqueles a nuvem era tenebrosa, para estes, iluminava a noite. Assim, durante a noite inteira, uns não puderam aproximar- -se dos outros. Moisés estendeu a mão sobre o mar, e durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito for- te; e as águas se dividiram. Então, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda. Os egípcios puseram-se a persegui-los, e todos os cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. Ora, de madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. Bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar. Disseram, então, os egípcios: Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra nós. O Senhor disse a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros. Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas. As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo o exército do Faraó, que tinha entrado no mar em perseguição a Israel. Não escapou um só. Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma muralha à direita e à esquerda. Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar, e a mão poderosa do Senhor agir contra eles. O povo temeu o Senhor, e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo. Então, Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico: 
 
RESPONSÓRIO 
(Ex 15)

— CANTEMOS, CANTEMOS, CANTEMOS AO SENHOR QUE FEZ BRILHAR A SUA GLÓRIA! 
 
— AO SENHOR QUERO CANTAR, POIS FEZ BRILHAR A SUA GLÓRIA:  PRECIPITOU NO MAR VERMELHO O CAVALO E O CAVALEIRO!  O SENHOR É MINHA FORÇA, É A RAZÃO DO MEU CANTAR, POIS FOI ELE NESTE DIA PARA MIM LIBERTAÇÃO! 
 
— ELE É MEU DEUS E O LOUVAREI, DEUS DE MEU PAI, E O HONRAREI. O SENHOR É UM DEUS GUERREIRO, O SEU NOME É “ONIPOTENTE”: OS SOLDADOS E OS CARROS DO FARAÓ JOGOU NO MAR, SEUS MELHORES CAPITÃES AFOGOU NO MAR VERMELHO. 
 
— AFUNDARAM COMO PEDRAS E AS ONDAS OS COBRIRAM. Ó SENHOR, O VOSSO BRAÇO É DUMA FORÇA INSUPERÁVEL! Ó SENHOR, O VOSSO BRAÇO ESMIGALHOU OS INIMIGOS! 
 
— VOSSO POVO LEVAREIS E O PLANTAREIS EM VOSSO MONTE, NO LUGAR QUE PREPARASTES PARA A VOSSA HABITAÇÃO, NO SANTUÁRIO CONSTRUÍDO PELAS VOSSAS PRÓPRIAS MÃOS. O SENHOR HÁ DE REINAR ETERNAMENTE, PELOS SÉCULOS!

ORAÇÃO

20. Pres: Oremos...

Ó Deus, vemos brilhar ainda em nossos dias as vossas antigas maravilhas. Como manifestastes outrora o vosso poder, libertando um só povo da perseguição do Faraó, realizais agora a salvação de todas as nações, fazendo-as renascer nas águas do batismo. Concedei a todos os seres humanos tornarem-se filhos de Abraão e membros do vosso povo eleito. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


HINO DE LOUVOR

5. Canta-se ou recita-se o Hino de Louvor. Durante o hino, repicam-se os sinos que depois permanecerão silenciosos até a Vigília Pascal.

1. GLÓRIA A DEUS NOS ALTOS CÉUS,
PAZ NA TERRA A SEUS AMADOS,
A VÓS LOUVAM, REI CELESTE,
OS QUE FORAM LIBERTADOS.

GLÓRIA A DEUS, LÁ NOS CÉUS
E PAZ NA TERRA AOS SEUS!

2. DEUS E PAI, NÓS VOS LOUVAMOS,
ADORAMOS, BENDIZEMOS;
DAMOS GLÓRIA AO VOSSO NOME,
VOSSOS DONS AGRADECEMOS!

GLÓRIA A DEUS, LÁ NOS CÉUS
E PAZ NA TERRA AOS SEUS!

3. SENHOR NOSSO, JESUS CRISTO,
UNIGÊNITO DO PAI,
VÓS DE DEUS CORDEIRO SANTO,
NOSSAS CULPAS PERDOAI!

GLÓRIA A DEUS, LÁ NOS CÉUS
E PAZ NA TERRA AOS SEUS!

4. VÓS, QUE ESTAIS JUNTO DO PAI,
COMO NOSSO INTERCESSOR,
ACOLHEI NOSSOS PEDIDOS,
ATENDEI NOSSO CLAMOR!

GLÓRIA A DEUS, LÁ NOS CÉUS
E PAZ NA TERRA AOS SEUS!

5. VÓS SOMENTE SOIS O SANTO,
O ALTÍSSIMO, O SENHOR,
COM O ESPÍRITO DIVINO,
DE DEUS PAI NO ESPLENDOR!

GLÓRIA A DEUS, LÁ NOS CÉUS
E PAZ NA TERRA AOS SEUS!

GLÓRIA A DEUS, LÁ NOS CÉUS
E PAZ NA TERRA AOS SEUS!

Ou, para recitação:

R. Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.



ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
S. Oremos...

E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração a oração:
Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor, despertai na vossa Igreja o espírito filial para que, inteiramente renovados, vos sirvamos de todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
R. Amém.


PRIMEIRA LEITURA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos

Irmãos: Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado. Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus que vive. Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo. 

Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

R. ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

RENDEI GRAÇAS AO SENHOR
QUE SEU AMOR É SEM FIM.
DIGA O POVO DE ISRAEL
QUE SEU AMOR É SEM FIM.
DIGAM SEUS SACERDOTES
QUE SEU AMOR É SEM FIM.
DIGAM TODOS OS CRISTÃOS
QUE SEU AMOR É SEM FIM.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

EIS O DIA DO SENHOR
ALEGRES NELE EXULTEMOS.
QUE NOS SALVE IMPLOREMOS
ALEGRES NELE EXULTEMOS.
BEM-VINDOS À SUA CASA
ALEGRES NELE EXULTEMOS.
NÓS TODOS, OS SEUS AMADOS
ALEGRES NELE EXULTEMOS.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
S. O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
S. Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.


EVANGELHO
(Marcos 13, 16-1-7)

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
R. E com o teu espírito!

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.
R. Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus. E bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. E diziam entre si: Quem rolará para nós a pedra da entrada do túmulo? Era uma pedra muito grande.
Mas, quando olharam, viram que a pedra já tinha sido retirada. Entraram, então, no túmulo e viram um jovem, sentado do lado direito, vestido de branco.  E ficaram muito assustadas. Mas o jovem lhes disse: Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui.
Vede o lugar onde o puseram. Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galiléia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito.
13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro e diz:
Diác ou Sac: Pelas palavras do Santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
R. Amém.


TERCEIRA PARTE

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO

Todos de pé e com as velas acesas, renovam as promessas do batismo. O sacerdote dirige-se aos fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, pelo mistério pascal fomos no batismo sepultados com Cristo para vivermos com ele uma vida nova. Por isso, terminados os exercícios da Quaresma, renovemos as promessas do nosso batismo, pelas quais já renunciamos a Satanás e suas obras, e prometemos servir a Deus na Santa Igreja Católica. Portanto: 

Pres: Para viver na liberdade dos filhos de Deus, renunciais ao pecado? 
Ass: Renuncio. 

Pres: Para viver como irmãos e irmãs, renunciais a tudo o que vos possa desunir, para que o pecado não domine sobre vós? 
Ass: Renuncio. 

Pres: Para seguir Jesus Cristo, renunciais ao demônio, autor e princípio do pecado?
Ass: Renuncio. 

Em seguida, o sacerdote prossegue:
Pres: Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra? 
Ass: Creio.

Pres: Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu? 
Ass: Creio.

Pres: Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
Ass: Creio. 

Pres: O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão de todo pecado, guarde-nos em sua graça para a vida eterna, no Cristo Jesus, nosso Senhor.
Ass: Creio.

ASPERSÃO

O sacerdote asperge o povo com a água benta, enquanto todos cantam:

BANHADOS EM CRISTO, SOMOS UMA NOVA CRIATURA!
AS COISAS ANTIGAS JÁ SE PASSARAM, SOMOS NASCIDOS DE NOVO!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Ou outro canto referente ao batismo.

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias da semana.


QUARTA PARTE

LITURGIA EUCARÍSTICA

16. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

CANTO DO OFERTÓRIO
Estar em Tuas Mãos

1. MÃOS NA TERRA E O CORAÇÃO ALÉM DESTE CÉU,
E A SEMENTE QUE BROTA É UM GERME DE ETERNIDADE
VAI BROTANDO, CRESCENDO, ESPERANDO.
É A VIDA QUE VEM DESPONTAR,
E ESTE TRIGO MADURO A COLHEITA O RECOLHERÁ.

ESTAR EM TUAS MÃOS, Ó PAI, E A VIDA OFERTAR
NO PÃO E NO VINHO A TI, O CÉU SE ABRIRÁ
ESTAR EM TUAS MÃOS, SENHOR, E A VIDA ENTREGAR
A MINHA OBLAÇÃO EM TI, SE PERDERÁ, FRUTIFICARÁ!

2. DA VIDEIRA A FLOR NÃO RESTARÁ, PASSARÁ.
E O FRUTO DA TERRA SURGIRÁ, BROTARÁ.
PELA FORÇA DO VENTO, DA CHUVA,
E DO SOL QUE TRAZ VIDA E CALOR,
CADA DIA VIVENDO E APRENDENDO A RECOMEÇAR.

17. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

18. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
R. Bendito seja Deus para sempre!

19. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

20. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
R. Bendito seja Deus para sempre!

21. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

22. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

23. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

24. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
S. Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
R. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

25. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
S. Acolhei, ó Deus, com estas oferendas as preces do vosso povo, para que a nova vida, que brota do mistério pascal, seja por vossa graça penhor da eternidade. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.


ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

S. O Senhor esteja convosco.
R. E com o teu espírito.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
S. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
S. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
R. É nosso dever e nossa salvação.

PREFÁCIO
Santíssima Eucaristia I
Eucaristia, sacrifício e sacramento de Cristo

O sacerdote, de braços abertos, prossegue:
S. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, mas sobretudo nesta noite em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Ele é o verdadeiro Cordeiro, que tira o pecado do mundo. Morrendo, destruiu a morte, e, ressurgindo, deu-nos a vida. Transbordando de alegria pascal, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, para celebrar a vossa glória, dizendo a uma só voz...


CANTO
Santo

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA NAS ALTURAS.
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR.
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA NAS ALTURAS!

Ou, para recitação:
R. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

De braços abertos, diz:
S: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, nós vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
que abençoeis + estas oferendas apresentadas ao vosso altar.
Ass: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

O sacerdote, de braços abertos, prossegue:
Nós as oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra. Nós as oferecemos também pelo vosso servo o Papa Júlio, Bispo de Roma, e por todos os que guardam a fé que receberam dos apóstolos.
O povo aclama:
Ass: Conservai a vossa Igreja sempre unida!

Memento dos vivos
1C:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N.N.
une as mãos e reza em silêncio.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem conosco este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, de vossos filhos!

Infra actionem
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos este dia santo em que nosso Senhor Jesus Cristo foi entregue por nós. E veneramos a sempre Virgem Maria, Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo; e também São José, esposo de Maria, os santos apóstolos e mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião), e todos os vossos santos. (Por Cristo, Senhor nosso. Amém)
Ass: Em comunhão com toda Igreja aqui estamos!

 O sacerdote, com os braços abertos, continua:
S: Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda dos vossos servos e de toda a vossa família em memória do dia em que nosso Senhor Jesus Cristo entregou aos seus discípulos, para que o celebrassem, o mistério do seu Corpo e do seu Sangue, dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os vossos eleitos. (Por Cristo, Senhor nosso. Amém).
Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

O sacerdote une as mãos.
Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
S: Na noite em que ia ser entregue, para padecer pela salvação de todos, isto é, hoje,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão em suas mãos,
eleva os olhos
elevou os olhos a vós, ó Pai, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo gunuflexão para adorá-la.

Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
S: Celebrando, pois, a memória da paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício perfeito e santo, o pão da vida eterna e cálice da salvação.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Prossegue, de braços abertos:
Recebei, ó Pai, esta oferenda, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedeque.
Une as mãos e inclina-se, dizendo:
Nós vos suplicamos que ela seja levada à vossa presença, para que, ao participarmos deste altar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, Senhor nosso. Amém.)
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Memento dos defuntos.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
3C:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que partiram desta vida, marcados com o sinal da fé.
Une as mãos e reza em silêncio.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que adormeceram no Cristo, concedei a felicidade, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, Senhor nosso. Amém)
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

 Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
de braços abertos, prossegue:
que confiamos na vossa imensa misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro; Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e todos os vossos santos.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

4C: Por ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribuí-los entre nós.

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
S. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
R. Amém!


RITO DA COMUNHÃO

26. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
S. Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
R. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

27. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
S. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
R. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

28. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
S. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
R. Amém.

29. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
S. A paz do Senhor esteja sempre convosco.
30. O povo responde:
R. O amor de Cristo nos uniu.

31. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
S. Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

32. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
R. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

33. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
S. Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

34. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
S. Sede Santos como o vosso Pai que está no céu é Santo, disse o Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


COMUNHÃO

35. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

36. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

37. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

38. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO
Eu vim para que todos tenham vida

EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA,
QUE TODOS TENHAM VIDA PLENAMENTE


RECONSTRÓI A TUA VIDA EM COMUNHÃO COM TEU SENHOR;
RECONSTRÓI A TUA VIDA EM COMUNHÃO COM TEU IRMÃO:
ONDE ESTÁ O TEU IRMÃO, EU ESTOU PRESENTE NELE.

EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA,
QUE TODOS TENHAM VIDA PLENAMENTE

EU PASSEI FAZENDO O BEM, EU CUREI TODOS OS MALES
HOJE ÉS MINHA PRESENÇA JUNTO A TODO SOFREDOR:
ONDE SOFRE O TEU IRMÃO, EU ESTOU SOFRENDO NELE.

EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA,
QUE TODOS TENHAM VIDA PLENAMENTE

ENTREGUEI A MINHA VIDA PELA SALVAÇÃO DE TODOS
RECONSTRÓI, PROTEGE A VIDA DE INDEFESOS E INOCENTES:
ONDE MORRE O TEU IRMÃO, EU ESTOU MORRENDO NELE.

EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA,
QUE TODOS TENHAM VIDA PLENAMENTE

VIM BUSCAR E VIM SALVAR O QUE ESTAVA JÁ PERDIDO
BUSCA, SALVA E RECONDUZE A QUEM PERDEU TODA A ESPERANÇA:
ONDE SALVAS TEU IRMÃO, TU ME ESTÁS SALVANDO NELE.

EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA,
QUE TODOS TENHAM VIDA PLENAMENTE

ESTE PÃO, MEU CORPO E VIDA PARA A SALVAÇÃO DO MUNDO
É PRESENÇA E ALIMENTO NESTA SANTA COMUNHÃO:
ONDE ESTÁ O TEU IRMÃO, EU ESTOU, TAMBÉM, COM ELE.

EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA,
QUE TODOS TENHAM VIDA PLENAMENTE

SALVARÁ A SUA VIDA QUEM A PERDE, QUEM A DOA
EU NÃO DEIXO PERECER NENHUM DAQUELES QUE SÃO MEUS
ONDE SALVAS TEU IRMÃO, TU ME ESTÁS SALVANDO NELE.

EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA,
QUE TODOS TENHAM VIDA PLENAMENTE

DA OVELHA DESGARRADA EU ME FIZ O BOM PASTOR
RECONDUZE, ACOLHE E GUIA A QUE DE MIM SE EXTRAVIOU:
ONDE ACOLHES TEU IRMÃO, TU ME ACOLHES, TAMBÉM, NELE.

EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA,
QUE TODOS TENHAM VIDA PLENAMENTE

39. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

40. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

41. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
S. Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, ó Deus: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos pela sua ressurreição alcançar o que buscamos.  
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.


BÊNÇÃO SOLENE

O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: E com o teu espírito!
O sacerdote diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

Em seguida, o sacerdote, com as mãos estendidas sobre o povo, diz a oração:
Pres: Nesta noite solene da Páscoa, Deus todo-poderoso vos dê a sua bênção e em sua misericórdia vos guarde de todo o pecado.
Ass: Amém.

Pres: Deus, que pela ressurreição do seu Filho Unigênito vos renovou para a vida eterna, vos conceda a glória da imortalidade.
Ass: Amém.

Pres: A vós que, terminados os dias da paixão do Senhor, celebrais com alegria a festa da Páscoa, Deus vos conceda a graça de chegar um dia às alegrias da Páscoa eterna.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.

52. À despedida, o diácono, ou o próprio sacerdote diz unindo as mãos:
Levai a todos a alegria do Senhor ressuscitado;
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia!
O povo responde:
Ass: Graças a Deus, aleluia, aleluia!


CANTO FINAL
REGINA CAELI

REGINA CAELI LAETARE, ALLELUIA,
QUIA QUEM MERUISTI PORTARE, ALLELUIA,
RESURREXIT SICUT DIXIT, ALLELUIA. 
ORA PRO NOBIS DEUM. ALLELUIA.