Pres: Christe, eleison.
Pres: Kyrie, eleison.
Em seguida, o bispo canta ou diz a oração coleta.
Diác ou Sac: Verbum Domini.
Ass: Laus tibi, Christe.
22. O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
De verbis Evangelii remittantur peccata nostra.
Pres: Accipite, Domine Deus, haec munera quae de tuis donis ac datis eligere nos, et dabo tibi cibum nostrum Jesum Christum Filium hodie fit praemium in aeterna redemptione inventa. Per Christum Dominum nostrum.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Misericordes sicut Pater (4x)
Damos graças ao Pai, porque é bom – in aeternum misericordia eius
Criou o mundo com sabedoria – in aeternum misericordia eius
Conduz seu povo na história – in aeternum misericordia eius
Perdoa e acolhe os seus filhos – in aeternum misericordia eius
Misericordes sicut Pater (4x)
Damos graças ao Filho, Luz das gentes – in aeternum misericordia eius
Amou-nos com um coração de carne – in aeternum misericordia eius
Dele recebemos, a Ele nos doamos – in aeternum misericordia eius
O coração se abra a quem tem fome e sede – in aeternum misericordia eius
Misericordes sicut Pater (4x)
Peçamos ao Espírito os sete santos dons – in aeternum misericordia eius
Fonte de todo bem, dulcíssimo alívio – in aeternum misericordia eius
Por Ele confortados, oferecamos conforto – in aeternum misericordia eius
O amor espera e tudo suporta – in aeternum misericordia eius
Misericordes sicut Pater (4x)
Peçamos a paz ao Deus de toda paz – in aeternum misericordia eius
A terra espera o Evangelho do Reino – in aeternum misericordia eius
Graça e alegria a quem ama e perdoa – in aeternum misericordia eius
Serão novos os céus e a terra – in aeternum misericordia eius
Misericordes sicut Pater (4x)
Misericordes, Misericordes, Misericordes sicut Pater
Misericordes, Misericordes, Misericordes, Misericordes sicut Pater
Sicut Pater, Misericordes, Misericordes sicut Pater
Após guarda-se um breve silêncio. Um diácono lê o início da Bula de promulgação do Jubileu extraordinário.
Diác: Da Bula de promulgação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia Misericordiae vultus (n. 3-5)
A misericórdia é esta ação concreta do amor que, perdoando, transforma e muda a vida. É assim que se manifesta o seu mistério divino. Deus é misericordioso (cf. Ex 34, 6), a sua misericórdia é eterna (cf. Sal 136/135), de geração em geração abraça cada pessoa que confia n’Ele e transforma-a, dando-lhe a sua própria vida.
Neste Ano Santo, a Igreja poderá colocar-se à escuta e experimentar com grande intensidade a presença e proximidade do Pai, que, por obra do Espírito Santo, lhe tornou mais evidente o dom e o mandato de Jesus Cristo relativo ao perdão. Será realmente uma nova visita do Senhor ao meio de nós. Sentiremos o seu sopro vital efundir-se sobre a Igreja, enquanto, mais uma vez, as suas palavras indicam a missão: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos» (Jo 20, 22-23).
Todos precisamos de consolação, porque ninguém está imune do sofrimento, da tribulação e da incompreensão. Quanta dor pode causar uma palavra maldosa, fruto da inveja, do ciúme e da ira! Quanto sofrimento provoca a experiência da traição, da violência e do abandono! Quanta amargura perante a morte das pessoas queridas! E, todavia, Deus nunca está longe quando se vivem estes dramas. Uma palavra que anima, um abraço que te faz sentir compreendido, uma carícia que deixa perceber o amor, uma oração que permite ser mais forte... são todas expressões da proximidade de Deus através da consolação oferecida pelos irmãos.
No fim da leitura, para dar início à procissão o diácono diz:
Diác: Irmãos e irmãs, caminhemos em nome de Cristo: Ele é o caminho que nos conduz neste ano de graça e de misericórdia.
RITO DE ENTRADA
Uma vez chegados à porta principal, a procissão detém-se. O bispo aclama:
Papa Leão: Abri as portas da justiça, nelas entraremos para dar graças ao Senhor (cf. Sl 118,19).
E enquanto se abre a porta o bispo continua:
Papa Leão: Esta é a porta do Senhor: por ela entramos para alcançar misericórdia e perdão.
O diácono entrega ao bispo o Evangeliário. O bispo, de pé sobre a soleira, mantém-no elevado, enquanto se canta a antífona aqui indicada, ou outra apropriada. Durante a ostentação do Evangeliário, o cruciferário coloca-se com a cruz ao lado do bispo.
ANTÍFONA
Eu sou a porta, diz o Senhor, quem passar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagens. (cf. Jo 10,9)
Terminada a antífona segue-se em direção ao altar: Turiferário, cruciferário e ceroferários, bispo COM o Evangeliário, sacerdotes, outros ministros e fieis. Canta-se um canto apropriado. (Pode ser o Hino do Jubileu)
Chegando ao altar o bispo depõe o Evangeliário sobre o altar. Os presbíteros beijam o altar e, por fim o bispo, que em seguida se dirige à cátedra.
MEMÓRIA DO BATISMO
O bispo, de pé junto à sede, voltado para o povo, tendo diante de si a caldeirinha com água para benzer, exorta o povo à oração, dizendo estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Oremus, fratres carissimi, ad Dominum Deum nostrum, ut eorum obtutibus dignaretur benedicere petitio principii huius aquae quae non est aspersus inmundus erit nobis in memoriam nostri Baptismi. Sed invocatione et salus misericordiae virtute resurrectionis Iesu Christi.
Depois de breve oração em silêncio, o bispo diz, demãos juntas:
Aeternus omnipotens, fons et origo omnis corporis animique benedicas + aquae eius fundentes super nos petere remissionem peccatorum gratiae auxilium contra omnia mala et insidiis inimici. Dona nobis, Domine, fac propter misericordiam tuam, id est salus semper vivi fontes germinabunt pro nobis, et libera ab omnibus periculis animae et corporis in nobis est, ut tibi coram venisti de corde puro. Per Dominum nostrum Jesum Christum, Filium tuum, in unitate Spiritus sancti.
Ass: Amen.
O bispo toma o aspersório, asperge-se a si mesmo e depois os ministros, o clero e os fieis, atravessando a nave central. Canta-se um canto apropriado.
O bispo retorna à sede, volta-se para o povo e diz:
Pres: Omnipotens Deus, emundat nos peccatum, et per Eucharistiam celebret, serventur in mensa participare facit, ut digni nos regnum ejus.
Ass: Amen.
Se na procissão utilizou capa a depõe e veste a casula.
Antes da
bênção solene, são anunciadas as igrejas ou santuários nos quais o bispo
estabeleceu que se abra uma igual Porta da Misericórdia para poder acolher, ao
longo de todo o Jubileu Extraordinário, o dom da indulgência. No fim o bispo
diz:
Papa Leão: Nostram nunc Matri misericordiae. Sit tuae dulcedine perfusi comes peregrinationis nostrae in hoc Sacro praesertim vertente Anno, ut possimus invenire omne gaudium quod ex caritate Dei.
Canta-se a
Salve Rainha.
VITA, DULCEDO ET SPES NOSTRA SALVE
AD TE CLAMAMUS, EXSULES FILII HEVAE
AD TE SUSPIRAMIS GEMENTES ET FLENTES
IN HAC LACRIMARUM VALLE
EIA ERGO ADVOCATA NOSTRA,
ILLOS TUOS MISERICORDES OCULOS
AD NOS CONVERTE
ET JESUM BENEDICTUM FRUCTUM VENTRIS TUI
NOBIS POST HOC EXSILIUM OSTENDE
O CLEMENS, O PIA, O DULCIS VIRGO MARIA