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Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida - "Celebração dos Fiéis Defuntos"

DICASTÉRIO PARA OS LEIGOS, A FAMÍLIA E A VIDA
A nossa páscoa com Cristo
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A todos que lerem saúde e bênção da parte de Deus.

Mensagem do Cardeal Prefeito D. Giovanelli por ocasião da 
Celebração dos Fiés Defuntos - Habblive


Caros filhos e filhas,
amados irmãos e irmãs em Cristo;

O dia de finados, deve ser um dia de oração, de homenagem cristã aos nossos entes queridos falecidos, e, também, um dia de reflexão sobre o mistério da morte e da ressurreição que marcam nossas vidas. A presença da Igreja no momento de luto e de dor leva a solidariedade cristã. Assim falou Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim ainda que esteja morto viverá” (Jo 11, 24). Em outra passagem ele disse: “Todo aquele que crê em mim não morrerá para sempre” (Jo 11, 26). Na verdade Jesus está dizendo que não nascemos para morrer. Mas, morremos para viver. Portanto, a morte, para os que tem fé, não interrompe a vida. 

Não é passageira ilusão. Não é a destruição da vida. Mas, é o encontro com a plenitude da vida que está em Deus. Porquanto, Deus nos criou para a vida plena e não para a morte. Os falecidos que partiram no Senhor, descansam para sempre na paz, na alegria, no convívio dos anjos, dos santos, na plena e eterna felicidade que só encontramos na comunhão com Deus.

Para o cristão a morte é o começo de uma nova vida, realizando sempre o que de bom ele esperou e nem sempre conseguiu neste mundo. É o coroamento da vida. É a perfeita e plena realização humana e cristã. Na perspectiva cristã, a morte se torna bendita porque é nossa libertação. Assim reza a oração do prefácio dos mortos: “Ó, Pai, para os que crêem em vós a vida não é tirada, mas transformada e desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível e aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola”.

Não esqueçamos que para os mortos não bastam oferecer flores, velas e visitas aos Cemitérios. Esses são sinais de algo mais profundo, ou seja: precisamos oferecer orações, súplicas de perdão, sacrifícios e esmolas aos pobres (caridade). São estes gestos cristãos que agradam a Deus e retornam para nossas vidas em forma de bênção, de alegria e conforto espiritual.

A Santa Missa, sacrifício eucarístico, é sem dúvida o maior presente aos falecidos. A Igreja oferece o sacrifício eucarístico da páscoa de Cristo e eleva a Deus suas orações e sufrágios pela salvação de todos os fiéis defuntos, pois, suas almas devem ser purificadas para serem recebidas nos céus entre os santos eleitos.

Que as almas de todos os fiéis defuntos, pela infinita bondade e misericórdia de Deus, descansem para sempre na luz de Cristo!

Roma, 02 de Novembro - Memória dos Fiéis Defuntos - do ano de 2020.

+ Gabriel Souza Card. Giovanelli
Prefeito