“Para nós, o Natal é uma festa de uma profundidade de carisma, de uma profundidade de espiritualidade, de vida mesmo. A questão do presépio é algo que ilustra muito a nossa espiritualidade por que São Francisco é conhecido como o primeiro a ter materializado aquilo que era a imagem do nascimento de Jesus naquela estrebaria”. Na tradição católica, o presépio é uma das formas mais antigas de ajudar os fiéis a visualizarem o mistério da encarnação do Filho de Deus, Jesus Cristo, e sempre traz a manjedoura onde o menino nasceu, os animais que estavam presentes, os três reis magos e os pais do Menino, José e Maria.
O presépio não é um símbolo litúrgico, e não pertence à liturgia. Porém, na liturgia se utiliza muitas coisas que não pertencem a ela, como é o caso do presépio, que torna-se um sinal visível, didático e pedagógico que ajuda os fiéis a celebrarem e compreenderem a liturgia do tempo do Natal. Por isto, ACONSELHO-VOS, a observarem terem o cuidado com o espaço Litúrgico/ Celebrativo em nossas Igrejas.
Embasado nos documentos da Igreja, DECRETO que os presépio deveria ser montado, em um local discreto e de preferência fora do presbitério. Nunca na frente do altar, centro do espaço Celebrativo e que nunca deve ser ofuscado ou escondido por excesso de flores, toalhas etc. Já a desmontagem deve ser feita após a festa da Epifania do Senhor, que ocorre no primeiro Domingo após o primeiro de Janeiro, popularmente conhecida como “Festa dos Santos Reis”.
Não obstante qualquer disposição em contrário.
Dado na Sede da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 25 de Novembro de 2020, na XXXIV Semana do Tempo Comum.
+ Gabriel Souza Card. Giovanelli
Prefeito