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Livreto Celebrativo - Ordenação Diaconal do Seminarista Gilles Wach

 

ORDENAÇÃO DIACONAL DOS SEMINARISTA 
GILLES WACH 

Santuário Nacional de Aparecida - 30/09/2020

1. Antes do início da celebração o que será ordenado, o celebrante, bem como o cerimoniário, devem analisar cada parte da celebração, seguindo as rubricas de maneira diligente e minuciosa.

2. A celebração da Ordenação só se inicie com permissão de um dos membros da Congregação para a Educação Católica.

3. Realize-se a Ordenação com o maior concurso possível de fiéis, num domingo ou dia festivo, particularmente numa festa dos Apóstolos, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluem-se, contudo, o Tríduo Pascal, a Quarta-Feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.

4. Nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias dentro da oitava da Páscoa e nas festas dos Apóstolos, utiliza-se as orações, as leituras e a cor litúrgica do dia.

5. Ainda antes do início da celebração, o bispo informe aos leitores qual será a leitura, o salmo e o evangelho a ser lido.

Povo Sacerdotal - Coro Edipaul

POVO DE REIS ASSEMBLEIA SANTA
POVO SACERDOTAL POVO DE DEUS
CANTA AO TEU SENHOR!

1. NÓS TE CANTAMOS Ó FILHO BEM-AMADO DO PAI
NÓS TE LOUVAMOS CIÊNCIA ETERNA E VERBO DE DEUS

2. NÓS TE CANTAMOS Ó FILHO DA VIRGEM MARIA
NÓS TE LOUVAMOS Ó CRISTO, NOSSO IRMÃO E SALVADOR

3. NÓS TE CANTAMOS Ó MESSIAS ENVIADO AOS POBRES
NÓS TE LOUVAMOS Ó NOSSO REI, DE CORAÇÃO MANSO E HUMILDE

4. NÓS TE CANTAMOS Ó VIDEIRA, QUE DÁS VIDA AOS RAMOS
NÓS TE LOUVAMOS ESTRADA DA VIDA, CAMINHO DO CÉU

5. NÓS TE CANTAMOS Ó CORDEIRO POR NÓS IMOLADO
NÓS TE LOUVAMOS TU QUE TIRAS O PECADO DO MUNDO

6. NÓS TE CANTAMOS Ó BOM PASTOR QUE NOS CONDUZES
NÓS TE LOUVAMOS TU QUE POR NOSSO AMOR DESTE A VIDA

7. NÓS TE CANTAMOS Ó CRISTO, ALIMENTO E BEBIDA
NÓS TE LOUVAMOS Ó PÃO QUE CONFORTA E VINHO QUE ALEGRA

PROCISSÃO DE ENTRADA

6. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras. 

SAUDAÇÃO

7. Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o povo.
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos e irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Pres: Senhor, que sois o caminho que leva ao Pai.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, que sois a verdade que ilumina os povos.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, que sois a verdade que renova o mundo.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR

5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

O hino é prescrito aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma. Recita-se nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes.

Glória - Marco Frisina

GLORIA IN EXCELSIS DEO
ET IN TERRA PAX HOMINIBUS
BONAE VOLUNTATIS, BONAE VOLUNTATIS.

1. NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO.
SENHOR, FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRISTO.

2. SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

3. SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI. AMÉM.

ORAÇÃO DO DIA

9. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, que ensinastes aos ministros da vossa Igreja servir e não serem servidos, concedei a este vosso servo que hoje vos dignais escolher para o serviço diaconal, solicitude em sua tarefa, mansidão no trabalho e constância na oração. Por nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA

10. O leitor, do ambão, prossegue com as leituras que já foram escolhidas pelo celebrante.

Leitor: Leitura da Profecia de Isaías.

Ai de mim, gritava eu. Estou perdido porque sou um homem de lábios impuros, e habito com um povo também de lábios impuros e, entretanto, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos! Porém, um dos serafins voou em minha direção; trazia na mão uma brasa viva, que tinha tomado do altar com uma tenaz. Aplicou-a na minha boca e disse: Tendo esta brasa tocado teus lábios, teu pecado foi tirado, e tua falta, apagada. Ouvi então a voz do Senhor que dizia: Quem enviarei eu? E quem irá por nós? Eis-me aqui, disse eu, enviai-me.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus!

SALMO RESPONSORIAL

Salmista: O Senhor é meu Pastor, nada me falta.
Ass: O Senhor é meu Pastor, nada me falta.

Salmista: Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes,
restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome. 

Salmista: Ainda que eu atravesse o vale da morte, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo. 

Salmista: Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos. Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça. 

Salmista: A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias. 

SEGUNDA LEITURA

Leitor: Leitura da Segunda Carta de Paulo a Timóteo

Por esse motivo, eu te exorto a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria. Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus. Deus nos salvou e chamou para a santidade, não em atenção às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio, da graça que desde a eternidade nos destinou em Cristo Jesus, e agora nos manifestou mediante a aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, que destruiu a morte e suscitou a vida e a imortalidade, pelo Evangelho, do qual fui constituído pregador, apóstolo e mestre entre os gentios. É este o motivo por que estou sofrendo assim. Mas não me queixo, não. Sei em quem pus minha confiança, e estou certo de que é assaz poderoso para guardar meu depósito até aquele dia. Toma por modelo os ensinamentos salutares que recebeste de mim sobre a fé e o amor a Jesus Cristo. Guarda o precioso depósito, pela virtude do Espírito Santo que habita em nós.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus!

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

11. Segue-se o Aleluia ou outro canto (no tempo quaresmal).

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

12. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho. Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou. Durante a ceia, sabendo Jesus que o Pai tudo lhe dera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava,  levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela. Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido. Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: Sabeis o que vos fiz? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também vós. Em verdade, em verdade vos digo: o servo não é maior do que o seu Senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros, se vos amardes uns aos outros.

Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

ELEIÇÃO DOS CANDIDATOS

O Diácono ou um Presbítero chama os Ordinandos:

Diác ou Sac:  Queira aproximar-se o que  será ordenado Diácono.

E logo o chama pelo nome. E o eleito responde:
Eleito: Presente!

E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.
Quando todos os candidatos estiverem diante do Bispo, o Presbítero para isto designado diz:

Sac: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de Diáconos este nosso irmão.

Pres: Podes dizer-me se ele é digno deste ministério ?

Sac: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho que foi considerado digno.

Pres: Com o auxilio de Deus e de Jesus Cristo, nosso salvador escolhemos este nosso irmão para a Ordem do Diaconato.
Ass: Graças a Deus!

HOMILIA

16. Então o Bispo, estando todos sentados, faz a homilia, na qual fala ao povo e ao Eleitos sobre o ministério dos Presbíteros, iniciando com base no texto das leituras na liturgia da Palavra.

PROPÓSITO DOS ELEITOS

17. Após a homilia, o Eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo que o interroga com estas palavras:

Pres: Caro filho, antes de serdes admitidos à Ordem do Diaconato, é necessário que manifesteis, perante todo o povo, o vosso desejo de assumir este ministério. Quereis, pois serem consagrados ao serviço da Igreja, mediante a imposição de minhas mãos e a graça do Espírito Santo ?
Eleito: Quero!

Pres: Quereis desempenhar, com humildade e amor, o ministério dos Diáconos, como colaborador da Ordem sacerdotal, para o bem do povo cristão ?

Eleito: Quero.

Pres: Querem guardar o mistério da fé, como diz o Apóstolo, com a consciência pura, e proclamar esta mesma fé, através de palavras e atos, conforme o Evangelho e a tradição da Igreja ?
Eleito: Quero.

Pres: Vós, que estão prontos para abraçar o celibato, em sinal de vosso coração consagrado ao Cristo Senhor, querem guardar para sempre o celibato por amor do Reino dos céus, a serviço de Deus e da humanidade?
Eleito: Quero.

Pres: Quereis, de acordo com o vosso estado, perseverar e progredir no espírito de oração e, neste mesmo espírito, segundo vossas condições, realizar fielmente a Liturgia das Horas com o povo de Deus, sem seu favor e pelo mundo inteiro?
Eleito: Quero.

Pres: Quereis imitar sempre, na vossa vida, o exemplo de Cristo, de cujo Corpo e Sangue estareis a serviço ?

Eleito: Quero, com a graça de Deus.

Se o Bispo não for o ordinário do eleito, interroga-o, dizendo:

Promete respeito e obediência ao teu Bispo?

Eleito: Prometo.

Pres: Deus, que lhes inspirou este bom proposito, te conduzam mais á perfeição.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

18. Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:

Pres: Roguemos, irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre este seu servo, que ele escolheu para o cargo de Diácono.

19. O Eleito se prostra e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem;

20. Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé.

21. Nos outros dias, todos permanecem de joelhos.

22. Caso se ajoelhe, o diácono pode convidar o povo, dizendo:
Ajoelhemo-nos.

E todos se ajoelham.

23. Inicia-se a Ladainha de todos os Santos, segundo a forma abaixo:

Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, mãe de Deus.
Ass: Rogai por nós.

São Miguel e Santos Anjos.
Ass: Rogai por nós.

São João Batista e São José.
Ass: Rogai por nós.

São Pedro e São Paulo.
Ass: Rogai por nós.

Santo André e São Tiago Menor.
Ass: Rogai por nós.

São João e São Tomé.
Ass: Rogai por nós.

São Tiago Maior e São Filipe.
Ass: Rogai por nós.

São Bartolomeu e São Mateus.
Ass: Rogai por nós.

São Simão e São Tadeu.
Ass: Rogai por nós.

São Matias e Santa Maria Madalena.
Ass: Rogai por nós.

Santo Estevão e Santo Inácio de Antioquia.
Ass: Rogai por nós.

São Lourenço e Santa Inês.
Ass: Rogai por nós.

Santa Perpétua e Santa Felicidade.
Ass: Rogai por nós.

São Gregório e Santo Atanásio.
Ass: Rogai por nós.

Santo Agostinho e São Bento.
Ass: Rogai por nós.

São Basílio e São Martinho.
Ass: Rogai por nós.

São Francisco e São Domingos.
Ass: Rogai por nós.

São Francisco Xavier e São João Maria Vianney.
Ass: Rogai por nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Ass: Rogai por nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.
Ass: Rogai por nós.

Sede-nos Propício.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela Vossa encarnação, morte e ressurreição.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Apesar de nossos pecados.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis abençoar santificar e consagrar este Eleito.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.

24. Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:

Pres: Senhor Deus, ouvi as nossas súplicas e acompanhai com vosso auxílio o que será feito por nosso ministério, santificai, com a vossa bênção, este nosso irmão que julgamos apto para o serviço dos santos ministérios. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

26. O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelha-se diante dele.

27. Em silêncio, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito. Em seguida, todos os Presbíteros presentes, de estola, também impõem as mãos ao Eleito, em silêncio.

Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo, até o fim da Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar tudo facilmente.

28. Tendo diante de si o Eleito ajoelhado, o Bispo, se a mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:

Assisti-nos, nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, fonte de todas as graças, que dividis as responsabilidades, repartis os serviços e assinalais os ofícios.
Imutável em vós mesmo, tudo renovais e, dispondo todas as coisas em vossa eterna providência, por vossa palavra, força e sabedoria, que é Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, concedeis a cada momento o que mais nos convém.
Na variedade dos dons celestes e na diversidade dos membros, fazeis crescer com admirável unidade, pela força do Espírito Santo, o Corpo de Cristo, a vossa igreja.
Para edificação do novo templo, constituístes três ordens de ministros para servirem ao vosso nome, como outrora escolhestes os filhos de Levi para o serviço do antigo santuário.
Assim, no inicio da Igreja, os Apóstolos do vosso Filho, movidos pelo Espírito Santo, escolheram sete homens de bem para ajudá-los no serviço diário, confiando-lhes a distribuição dos alimentos, pela oração e imposição das mãos, a fim de que eles próprios pudessem dedicar-se mais à oração e à pregação da palavra.
Olhai também com bondade, Senhor, estes vossos servos que consagramos como Diáconos para o serviço do altar.
Enviai sobre eles, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo que os fortaleza com os sete dons de vossa graça, a fim de exercerem com fidelidade o seu ministério.
Resplandeçam neles as virtudes evangélicas: o amor sincero, a solicitude para com os enfermos e os pobres, a autoridade discreta, a simplicidade de coração e uma vida segundo o Espírito.
Brilhem em suas condutas os vossos mandamentos, para que o exemplo de suas vidas despertem a imitação de vosso povo e, guiando-se por uma consciência reta, permaneçam firmes e estáveis no Cristo.
Assim, imitando na terra vosso Filho, que não veio para ser servido, mas para servir, possam reinar com ele no céu.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém!

ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS

29. Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo põe a mitra.

30. O Ordenado se levanta e algum Diácono ou outros ministro impõe a estola diaconal  e lhe veste a dalmática.

31. Neste meio tempo pode-se cantar um canto apropriado.

Reveste - me, Senhor - Ir Mirian Kolling

REVESTE-ME, SENHOR, COM A TUA GRAÇA, 
EU QUERO MEU IRMÃO SERVIR MELHOR!
QUE TEU ESPÍRITO EM MIM SE  FAÇA 
QUE EU POSSA CAMINHAR NO TEU AMOR!

REVESTE-ME, SENHOR, REVESTE-ME,
SENHOR, REVESTE-ME, SENHOR, COM TEU AMOR!

QUE BUSQUE EM MINHA VIDA A SANTIDADE, 
NO EXEMPLO DE JESUS  A INSPIRAÇÃO,
NA FÉ E NA ESPERANÇA A CARIDADE, 
FAZENDO ACONTECER  LIBERTAÇÃO!

32. O Ordenado, com as vestes diaconais, aproxima-se do Bispo e ajoelha-se diante dele; o Bispo entrega o livro dos Evangelhos, dizendo:

Pres: Recebe o Evangelho de Cristo, que tens missão de proclamar. Crê o que lês, ensina o que crês e vive o que ensinas.

33. Por fim, o Bispo acolhe o ordenado para o abraço da paz, dizendo:

Pres: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

35. Enquanto isto, pode-se cantar um canto apropriado.

Senhor, Chamaste-me - Pe. Marcos

SENHOR, CHAMASTE-ME, AQUI ESTOU!
CHAMASTE-ME, AQUI ESTOU!
Ô, Ô, Ô! Ô, Ô, Ô!
CHAMASTE-ME, AQUI ESTOU!

36. A Missa prossegue, como de costume. A Profissão de fé se diz, de acordo com as rubricas; omitem-se as Preces Comunitárias.

OFERTÓRIO

37. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguíneo , o cálice e o missal.

Provai e Vede - Marco Frisina 

PROVAI E VEDE QUÃO SUAVE É O SENHOR
FELIZ É O HOMEM QUE TEM NELE O SEU REFÚGIO
TEMEI O SENHOR, SEUS SANTOS, TODOS
PORQUE NADA FALTARÁ AOS QUE O TEMEM

BENDIREI O SENHOR DEUS EM TODO TEMPO
SEU LOUVOR ESTARÁ SEMPRE EM MINHA BOCA
MINHA ALMA SE GLORIA NO SENHOR
QUE OUÇAM OS HUMILDES E SE ALEGREM

CELEBRAI AO SENHOR DEUS COMIGO
EXALTEMOS TODOS JUNTOS O SEU NOME
PROCUREI O SENHOR ELE ME OUVIU
E DE TODOS OS TEMORES ME LIVROU

CONTEMPLAI A SUA FACE ALEGRAI-VOS
VOSSOS ROSTO NÃO SE CUBRA DE VERGONHA
O SENHOR ESCUTA O POBRE
ELE O LIBERTA DE TODA ANGÚSTIA

38. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

39. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação.

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

40. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

41. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.

Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

42. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

43. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

44. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

45. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

46. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas; ao terminar, o povo aclama:

Pai santo, vosso Filho quis lavar os pés aos discípulos a fim de deixar-nos um exemplo; acolhei as oferendas dos vossos servos e servas para que, oferecendo-nos como oblação espiritual, nos tornemos humildes e solícitos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO
O sacerdócio de Cristo e o Ministério Sacerdotal

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:

Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar,  Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo - poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança. E estabelecestes que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, enriqueceu a Igreja com um sacerdócio real. E, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, estes renovam para nós o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa. Presidindo o povo na caridade, eles o alimentam com vossa palavra e o restauram com vossos sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação de todos, procuram assemelhar-se cada vez mais ao próprio Cristo, testemunhando, constantes, a fidelidade e o amor para convosco. Por essa razão, com os anjos do céu e com as mulheres e os homens da terra, unidos a todas as criaturas, proclamamos, jubilosos, a vossa glória, cantando a uma só voz:


SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!

O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!

BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR,
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!

  
ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

110.Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:

Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, são José, seu esposo, os vossos apóstolos e mártires, e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
Ass: Fazei de nós um perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa Leão, o nosso bispo Dom Gabriel, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

*Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.

2C: Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
Une as mãos.
por Cristo, Senhor nosso.
Ass: A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:

Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez:

Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

Hóstia Santa - Marco Frisina

O HÓSTIA SANTA, TU ÉS O TESTAMENTO
DA TUA TÃO GRANDE DIVINA MISERICÓRDIA
TU ÉS O CORPO E O SANGUE DO SENHOR
SINAL DE AMOR POR NÓS PECADORES

O HÓSTIA SANTA, TU ÉS A NASCENTE
DA ÁGUA VIVA PARA NÓS, PECADORES
EM TI O FOGO PURÍSSIMO DO AMOR
DA TUA DIVINA MISERICÓRDIA

O HÓSTIA SANTA, EM TI O REMÉDIO
QUE DÁ ALÍVIO À NOSSA FRAQUEZA
UNIÃO SAGRADA QUE DEUS
QUEM CONFIA NO TEU AMOR

O HÓSTIA SANTA, ÉS A ÚNICA ESPERANÇA
ENTRE AS TEMPESTADES E A ESCURIDÃO DESTE MUNDO
NOS TRABALHOS E NOS SOFRIMENTOS
AGORA E NA HORA DA NOSSA MORTE

EU CONFIO EM TI, Ó HÓSTIA SANTA
EU CONFIO EM TI, Ó HÓSTIA SANTA


138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Senhor Deus, concedei aos vossos servos que comeram e beberam à vossa mesa, serem fiéis ministros do Evangelho, dos sacramentos e da caridade, buscando a glória e a salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

RITOS FINAIS

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres: Deus, que te chamou ao serviço das pessoas na Igreja, te dê um zelo para com todos, especialmente para com os aflitos e pobres.
Ass: Amém.

Pres: Ele que te deu o múnus de pregar o Evangelho de Cristo, te ajude a viver de acordo com a sua Palavra e a ser testemunha sincera e fervorosa.
Ass: Amém.

Pres: Ele, que te fez dispensador de seus mistérios, te conceda que sejas imitador de seu Filho, Jesus Cristo, e ministro da unidade e da paz neste mundo.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.

Ass: Amém.

141. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

142. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.