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Livreto Celebrativo | Solene Eucaristia de Posse Canônica e Imposição do Pálio Pastoral ao Cardeal Patriarca de Viena

ICAR
7 ANOS DE MISSÃO
ANO MARIANO

LIVRETO CELEBRATIVO

CÓPIA PARCIAL OU IMPARCIAL PROIBIDA POR PLÁGIO
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ®
CIDADE ESTADO DO VATICANO


SOLENE EUCARISTIA 
POSSE CANÔNICA
IMPOSIÇÃO DO PÁLIO PASTORAL
CARDEAL ARCOVERDE
PATRIARCA DE VIENA
PRESIDIDA POR
SUA SANTIDADE, O PAPA
LÚCIO

(Roxo, Prefácio da Quaresma, Ofício do Dia)

02.03.2023 | 21h

Catedral de São Vitus, Viena

Germânia


RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO

LAUDATE DOMINUM, LAUDATE DOMINUM, OMNNES GENTES, ALLELUIA!
LAUDATE DOMINUM, LAUDATE DOMINUM, OMNNES GENTES, ALLELUIA!

LOUEZ DIEU, LOUEZ DIEU DANS SON TEMPLE SAINT
LOUEZ-LE AUCIEL DE SA PUISSANCE
LOUEZ-LE POUR SES ACTION ÉCLATANTES
LOUEZ-LE, LOUEZ-LE SELON SA GRANDEUR.

LAUDATE DOMINUM, LAUDATE DOMINUM, OMNNES GENTES, ALLELUIA!
LAUDATE DOMINUM, LAUDATE DOMINUM, OMNNES GENTES, ALLELUIA!

ALLÉLUIA, ALLÉLUIA. QUE TOUT ÊTRE VIVANT CHANTE LOUANGE AU SEIGNEUR.
ALLÉLUIA, ALLÉLUIA. QUE TOUT ÊTRE VIVANT CHANTE LOUANGE AU SEIGNEUR.

LAUDATE DOMINUM, LAUDATE DOMINUM, OMNNES GENTES, ALLELUIA!
LAUDATE DOMINUM, LAUDATE DOMINUM, OMNNES GENTES, ALLELUIA!

LOUEZ-LE SEIGNEUR TOUS LES PEUPLES!
FÊTEZ-LE, TOUS LES PAYS, ALLÉLUIA!
SON AMOUR ENVERS NOUS S´EST MONTRÉ LE PLUS FORT
ÉTERNELLE EST SA FIDÉLITÉ. ALLÉLUIA!

LAUDATE DOMINUM, LAUDATE DOMINUM, OMNNES GENTES, ALLELUIA!
LAUDATE DOMINUM, LAUDATE DOMINUM, OMNNES GENTES, ALLELUIA!


SAUDAÇÃO

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:

S. Em nome do Pai e + do Filho e do Espírito Santo.
R. Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o com uma das seguintes fórmulas:

S. O Senhor esteja convosco!
R. E com o teu espírito.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.


ATO PENITENCIAL

Pres: Irmãos e irmãs, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os Santos Mistérios.

4. Segue-se as invocações: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres:
 Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.


APRESENTAÇÃO DA BULA PAPAL

Ao fim da apresentação da Bula, todos dizem:
Ass: Graças a Deus.
Em seguida aclamam com aplausos.

Convém que o Bispo que iniciou a celebração diga algumas palavras sobre o ministério do Bispo, ao fim de suas palavras, entrega o báculo pastoral ao novo Patriarca, e o entrega sua cátedra.

O novo Patriarca, de mitra, portando o báculo, assenta-se na cátedra. Pode-se cantar um canto apropriado.

O clero se dirige a cátedra para saudar o novo Patriarca.

Ministro: Tendo tomado posse, dá-se leitura à Ata de Posse do Cardeal Patriarca de Viena.

Um Ministro designado, lê a Ata da Posse.

LEITURA DA ATA DE POSSE

Aos dois dias do mês de Março de dois mil e vinte e três, às vinte e uma horas, na Catedral de São Vitus em Viena, Sé Patriarcal, na presença de Sua Santidade o Papa Lúcio, dos demais senhores Cardeais e Bispos presentes, na presença ainda dos Sacerdotes, Religiosos, do Sacro Imperador e dos fiéis, tomou posse como Cardeal Patriarca de Viena, Sua Beatitude, o Eminentíssimo e Reverendíssimo Sr. Dom Francisco José Sales Cardeal Arcoverde. No início da cerimônia, após a apresentação do novo Patriarca, pediu-se a ocasião que se desse conhecimento a todos os presentes da nomeação canônica do Cardeal Arcoverde, como Patriarca de Viena, lendo as letras apostólicas da nomeação.

Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, N. testemunha de tal posse, bem como por Dom Arcoverde, e ainda por todos os demais senhores Cardeais e Bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.

Cúria Patriarcal de Viena, 02 de Março de 2023.

Após a leitura da Ata, o leitor e o novo Patriarca a assinam.

RITO DE BÊNÇÃO E ENTREGA DO PÁLIO PASTORAL

O celebrante se assenta na sede e recebe a mitra.

O Ministro responsável pelo momento, apresenta ao celebrante o Patriarca, dizendo: 
Ministro: Vossa Santidade, o Cardeal Patriarca aqui presente, com reverência fiel e obediente diante de Vossa Santidade e da Sé Apostólica, pede humildemente que Vossa Santidade lhe conceda o pálio, tomado da Confissão do Bem-Aventurado Pedro, como sinal da autoridade de que os Metropolitas, em comunhão com a Igreja Romana, são investidos em suas próprias circunscrições.

Abençoado o pálio, o representante do Papa recita uma vez a fórmula de imposição:
Pres: Para glória de Deus Onipotente e louvor da Bem-Aventurada sempre Virgem Maria e dos Bem-Aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, para decoro da Sé a ti confiada, como sinal do poder de metropolita, a ti entregamos o pálio tomado da Confissão do Bem-Aventurado Pedro, para que o uses dentro dos limites de tua província eclesiástica. Que este pálio seja para ti símbolo de unidade e sinal de comunhão com a Sé Apostólica; seja vínculo de caridade e estímulo à fortaleza, a fim de que no dia da vinda e da revelação do grande Deus e do príncipe dos pastores, Jesus Cristo, possa obter, com o rebanho a ti confiado, a veste da imortalidade e da glória. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

Em seguida, o Patriarca aproxima-se do Celebrante, recebe dele o pálio e é saudado com o abraço da paz. 




HINO DE LOUVOR

5. Na Quaresma não se canta o Glória.
5.1 Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.


ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
S. Oremos...
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração a oração:
Concedei-nos, ó Deus onipotente, que, ao longo desta Quaresma, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
R. Amém.


PRIMEIRA LEITURA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitura do Livro de Ester.

Naqueles dias, a rainha Ester, temendo o perigo de morte que se aproximava, buscou refúgio no Senhor. Prostrou-se por terra desde a manhã até ao anoitecer, juntamente com suas servas, e disse: Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó, tu és bendito. Vem em meu socorro, pois estou só e não tenho outro defensor fora de ti, Senhor, pois eu mesma me expus ao perigo. Senhor, eu ouvi, dos livros de meus antepassados, que tu libertas, Senhor, até ao fim, todos os que te são caros. Agora, pois, ajuda-me, a mim que estou sozinha e não tenho mais ninguém senão a ti, Senhor meu Deus. Vem, pois, em auxílio de minha orfandade. Põe em meus lábios um discurso atraente, quando eu estiver diante do leão, e muda o seu coração para que odeie aquele que nos ataca, para que este pereça com todos os seus cúmplices. E livra-nos da mão de nossos inimigos. Transforma nosso luto em alegria e nossas dores em bem-estar.

Palavra do Senhor!
R. Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

S: Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
R: Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!

S: Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! 
Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me. R.

S: Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; 
naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma. R.

S: Estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. 
Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! 
Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos! R.


SEGUNDA LEITURA

9. Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

LAUS TIBI CHRISTE, REX AETERNAE GLORIAE!

BEATI QUI HABITANT IN DOMO TUA, IN PERPETUUM LAUDABUNT TE.

LAUS TIBI CHRISTE, REX AETERNAE GLORIAE!

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
S. O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
S. Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco!
R. E com o teu espírito.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
R. Glória a vós, Senhor!

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e a quem bate, a porta será aberta. uem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação!
R. Glória a vós, Senhor!

O sacerdote beija o livro e diz:
Diác ou Sac: Pelas palavras do Santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
R. Amém.


HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias da semana.


LITURGIA EUCARÍSTICA

16. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

CANTO DO OFERTÓRIO

PARCE, DOMINE, PARCE POPULO TUO, NE IN AETERNUM, IRASCARIS NOBIS!
 
FLECTAMUS IRAM VINDICEM, PLOREMUS ANTE JUDICEM.
CLAMEMUS ORE SUPPLICI, DICAMUS OMNES CERNUI.

PARCE, DOMINE, PARCE POPULO TUO, NE IN AETERNUM, IRASCARIS NOBIS!
 
NOSTRIS MALIS OFFENDIMUS, TUAM DEUS CLEMENTIAM,
EFFUNDE NOBIS DESUPER, REMISSOR INDULGENTIAM.

PARCE, DOMINE, PARCE POPULO TUO, NE IN AETERNUM, IRASCARIS NOBIS!
 
DANS TEMPUS ACCEPTABILE, DA LACRIMARUM RIVULIS.
LAVARE CORDIS VICTIMAM, QUAM LÆTA ADURAT CARITAS.

PARCE, DOMINE, PARCE POPULO TUO, NE IN AETERNUM, IRASCARIS NOBIS!
 
AUDI, BENIGNE CONDITOR, NOSTRAS PRECES CUM FLETIBUS.
IN HOC SACRO JEJUNIO, FUSAS QUADRAGENARIO.

PARCE, DOMINE, PARCE POPULO TUO, NE IN AETERNUM, IRASCARIS NOBIS!
 
SCRUTATOR ALME CORDIUM, INFIRMA TU SCISVIRIUM.
AD TE REVERSIS EXHIBE, REMISSIONIS GRATIAM.

PARCE, DOMINE, PARCE POPULO TUO, NE IN AETERNUM, IRASCARIS NOBIS!

17. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

18. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
R. Bendito seja Deus para sempre!

19. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

20. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
R. Bendito seja Deus para sempre!

21. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

22. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

23. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

24. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
S. Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
R. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

25. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
S. Fazei, ó Deus, que o nosso coração corresponda a estas oferendas com as quais iniciamos nossa caminhada para a Páscoa. 
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.


PREFÁCIO DA QUARESMA I
SENTIDO ESPIRITUAL DA QUARESMA

27. Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco!
Ass.: E com o teu espírito.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto!
Ass.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus!
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o Prefácio:
Pres.: Na verdade é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós concedeis aos cristãos esperar com alegria, cada ano, a festa da Páscoa. De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno, preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais, que nos deram vida nova e nos tornaram filhas e filhos vossos. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, cantando (dizendo) a uma só voz...

CANTO

SANCTUS, SANCTUS, SANCTUS, DOMINUS, DEUS SABAOTH.

PLENI SUNT CAELI ET TERRA GLORIA TUA. HOSANNA, IN EXCELSIS!

BENEDICTUS QUI VENIT IN NOMINE DOMINI. HOSANA, IN EXCELSIS!

Ou, para recitação:
R. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
O povo aclama:
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos,
que nos mandou celebrar este mistério.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, 
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, 
O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, 
QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. 
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o Papa Lúcio, com o nosso Patriarca Cardeal Arcoverde, com os Bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida, e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos,
por Cristo, Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém. 


RITO DA COMUNHÃO

26. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
S. Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer...
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
R. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

27. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
S. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
R. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

28. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
S. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
R. Amém.

29. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
S. A paz do Senhor esteja sempre convosco!
30. O povo responde:
R. O amor de Cristo nos uniu.

31. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
S. Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

32. Enquanto isso, canta-se o Cordeiro.


AGNUS DEI QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI, MISERERE NOBIS.

AGNUS DEI QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI, MISERERE NOBIS.

AGNUS DEI QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI, DONA NOBIS PACEM.

Para a recitação:
R. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

33. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
S. Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

34. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
S. Provai e vede como o Senhor é bom, feliz de quem nele encontra o seu refúgio. 
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


COMUNHÃO

35. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

36. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

37. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

38. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO

ANIMA CHRISTI, SANCTIFICA ME. CORPUS CHRISTI, SALVA ME.
SANGUIS CHRISTI, INEBRIA ME. AQUA LATERIS CHRISTI, LAVA ME.

PASSIO CHRISTI, CONFORTA ME. O BONE IESU, EXAUDI ME.
INTRA VULNERA TUA ABSCONDE ME.

ANIMA CHRISTI, SANCTIFICA ME. CORPUS CHRISTI, SALVA ME.
SANGUIS CHRISTI, INEBRIA ME. AQUA LATERIS CHRISTI, LAVA ME.

NE PERMITTAS A TE ME SEPARARI. AB HOSTE MALIGNO DEFENDE ME.
IN HORA MORTIS MEAE VOCA ME.

ANIMA CHRISTI, SANCTIFICA ME. CORPUS CHRISTI, SALVA ME.
SANGUIS CHRISTI, INEBRIA ME. AQUA LATERIS CHRISTI, LAVA ME.

ET IUBE ME VENIRE AD TE, UT CUM SANCTIS TUIS LAUDEM TE.
PER INFINITA SAECULA SAECULORUM. AMEN.

ANIMA CHRISTI, SANCTIFICA ME. CORPUS CHRISTI, SALVA ME.
SANGUIS CHRISTI, INEBRIA ME. AQUA LATERIS CHRISTI, LAVA ME.

39. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

40. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO

41. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
S. Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Ó Deus, que nos alimentastes com este pão que nutre a fé, incentiva a esperança e fortalece a caridade, dai-nos desejar Cristo, pão vivo e verdadeiro, e viver de toda palavra que sai de vossa boca.
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.


CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA
ANO MARIANO

Pres: Consagremo-nos à nossa Mãe Santíssima...

Ass: Oh, minha Senhora e também minha mãe, eu me ofereço inteiramente todo a vós e em prova da minha devoção eu hoje vos dou meu coração: Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca, tudo o que sou desejo que a vós pertença. Incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me, como coisa e propriedade vossa. Amém. 


RITOS FINAIS

42. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

43. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
S. O Senhor esteja convosco!
R. E com o teu espírito.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
S. Abençoe-vos Deus todo-poderoso: Pai e Filho + e Espírito Santo.
R. Amém.

44. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác ou Sac: Ide, a Missa acabou!
R. Graças a Deus.

46. Ao término da celebração, faz a devida reverência ao altar e retira-se com seus ministros para a Sacristia.


CANTO FINAL
ANTÍFONA MARIANA PARA O TEMPO QUARESMAL

AVE REGINA CAELORUM, AVE DOMINA ANGELORUM:
SALVE RADIX, SALVE PORTA, EX QUAE MUNDO LUX EST ORTA:
GAUDE, VIRGO GLORIOSA, SUPER OMNES SPECIOSA,
SALVE, O VALDE DECORA, ET PRO NOBIS CHRISTUM EXORA.