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Semanário Litúrgico | III Domingo do Tempo Comum

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III DOMINGO DO TEMPO COMUM
DOMINGO DA PALAVRA DE DEUS

22/01/2023

RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO DE ENTRADA

CANTO NOVO AO SENHOR QUE É DEUS
CANTA AGORA, Ó TERRA INTEIRA
NO SEU SANTO TEMPLO BRILHAM
MAJESTADE E BELEZA

1. Venham todos, com alegria, aclamar nosso Senhor, 
caminhando ao seu encontro, proclamando seu louvor. 
Ele é o Rei dos reis  
e dos deuses o maior.

2. Tudo é dele: abismos, montes,  mar e terra ele formou.
De joelhos adoremos este Deus que nos criou,
pois nós somos seu rebanho 
e Ele é nosso Pastor.

3. Ninguém feche o coração, escutemos sua voz.
Não sejamos tão ingratos, tal e qual nossos avós.
Mereçamos o que Ele
tem guardado para nós.

4. Glória ao Pai que nos acolhe e a seu Filho Salvador. 
Igualmente, demos glória  ao Espírito de Amor. 
Hoje e sempre, eternamente, 
cantaremos seu louvor.

SAUDAÇÃO LITÚRGICA

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleiade pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o com uma das seguintes fórmulas:
Pres: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
Ass: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo!

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL COM ASPERSÃO DA ÁGUA

O sacerdote de pé junto à cadeira, voltado para o povo, tendo diante de si a vasilha com a água que vai ser abençoada convida o povo a rezar, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Irmãos e irmãs em Cristo, invoquemos o Senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água que vai ser aspergida sobre nós, recordando nosso batismo. Que ele se digne ajudar-nos para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.

E, após um momento de silêncio, continua, de mãos unidas, rezando uma das seguintes fórmulas:
Pres: Deus eterno e todo-poderoso, quisestes que pela água, fonte de vida e princípio de purificação, as nossas almas fossem purificadas e recebessem o prêmio da vida eterna. Abençoai + esta água para que nos proteja neste dia que vos é consagrado, a fim de que nos livre de todos os males e possamos nos aproximar de vós com o coração puro e receber a vossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor. 
Ass: Amém.

Onde a situação do lugar ou a tradição popular aconselharem manter o costume de misturar o sal à água, o sacerdote benze o sal, dizendo:
Pres: Deus de bondade, abençoai  + o sal que mandastes o profeta Eliseu lançar a água para torná-la fecunda. Fazei, ó Deus, que por toda parte onde esta mistura de água e sal for aspergida, seja afastado todo ataque do inimigo, e guarde-nos constantemente a presença do Espírito Santo.Por Cristo, nosso Senhor
Ass: Amém.
Em seguida, põe o sal na água.

4. Tomando o aspersório, o sacerdote asperge a si mesmo e aos ministros, em seguida ao clero e ao povo, percorrendo a igreja, se for oportuno.

Enquanto isso, canta-se:


ASPERGI-ME, SENHOR, E SEREI PURIFICADO
LAVAI-ME E SEREI MAIS BRANCO DO QUE A NEVE,
MAIS BRANCO DO QUE A NEVE
MAIS BRANCO DO QUE A NEVE
MAIS BRANCO DO QUE A NEVE EU SEREI

Bendito seja Deus, o Pai
de nosso Senhor Jesus Cristo.
Em sua grande misericórdia,
ele nos fez renascer,
pela ressurreição de Jesus Cristo,
para uma esperança viva,
para uma herança incorruptível,
reservada para nós no céu,
salvação que será reservada
no último dia, no último dia!

Voltando à cadeira e terminado o canto, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR

1. Glória a Deus nas alturas,
glória a Deus nas alturas,
glória a Deus nas alturas
e paz na terra aos homens por Ele amados.

2. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças por vossa imensa glória.

3. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito. Senhor Deus,
Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.

4. Só vós sois Santo. Só vós o Senhor,
só vós o Altíssimo, Jesus Cristo!
Com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

ORAÇÃO DO DIA

11. Concluída o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Deus eterno e todo-poderoso, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor, para que possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

12. O leitor, do ambão, prossegue com as leituras que já foram escolhidas pelo celebrante.

PRIMEIRA LEITURA

Na Galileia, o povo viu brilhar uma grande luz.

L: Leitura do livro do Profeta Isaías.
No tempo passado o Senhor humilhou a terra de Zabulon e a terra de Neftali; mas recentemente cobriu de glória o caminho do mar, do além-Jordão e da Galileia das nações. O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. Fizeste crescer a alegria, e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na colheita, ou como exaltados guerreiros ao dividirem os despojos. Pois o jugo que oprimia o povo, - a carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais - tu os abateste como na jornada de Madiã.
Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

O SENHOR É MINHA LUZ E SALVAÇÃO.
O SENHOR É A PROTEÇÃO DA MINHA VIDA

1. O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo?
O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? R.

2. Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo:
habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida;
saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo. R.

3. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes.
Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor. R.

SEGUNDA LEITURA

Sede todos concordes uns com os outros 
e não admitais divisões entre vós.

L. Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos, eu vos exorto, pelo nome do Senhor nosso, Jesus Cristo, a que sejais todos concordes uns com os outros e não admitais divisões entre vós. Pelo contrário, sede bem unidos e concordes no pensar e no falar. Com efeito, pessoas da família de Cloé informaram-me a vosso respeito, meus irmãos, que está havendo contendas entre vós. Digo isso, porque cada um de vós afirma: “Eu sou de Paulo”; ou: “Eu sou de Apolo”; ou: “Eu sou de Cefas”; ou: “Eu sou de Cristo!” Será que Cristo está dividido? Acaso Paulo é que foi crucificado por amor de vós? Ou é no nome de Paulo que fostes batizados? De fato, Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar a boa nova da salvação, sem me valer dos recursos da oratória, para não privar a cruz de Cristo da sua força própria.


Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO 

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

POIS DO REINO A BOA NOVA JESUS CRISTO ANUNCIAVA
E AS DORES DO SEU POVO, COM PODER, JESUS CURAVA

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco!
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor!

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galileia. Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia, no território de Zabulon e Neftali,
para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: "Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos! O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz". Daí em diante Jesus começou a pregar dizendo: "Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo". Quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: "Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens". Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram. Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram. Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino
e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação!
Ass: Glória a vós, Senhor!

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Diác ou Sac: 
Pelas palavras do Santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias da semana.

PROFISSÃO DE FÉ

Ass: Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

16. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

CANTO DE OFERTÓRIO

OUVINDO O APELO DE DEUS, QUE RESPOSTA NÓS DAREMOS?
OFERTAMOS AO SENHOR TUDO AQUILO QUE NÓS TEMOS.

1. Nós temos alegria e é isto que te damos,
neste mundo de agora em que todos caminhamos.

2. No altar nós colocamos o sorriso desta vida,
nossas horas de angústia e a esperança desta lida.

3. Aqui te apresentamos a história do teu povo,
que, buscando tua graça, te oferece um mundo novo.

4. A tua gente oferta pão e vinho em teu louvor.
Sobre o altar, nós deixamos alegria, vida e amor.

17. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

18. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

19. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

20. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

21. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

22. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

23. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

24. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres: Ó Deus, acolhei com bondade as oferendas que vos apresentamos para que sejam santificadas e nos tragam a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA VI-C
Jesus, caminho para o Pai

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco!
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto!
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus!
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação, dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Pai santo, Senhor do céu e da terra, por Cristo, Senhor nosso. Pela vossa palavra criastes o universo e em vossa justiça tudo governais. Tendo-se encarnado, vós nos destes o vosso Filho como mediador. Ele nos dirigiu a vossa palavra, convidando-nos a seguir seus passos. Ele é o caminho que conduz para vós, a verdade que nos liberta e ávida que nos enche de alegria. Por vosso filho, reunis em uma só família os homens e as mulheres criados para a glória de vosso nome, reunidos pelo sangue de sua cruz e marcados com o selo do vosso Espírito. Por esta razão, com todas as virtudes do céu, nós vos celebramos na terra, cantando (dizendo) com toda a Igreja a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo e digno de louvor, ó Deus, que amais os seres humanos e sempre os assistis no caminho da vida. Na verdade, é bendito o vosso Filho, presente no meio de nós, quando nos reunimos por seu amor. Como outrora aos discípulos, ele nos revela as Escrituras e parte o pão para nós.
Ass: O vosso Filho permaneça entre nós!

O sacerdote une as mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Pres: Nós vos suplicamos, Pai de bondade, que envieis o vosso Espírito Santo para santificar estes dons do pão e do vinho,
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Ass: Mandai o vosso Espírito Santo!

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na véspera de sua paixão, durante a última ceia,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos dizendo

TOMAI, TODOS E COMEI, ISTO É O MEU CORPO 
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou a seus discípulos dizendo

TOMAI, TODOS E BEBEI, ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Em seguida diz:

Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, ó Pai santo, a memória de Cristo, vosso Filho, nosso salvador, que pela paixão e morte de cruz fizestes entrar na glória da ressurreição e colocastes à vossa direita, anunciamos a obra do vosso amor até que ele venha e vos oferecemos o pão da vida e o cálice da bênção. Olhai com bondade para a oferta da vossa Igreja. Nela vos apresentamos o sacrifício pascal de Cristo, que vos foi entregue. E concedei que, pela força do Espírito do vosso amor, sejamos contados, agora e por toda a eternidade, entre os membros do vosso Filho, cujo Corpo e Sangue comungamos.
Ass: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

1C: Pela participação neste mistério, ó Pai todo-poderoso, santificai-nos pelo Espírito e concedei que nos tornemos semelhantes à imagem de vosso filho. Fortalecei-nos na unidade, em comunhão com o nosso papa Lúcio e o nosso bispo N., com todos os bispos, presbíteros e diáconos e todo o vosso povo.
Ass: O vosso Espírito nos una num só corpo!

2C: Fazei que todos os membros da Igreja, à luz da fé, saibam reconhecer os sinais dos tempos e empenhe-se, de verdade, no serviço do evangelho. Tornai-nos abertos e disponíveis para todos, para que possamos partilhar as dores e as angústias, as alegrias e as esperanças, e andar juntos no caminho do vosso reino.
Ass: Caminhamos no amor e na alegria!

3C: Lembrai-vos dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na paz do vosso Cristo, e de todos os falecidos, cuja fé só vós conhecestes: acolhei-os na luz da vossa face e concedei-lhes, no dia da ressurreição, a plenitude da vida.
Ass: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

4C: Concedei-nos ainda, no fim da nossa peregrinação terrestre, chegarmos todos à morada eterna, onde viveremos para sempre convosco. E em comunhão com a bem-aventurada virgem Maria, São José, seu esposo, com os apóstolos e mártires e todos os santos, vos louvaremos e glorificaremos,
Une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

ORAÇÃO DO SENHOR

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: 
Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: 
Amém.

Pres: A paz do Senhor esteja convosco.
O sacerdote une as mãos. O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
 
FRAÇÃO DO PÃO

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
 
131. Enquanto isso, canta-se:

CORDEIRO DE DEUS

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ
DAI-NOS A PAZ
DAI-NOS VOSSA PAZ!

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
 
132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
 
133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente. 
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
 
COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
 
CANTO DE COMUNHÃO

1. Caminhando Jesus junto ao mar,
avistou dois irmãos a pescar:
um André, outro, Pedro ou Simão,
pescadores de profissão.
Um convite os faz parar, 
e se vão a seguir Jesus.
Para trás fica o lar, o mar,
ofuscados por nova luz.
"Quem quiser me acompanhar,
ao deixar tudo há de achar!"
Pedro achou no amor de Deus,
novamente o calor dos seus.

AO PASSAR JESUS
DÁ PRAZER SEGUIR,
POIS A SUA LUZ É
É UM RESSURGIR

2. Uma voz eu ouvi me chamar, 
ecoando no meu coração:
"Grande a messe, não há pra ceifar
operários em profusão!"
O convite me fez parar
e me pus a seguir Jesus:
para trás eu deixei meu lar, 
fascinado por nova luz. 
"Quem quiser me acompanhar, 
ao deixar tudo há de achar!"
Encontrei no amor de Deus
novamente o calor dos meus.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

RITOS FINAIS

ORAÇÃO DEPOIS COMUNHÃO

45. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''. Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração:
Pres: Concedei-nos, Deus todo-poderoso, que, tendo recebido a graça de uma nova vida, sempre nos gloriemos dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

BÊNÇÃO FINAL

46. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco!
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
 
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: 
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
 
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

Se oportuno, canta-se algum cântico mariano, conforme o costume local. Caso não haja mais nenhum ato celebrativo, inicia-se o canto final, e todos saem em procissão.

CANTO FINAL

FELIZ DE QUEM CAMINHA TENDO DEUS NO CORAÇÃO,
QUEM FAZ DA SUA VIDA UMA ETERNA PROCISSÃO
QUEM FAZ DA SUA VIDA UMA ETERNA PROCISSÃO

1. Escolhi o Cristo como companhia,
escolhi o Reino como vocação,
escolhi o mundo como moradia,
escolhi o pobre como meu irmão.

2. Quero ver o mundo com o teu olhar,
e a dor da vida, com teu coração.
Vou levar ajuda a quem precisar,
vou cantar a vida como uma canção.

3. Quero descobrir minha vocação:
leiga, religiosa ou sacerdotal.
Quero ver meu povo todo em missão,
numa Igreja toda ministerial.