Este site não pertence à Igreja Católica da realidade. Somos uma representação dela no Habblive Hotel, sem compromisso com a realidade.

Encíclica Papal ''Resignare Ecclesiae'' | Da ressignificação do sentido de ser e estar na Igreja por meio da realidade virtual

LVCIVS, EPISCOPVS
SERVVS SERVORVM DEI
AD PERPETUAM REI MEMORIAM

ENCÍCLICA PAPAL
''RESIGNARE ECCLESIAE''
DO SUMO PONTÍFICE
LÚCIO

DA RESSIGNIFICAÇÃO DO SENTIDO DE SER E ESTAR NA IGREJA POR MEIO DA REALIDADE VIRTUAL

Aos Cardeais, Arcebispos e Bispos, Monsenhores e Padres
Diáconos, Seminaristas, Religiosos e Fiéis 
e membros de outras comunidades religiosas em outros orbes virtuais,
saúde, paz e bênção apostólica!

CAPÍTULO I
OS PRIMEIROS PASSOS DO CATOLICISMO VIRTUAL
A Igreja Católica Apostólica Romana que conhecemos nasce de um lindo desejo do Senhor Jesus Cristo quando quis congregar o seu rebanho como um só povo, um só pastor, um só Corpo Místico. A promessa de que as forças do mal não prevaleceriam sobre ela são vivas e produzem efeito eficaz até os dias atuais. Aqui não desejamos nos ater à Igreja Católica Apostólica Romana em sua realidade, pois nos atemos a obedecer aquilo que desde os séculos ensinam as Sagradas Escrituras, a Sagrada Tradição e o Sagrado Magistério da Igreja Romana.

Aqui, preocupamo-nos em orientar todo o corpo eclesiástico e os fiéis em nossa realidade virtual, na qual por Providência Divina, quis Nosso Senhor Jesus Cristo que fossemos responsáveis pela guia e o pastoreio de todos os cristãos inseridos no orbe virtual. Nesse sentido, olhando no contexto histórico, nos atemos à fundação da Igreja virtual quando em 2006 os primeiros resquícios de catolicismo da virtualidade e de uma Igreja propriamente católica surgiram em nosso contexto virtual, mais propriamente no Habbo Hotel. Aqui não quero reconhecer legitimidade alguma de qualquer apostolado virtual, pois seria fajuto e pecaminoso deslegitimar a única e verdadeira Igreja Católica que temos, a de nossa vida real. Qualquer que seja a primazia desta num contexto virtual é um fato irrelevante e meramente histórico que não deve e nem pode ser usado como pretexto para provar nada. No Evangelho de São Mateus, no seu capítulo 16, versículos 1 à 16 Jesus mesmo refere-se aos primeiros como sendo os últimos à adentrarem o Reino dos Céus. Portanto, primazia alguma faz com que esta seja uma verdade absoluta que não possa e não deva ser questionada diante de tanta alienação na qual muitos de nossos irmãos em nosso orbe virtual vivem presos desde o ano de 2006, repetindo como que automaticamente e adotando para si uma grande falácia que parecem até mesmo acreditar de tanto que se é ouvido e falado todos estes anos. Satanás também foi o primeiro a semear o mal no mundo quando desejava ocupar o lugar de Deus, ser e agir como Ele. Teria o Demônio algum mérito diante disso? Nenhum, somente desgraças.

Desde os primeiros resquícios de uma comunidade católica no âmbito virtual, muitas coisas aconteceram, mas até meados de 2013, a Igreja se viu pobre e humilde tanto temporal como espiritualmente. Prova disso era a falta de ritos, de vestes, de templos, de mobis, emblemas, ADS como temos hoje e tantos outros detalhes que a diferenciavam da Igreja Católica virtual que conhecemos hoje. Apesar de toda a ausência destas questões relevantes, se notava um apostolado virtual autêntico, notava-se clérigos que estavam ali porque realmente amavam a Igreja e estavam dispostos a doar seu tempo para ela, independendente da situação em que estavam temporalmente. Era um amor incondicional, um encanto mútuo que nos fazia mais e mais apaixonar-mos por aquilo que fazíamos. Tenho total propriedade para dizer estas coisas, pois eu estava lá, vivenciei tudo isso pela graça de Deus junto de alguns irmãos e esta história é contada de forma muito diferente nos dias de hoje. Peço que Deus em Sua justiça me condene ao fogo eterno se o que aqui escrevo for mentira. Apesar disso, após meados de 2013 a Igreja viu-se inserida numa grande reforma temporal: Ritos, vestes, templos e sobretudo a hierarquia da Igreja e tudo o mais foram sincronizados ao que já existe na Igreja Católica da vida real, e com isso, infelizmente, a corrupção e a ganância adentraram no seio daquela comunidade cristã que perdeu ao longo dos anos a sua essência pobre e amável e o encanto por ser e estar na Igreja viu-se submetido aos seus interesses próprios e uma vã-filosofia e um catolicismo pobre e miserável.

CAPÍTULO II
A CONTINUAÇÃO DA IGREJA APÓS A REFORMA DE SUAS ESTRUTURAS TEMPORAIS

Desde a finalização das reformas que julgaram serem necessárias naquele tempo, a Igreja passou a ser e estabelecer uma característica monárquica. Aqueles que possuiam melhores templos e vestes, que possuiam conhecimentos em prescrever ritos em sites passaram a ter controle sobre ela. A hierarquia se tornou uma espécie de política em que somente aqueles que podiam mais choravam menos, já dizia o velho e bom ditado popular. Um jogo de interesses pessoais baniram de vez a essência cristã pela qual a Igreja estava inserida. O fracasso tomou conta dela fazendo com que definhasse ao longo dos anos em toda a sua trajetória até os dias atuais. Muitos ''escândalos notáveis'' foram palco de atenção de toda a comunidade virtual, parecia que os próprios Ministros da Igreja tinham prazer em divulgar e tornar público a desgraça com que a Igreja se afundava, manchando-a e maculando-a. Cristo já não era mais o centro das atenções, os fiéis ficaram em segundo plano, a preocupação era mais a de agregar posses com a venda de barretes cardinalícios, manter o status de poder na Cúria Romana e tantos outros males que assolam a Igreja até os dias atuais.

O encanto pela Igreja fez as suas malas e foi embora deixando para trás somente choro e decepção por ser traido por aqueles que deveriam somente amá-lo junto a Igreja e fazer com que ela prosperasse para o bem e para a honra e glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ainda hoje me pergunto: Porque fizeram isso com a Igreja Católica? Não previam as consequências futuras de tanto caos? Achavam que tudo correria bem e que iriam se sobressair acima de algo fadado ao fracasso?

Há de se lembrar e repudiar veementemente a exclusão de tantos irmãos do seio católico, utilizando-se de uma pretensa condenação de ''excomunhão'' para aniquilar todos aqueles que ousavam atrapalhar ou ainda barrar o avanço de tais desmandos. Não obstante, a ''excomunhão'' somente não bastou, junto dela acompanharam pecados graves como a calúnia e a difamação de muitos irmãos que estiveram presentes desde os primeiros períodos do catolicismo virtual. Sim, era uma nova era, diziam, mal sabiam que se tratava de uma era de fracasso e de falência espiritual e temporal. Usavam de todas as artimanhas demoníacas para usurparem o real sentido de ser e estar na Igreja. Sim, demoníacas, porque tudo que não é de Deus só pode pertencer a Satanás e seus anjos. A Igreja desde então entrou numa grande e devastadora crise interna que possui vastos resquícios até hoje.

CAPÍTULO III
A IGREJA NA ATUALIDADE

Nos dias de hoje colhemos os frutos plantados pelos erros destes irmãos que julgaram ser e estar acima da vontade de Deus quando inspirou aqueles primeiros cristãos na constituição da Igreja virtual. Uma Igreja monótona em celebrar a Missa e não-acolhedora no sentido de receber novos adeptos porque existe uma grande falta de empatia, a falta de vocações sacerdotais, religiosas, leigas e missionárias, pois os vocacionados não vêem nos Ministros da Igreja representantes de Deus, mas servidores do mundo. Vemos textos e mais textos, discursos e mais discursos que em nada fortificam a fé de ninguém a não ser tentar preencher a grande cratera que foi deixada em meio à Igreja. Já não se vê mais uma Igreja autêntica e missionária, mas conta-se os passos que devem dar até de fato chegarem à beira do precipício que não está muito longe. Preocupam-se mais em legitimar algo que não existe e nunca existirá e esquecem-se dos jovens que utilizam de nossas plataformas virtuais e que estão ausentes de Deus e que nem mesmo conhecem a Igreja. Jovens inseridos num contexto de depressão, do uso de drogas, dos problemas familiares e porque não dizer sobre os jovens com tendência suicida? Sim, é uma realidade de nosso tempo, pude atender muitos casos nesse sentido e acompanho atentamente estes jovens no intuito de ajudá-los a crescerem espiritualmente.

Não obstante, o grande desânimo do Clero é algo ainda mais preocupante, pois se aqueles que deveriam ser os primeiros a darem testemunho de fé e de amor a Deus e a Sua Igreja já não vêem mais sentido em dar sequência nesta missão evangélica, quem o fará? Nos vemos inseridos numa grande monotonia que parece não ter mais fim, Cristo e Sua morte na Cruz por nós parece não ser, para alguns, suficientemente capaz de nos dar a fortaleza e o sentido necessários para revigorar a nossa fé na Igreja. Existem apenas cobranças e mais cobranças, punições e castigos e assim caminhamos ao fracasso total de todos esses anos em que alguns verdadeiramente se dedicaram para ser e estar na Igreja Católica virtual.

O Papa Pio I, de perpétua memória, foi muito sábio em reafirmar na sua Encícilica Papal ''Vocationem Fraternitatis'' que é através da Santa Cruz de Cristo que seremos remidos de nossos pecados. Creio eu que é chegada a hora de nos purificar desses pecados, pois já pecamos demais. Voltemo-nos aos primórdios da Igreja e enxerguemos de uma vez por todas a essência da catolicidade da qual Cristo nos chama a vivenciar em nossa realidade virtual. Notar que a simplicidade e a pobreza evangélica é a principal fonte de amor e acolhimento de um católico. Como éramos felizes e não sabíamos! Mas ainda é possível vivenciar essa felicidade nos dias de hoje e evitar que a promessa de Cristo seja anulada pelos homens e as forças do mal destruam a Igreja.

Voltemos ao primórdio pobre e simples e o encanto e o amor pela Igreja serão novamente instaurados em nós e Cristo de fato se orgulhará e imperará definitamente em nosso meio. Não é possível apagar o passado com uma borracha, mas é mais que necessário que mudemos o futuro, pois já temos papel e caneta nas mãos, mas os autores dessa história somos nós mesmos.

Desejo de todo o meu coração uma profunda reflexão por parte de todos os católicos e demais cristãos inseridos no orbe virtual, é tempo de mudança. Não dá mais para continuar como está. Não é isso que Deus quer de nós e se a mudança não ocorrer, quem pagará mais tarde somos nós mesmos e tantos inocentes que deixamos faltar com a fé e com Deus.

Convido aqueles que com o coração aberto refletirem estas palavras e inspirados por Cristo estiverem abertos ao diálogo e as mudanças necessárias que juntem-se a nós, os detentores da Verdade que é Cristo e Sua Igreja e os detentores da essência da comunidade cristã iniciada em 2006 e que é muito diferente da que se vive, se conhece ou já ouviu-se falar nos dias atuais.

Que o Senhor ilumine verdadeiramente suas mentes e corações e que de fato sejam tocados pela Sua graça assim como eu o fui ao lhes escrever estas sinceras mas necessárias palavras. Não tardeis a retornarem à verdadeira essência católica virtual, ela de braços abertos vos aguarda e tem pressa!

Maria Santíssima, a quem desde os primódios recorremos à sua maternal proteção seja nossa conselheira nestas horas tão urgentes e necessárias em que muitos colocam dúvidas e impecílios à nossa frente quando estamos em busca da Verdade. Que ela pise na cabeça das serpentes que querem nos afastar da verdadeira essência cristã e nos faça perseverar firmemente no caminho de Seu filho Jesus e que no ano em que a celebramos mais devotamente possamos nos unir todos juntos em torno do Altar do Senhor para celebrarmos a união da Igreja Universal e o retorno à essência católica que tanto almejamos e precisamos.

Dado em Roma, junto ao Túmulo do Apóstolo Pedro, aos 09 dias do mês de Outubro do Ano Mariano de 2022, primeiro do meu Pontificado.

Em Cristo Jesus;

+ Lúcio Pp.
Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana no orbe virtual