SOLENE DEDICAÇÃO
IGREJA E ALTAR
PRESIDIDA POR
SUA SANTIDADE, O PAPA
PIO
MEMÓRIA LITÚRGICA
VIRGEM MARIA, RAINHA
22.08.22 | 21h
Santuário de Santa Terezinha, Roma
Escolha-se, como data da dedicação, um dia em que
os fiéis possam estar presentes em maior número. Como neste rito, o sentido da
dedicação envolve tudo, não se pode realizá-lo em dias cujo mistério de modo
algum pode ser transferido: Tríduo Pascal, Natal, Epifania, Ascensão,
Pentecostes, Quarta-Feira de Cinzas e toda Semana Santa.
Convém que o Bispo presida a concelebração com
aqueles que é confiado o encargo de dirigir a paróquia ou comunidade, em favor
da qual foi dedicada a igreja.
Reunido o povo, o Bispo com os
padres concelebrantes, os diáconos e outros ministros, todos paramentados,
tendo à frente o Turíbulo e o cruciferário, saem da sacristia e pelo meio
da igreja dirigem-se ao presbitério.
Se houver relíquias de Santos para serem
depositadas sob o altar são levadas junto com a procissão de entrada. Contudo,
antes de começar a celebração, o relicário já poderá estar no lugar preparado
no presbitério, ladeado de tochas.
CANTO DE ENTRADA
MARCHA DA IGREJA
REUNIDOS EM TORNO DOS NOSSOS PASTORES, NÓS IREMOS A TI!
PROFESSANDO TODOS UMA SÓ FÉ, NÓS IREMOS A TI!
ARMADOS COM A FORÇA QUE VEM DO SENHOR, NÓS IREMOS A TI!
SOB O IMPULSO DO ESPÍRITO SANTO, NÓS IREMOS A TI!
IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR! GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA! Ó CIDADE DOS CRISTÃOS!
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!
COM OS ROMEIROS DE NOSSA SENHORA, NÓS IREMOS A TI!
COM OS NOSSOS IRMÃOS SOFREDORES, NÓS IREMOS A TI!
COM OS PADRES QUE SOBEM AO ALTAR, NÓS IREMOS A TI!
COM OS PADRES QUE PARTEM EM MISSÃO, NÓS IREMOS A TI!
IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR! GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA! Ó CIDADE DOS CRISTÃOS!
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!
DE NOSSAS FAZENDAS E NOSSAS CIDADES, NÓS IREMOS A TI!
DE NOSSAS MONTANHAS E NOSSAS BAIXADAS, NÓS IREMOS A TI!
DE NOSSAS CABANAS E POBRES FAVELAS, NÓS IREMOS A TI!
DE NOSSAS ESCOLAS E NOSSOS TRABALHOS, NÓS IREMOS A TI!
IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR! GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA! Ó CIDADE DOS CRISTÃOS!
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!
COM NOSSOS ANSEIOS E NOSSOS DESEJOS, NÓS IREMOS A TI!
COM NOSSAS ANGÚSTIAS E NOSSAS ALEGRIAS, NÓS IREMOS A TI!
COM NOSSA FRAQUEZA E NOSSA BONDADE, NÓS IREMOS A TI!
COM NOSSA RIQUEZA E NOSSA CARÊNCIA, NÓS IREMOS A TI!
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!
SAUDAÇÃO
Enquanto canta-se um canto apropriado tem início a
procissão de entrada. Chegando a procissão ao presbitério, depõe-se o
relicário, se houver, no lugar preparado, ladeado de tochas; os presbíteros
concelebrantes, os diáconos e demais ministros ocupam seus lugares; o Celebrante,
sem haver beijado o altar, dirige-se à cadeira.
Pres: Em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
Pres: A graça e a paz na Santa Igreja de Deus estejam convosco!
Ass: Bendito seja Deus, que nos
reuniu no amor de Cristo!
BÊNÇÃO DA ÁGUA E ASPERSÃO
Pres: Estamos aqui, meus irmãos, para dedicar solenemente este templo. Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua. Com ela nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo, e purificaremos as paredes da nova igreja e o novo altar. Venha também a nós o Senhor com sua graça e nos faça dóceis ao Espírito que recebemos e sempre fiéis em sua Igreja.
Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida
o bispo prossegue:
Pres: Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelos homens que, não apenas os sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade, e incansavelmente os reconduzis a Cristo, nosso Chefe. Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo, ressurgissem sem mácula; contados agora entre seus membros e co-herdeiros dos bens eternos. Por vossa bênção, + santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Para nós, com todos os irmãos que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, abri as portas da Jerusalém celeste.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
O Bispo, acompanhado pelos diáconos, asperge o povo, percorrendo toda a igreja, e, de volta ao presbitério, asperge o altar.
Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.
Depois da aspersão do altar, o Bispo volta à
cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:
Pres: Deus, o pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada, que somos nós.
Ass: Amém.
HINO DE LOUVOR
GLORIA IN EXCELSIS DEO
GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO ET IN TERRA
PAX HOMÍNIBUS BONAE VOLUNTATIS, BONAE VOLUNTATIS.
GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO ET IN TERRA
PAX HOMÍNIBUS BONAE VOLUNTATIS, BONAE VOLUNTATIS.
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO ET IN TERRA
PAX HOMÍNIBUS BONAE VOLUNTATIS, BONAE VOLUNTATIS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM.
GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO ET IN TERRA
PAX HOMÍNIBUS BONAE VOLUNTATIS, BONAE VOLUNTATIS.
ORAÇÃO DO DIA
Terminado
o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
E
todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração:
Deus eterno e todo-poderoso, inundai este lugar com vossa graça, e a todos os que vos invocam, prestai vosso socorro; aqui o poder de vossa palavra e de vossos sacramentos confirme o coração de todos os fiéis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
O leitor, do ambão, prossegue com as leituras que já foram escolhidas pelo celebrante.
PRIMEIRA LEITURA
L: Leitura
do Livro do Profeta Isaías.
O povo, que andava na escuridão, viu uma grande
luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. Fizeste
crescer a alegria, e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua
presença como alegres ceifeiros na colheita, ou como exaltados guerreiros
ao dividirem os despojos. Pois o jugo que oprimia o povo, — a
carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais — tu os abateste como na
jornada de Madiã. Botas de tropa de assalto, trajes manchados de sangue,
tudo será queimado e devorado pelas chamas. Porque nasceu para nós um
menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome
que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros,
Príncipe da Paz. Grande será o seu reino e a paz não há de ter fim sobre o
trono de Davi e sobre o seu reinado, que ele irá consolidar e confirmar em
justiça e santidade, a partir de agora e para todo o sempre. O amor zeloso do
Senhor dos exércitos há de realizar estas coisas.
L: Palavra
do Senhor!
Ass: Graças a Deus!
SALMO RESPONSORIAL
S: Bendito
seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!
R: Bendito
seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!
S: Louvai, louvai ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor.
Bendito
seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade! R.
S: Do nascer do
sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor!
O Senhor está
acima das nações, sua glória vai além dos altos céus. R.
S: Quem pode comparar-se ao nosso Deus, ao Senhor,
que no alto céu tem o seu trono e se
inclina para olhar o céu e a terra? R.
S: Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho,
para
fazê-lo assentar-se com os nobres, assentar-se com os nobres do seu povo! R.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ALELUIA
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALGUÉM DO POVO EXCLAMA: COMO É
GRANDE, Ó SENHOR!
QUEM TE GEROU E ALIMENTOU,
JESUS RESPONDE: Ó MULHER PRA MIM É FELIZ
QUEM SOUBE OUVIR A VOZ DE DEUS E TUDO GUARDOU!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
Enquanto
isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai
proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz
baixa:
Diác: Dá-me
a tua bênção.
O
sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O
Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar
dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác: Amém.
O
diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos
ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O
Senhor esteja convosco!
Ass: E com teu espírito.
O
diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte,
na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo + segundo São Lucas.
Ass: Glória a vós Senhor!
Diác
ou Sac: Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por
Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em
casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da
Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: Alegra-te, cheia de
graça, o Senhor está contigo! Maria ficou perturbada com estas palavras e
começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então,
disse-lhe: Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de
Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de
Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus
lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os
descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim. Maria perguntou ao anjo: Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum? O anjo respondeu: O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra.
Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também
Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês
daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível. Maria,
então, disse: Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua
palavra! E o anjo retirou-se.
Diác ou Sac: Palavra da Salvação!
Ass: Glória
a vós, Senhor!
Terminada a proclamação, tendo sido o livro dos evangelhos osculado pelo celebrante, seja depositado sobre o ambão.
HOMILIA
Nos
domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos
outros dias.
LADAINHA
DE TODOS OS SANTOS
O
Bispo convida o povo a orar com estas ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, nossas preces se elevem
a Deus, Pai todo-Poderoso, por Jesus Cristo, ao qual se associam todos os
Santos, participantes de sua paixão e convivas de sua mesa.
Canta-se então a Ladainha dos Santos, à qual todos respondem; aos domingos e no Tempo Pascal, de pé; nos outros dias, de joelhos; neste caso, o diácono dirá: Ajoelhai-vos!
Inicia-se
a Ladainha de todos os Santos, segundo a fórmula abaixo:
Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Santa Maria, mãe de Deus.
Ass: Rogai por nós.
São Miguel e Santos Anjos.
Ass: Rogai por nós.
São João Batista e São José.
Ass: Rogai por nós.
São Pedro e São Paulo.
Ass: Rogai por nós.
Santo André e São Tiago Menor.
Ass: Rogai por nós.
São João e São Tomé.
Ass: Rogai por nós.
São Tiago Maior e São Filipe.
Ass: Rogai por nós.
São Bartolomeu e São Mateus.
Ass: Rogai por nós.
São Simão e São Tadeu.
Ass: Rogai por nós.
São Matias e Santa Maria Madalena.
Ass: Rogai por nós.
Santo Estevão e Santo Inácio de Antioquia.
Ass: Rogai por nós.
São Lourenço e Santa Inês.
Ass: Rogai por nós.
Santa Perpetua e Santa Felicidade.
Ass: Rogai por nós.
São Gregório e Santo Atanásio.
Ass: Rogai por nós.
Santo Agostinho e São Bento.
Ass: Rogai por nós.
São Basílio e São Martinho.
Ass: Rogai por nós.
São Francisco e São Domingos.
Ass: Rogai por nós.
São Francisco Xavier e São João Maria Vianney.
Ass: Rogai por nós.
Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Ass: Rogai por nós.
Santa Terezinha do Menino Jesus.
Ass: Rogai por nós.
Todos os Santos e Santas de Deus.
Ass: Rogai por nós.
Sede-nos Propício.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Pela Vossa encarnação, morte e ressurreição.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Pela efusão do Espírito Santo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Apesar de nossos pecados.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa
Santa Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis sustentar o Papa e todas as
ordens, eclesiásticas na santa religião.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conceder a todos os povos a
paz e a verdadeira concórdia.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis manifestar a vossa
misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos
no vosso santo serviço.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis consagrar este Altar.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Jesus, Filho do Deus vivo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.
Terminada
a ladainha, só o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:
Pres: Aceitai, Senhor, com bondade, as nossas preces,
pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que
este altar e esta igreja se torne o lugar onde se realizem os maiores mistérios da salvação,
e o vosso povo vos ofereça seus dons, manifeste seus desejos, eleve suas preces
e expresse todos os sentimentos de sua fé e do seu amor para convosco. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
Se
estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Levantai-vos!
E todos se levantam. O Bispo recoloca a mitra.
DEPOSIÇÃO
DAS RELÍQUIAS
Em
seguida, se houver relíquias de Mártires ou de outros Santos para se
depositarem sob o altar, o Bispo, com mitra, dirige-se ao altar. O diácono ou
presbítero leva as relíquias ao bispo, que as coloca no nicho já preparado ou
no próprio altar.
PRECE
DE DEDICAÇÃO
O
Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, com as mãos
estendidas, diz em voz alta:
Pres: Deus, Santificador e guia de vossa Igreja, com festivo precônio é nos grato celebrar vosso nome, porque hoje o povo fiel com rito solene deseja consagrar-vos para sempre esta casa de oração, onde venha vos adorar, instruir-se pela palavra, alimentar-se pelos sacramentos. Este templo é sombra do mistério da Igreja, que Cristo santificou com seu sangue, para trazê-la a si qual Esposa gloriosa, Virgem deslumbrante pela integridade da fé. Mãe fecunda pela virtude do Espírito. Igreja santa, vinha eleita do Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro, e as seus sarmentos, sustentados pelo lenho, com leveza eleva até o Reino dos céus. Igreja feliz, tabernáculo de Deus com os homens, templo santo, que se constrói com pedras vivas, firme sobre o fundamento dos Apóstolos, com Cristo Jesus, sua grande pedra angular. Igreja sublime, construída no cimo do monte, visível a todos, a todos radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor: dignai-vos inundar esta igreja e este altar com santidade celeste, que sejam sempre lugar santo e mesa perenemente preparada para o sacrifício de Cristo. Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos, para que vossos filhos, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a vida eterna. Aqui, ao redor da mesa do altar, celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa e se alimentem no banquete da palavra e do corpo de Cristo. Aqui, como jubilosa oblação de louvor, ressoe a voz dos homens unida aos coros dos anjos. E suba até vós a prece incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem misericórdia, e todos os homens se revistam da dignidade de vossos filhos, até que, exultantes, cheguem àquela Jerusalém celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
UNÇÃO
DO ALTAR E DAS PAREDES
Em
seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o
gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros,
um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar. Diante do
altar, o Bispo diz:
Pres: O Senhor santifique com sua força este altar que
vamos ungir, para que expresse, por um sinal visível, o mistério de Cristo que
se ofereceu ao Pai para a vida do mundo.
A seguir derrama o santo crisma no meio do altar e em seus quatro cantos; poderá, o que é muito recomendável, ungir a mesa inteira.
Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros.
Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes.
Terminada a unção
do altar e das paredes da igreja, o Bispo volta para a cátedra e senta-se; os
ministros trazem-lhe as coisas necessárias para lavar as mãos. Em seguida, o
Bispo tira o gremial e retoma a casula. Os presbíteros lavam também as mãos
depois de terem ungido as paredes.
Enquanto se unge o altar e as paredes, canta-se um canto apropriado.
Terminada
a unção do altar, o Bispo volta à cadeira, senta-se, lava as mãos e retira o
gremial, se estiver com ele.
INCENSAÇÃO
DO ALTAR E DA IGREJA
Depois
do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o
incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno
amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. O Bispo deita incenso no
braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado
de incenso, dizendo:
Pres: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de
vossa face. Assim como esta casa suavemente perfumada, Também a vossa Igreja
faça sentir a fragrância de Cristo.
O Bispo coloca incenso no turíbulo e incensa o altar. Depois volta a cadeira, é incensado e senta-se. O ministro incensa o povo.
Os diáconos ou concelebrantes, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes. Enquanto isso, canta-se.
Enquanto isso canta-se um
canto apropriado.
REVESTIMENTO DO ALTAR E ILUMINAÇÃO DO ALTAR
Terminada
a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse
o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma
toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma
conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa,
e, se for esse o caso, a cruz.
Depois,
o diácono aproxima-se do Bispo, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa,
dizendo em voz alta:
Pres: A luz de Cristo cubra de luz a mesa do altar; com
ela rejubilem os convivas da Ceia do Senhor.
Depois,
o Bispo senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a
celebração da Eucaristia.
Faz-se então uma iluminação festiva: acendem-se todos os círios, as velas
postas nos sítios onde foram feitas as unções e as restantes lâmpadas da
igreja, em sinal de alegria.
Enquanto isso canta-se um canto apropriado.
LITURGIA EUCARÍSTICA
Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os
ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
Convém que os fiéis manifestem a sua participação,
trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para
o auxílio da comunidade e dos pobres.
O BISPO VAI ATÉ O ALTAR E BEIJA-O.
CANTO DE OFERTÓRIO
É GRANDE O SENHOR
CORAGEM QUE ANIMA, É O NOSSO DEUS! ATENTO AO NOVO REINO, OUVIU NOSSO CLAMOR.
TROUXE O PERDÃO, REANIMOU OS HUMILHADOS, VINDE TODOS CELEBRAR SEU GRANDE AMOR!
O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e,
elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do universo, pelo pão
que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora
Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da Vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta
a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o
corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice,
rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos
participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa
humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o
um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo
vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano:
que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta
a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor,
acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos
agrade, Senhor, nosso Deus.
NÃO INCENSA-SE AS OFERTAS, NEM O ALTAR.
O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos,
dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas
faltas e purificai-me de meus pecados.
No meio do altar e voltado para o povo, estendendo
e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e
o vosso sacrifício, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos
este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa
Igreja.
ORAÇÃO SOBRE AS
OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a
oração sobre as oferendas;
Pres: Aceitai, Senhor, os dons da Igreja exultante, e vosso povo, reunido neste templo santo, encontre nestes mistérios a salvação perpétua. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
PREFÁCIO PRÓPRIO
DEDICAÇÃO DA IGREJA E DO ALTAR
Começando
a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco!
Ass: E com teu espírito!
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto!
Ass: O nosso coração está em Deus!
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso
Deus!
Ass: É nosso dever e nossa
salvação!
O sacerdote, de braços abertos, continua o
prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação, dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Verdadeiro sacerdote e verdadeira vítima, mandou-nos celebrar pelos séculos afora o memorial do sacrifício que ele próprio vos ofereceu no altar da cruz. Por isso, o vosso povo ergueu este altar que hoje vos dedicamos com alegria. Este é o verdadeiro lugar alto, onde se oferece sacramentalmente o sacrifício de Cristo, que vos tributa o perfeito louvor e nos comunica a redenção. Aqui é posta a mesa do Senhor, na qual os vossos filhos e filhas, nutridos com o Corpo do Cristo, se congregam na Igreja única e santa. Aqui os fiéis bebem o vosso Espírito dos rios que nascem do Cristo, pedra espiritual, que os torna uma oblação santa e um altar vivo. Por essa razão, os anjos do céu e os homens da terra, unidos a todas as criaturas, proclamamos, jubilosos, vossa glória, cantando a uma só voz...
CANTO
SANTO
SANTO SANTO SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO,
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS! HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM, EM NOME DO SENHOR, EM NOME DO SENHOR.
HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS! HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
I
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Pai
de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, nós vos pedimos por Jesus
Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz sore o pão e o
cálice ao mesmo tempo, dizendo:
que abençoeis + estas oferendas apresentadas ao vosso altar.
O povo aclama:
Ass: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
O sacerdote, de braços abertos, prossegue:
Pres: Nós as oferecemos pela vossa Igreja santa e
católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por
toda a terra. Nós as oferecemos também pelo vosso servo o papa Pio, pelo Bispo
Gabriel, e por todos os que guardam a fé que receberam dos apóstolos.
O povo aclama:
Ass: Conservai a vossa Igreja sempre unida!
Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos,
ó Pai, dos vossos filhos e filhas N.
N.
une as mãos e reza em silêncio.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais
conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem conosco
este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas
preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a
salvação que esperam.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, de vossos filhos!
"Infra actionem"
2C: Em
comunhão com toda a Igreja celebramos neste dia em que a Virgem Maria deu ao
mundo o salvador. Veneramos também a mesma Virgem Maria e seu esposo São José, os santos apóstolos e mártires: Pedro e Paulo,
André, (Tiago
e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto,
Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme
e Damião), e
todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa
proteção. (Por
Cristo, Senhor nosso. Amém).
O povo aclama:
Ass: Em comunhão com toda a Igreja aqui estamos!
O sacerdote, com os braços abertos. continua:
Pres: Recebei,
ó Pai, com bondade, a oferenda dos vossos servos e de toda a vossa família;
dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os
vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, Senhor nosso. Amém).
Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres: Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas,
a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho
e Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
O sacerdote une as mãos.
Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor
sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na
noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o
altar, e prossegue:
ele tomou o pão em suas mãos,
eleva os olhos,
elevou os olhos a vós, ó Pai, deu graças e o partiu
e deu a seus discípulos dizendo:
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena,
fazendo genuflexão para adorá-la.
Então prossegue:
Pres: Do
mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado
sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças
novamente e o deu a seus discípulos dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU
SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA,
QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS,
PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal
e faz genuflexão para adorá-lo.
Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da paixão do vosso
Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós,
vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens
que nos destes, o sacrifício perfeito e santo, pão da vida eterna e cálice da
salvação.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
Prossegue, de braços abertos:
Recebei, ó Pai, esta oferenda, como recebestes a
oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedeque.
Une as mãos e inclina-se, dizendo:
Nós vos suplicamos que ela seja levada à vossa
presença, para que, ao participarmos deste altar, recebendo o Corpo e o Sangue
de vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do
céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, Senhor nosso. Amém).
O povo aclama:
Ass: Recebei,
ó Senhor, a nossa oferta!
Memento dos defuntos.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e
filhas N. N. que partiram desta vida, marcados com o sinal da
fé.
Une as mãos e reza em silêncio.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que adormeceram no Cristo,
concedei a felicidade, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, Senhor nosso. Amém).
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
Bate no peito dizendo:
4C: E a
todos nós pecadores,
de braços abertos, prossegue:
que confiamos na vossa imensa misericórdia,
concedei, não por seus méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos
e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro;
Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês e Cecília, Anastácia) e
todos os vossos santos.
Une as mãos:
Por Cristo, Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!
E o sacerdote prossegue:
4C: Por ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribuí-los entre nós.
Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai
todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória,
agora e para sempre.
O povo aclama:
Ass: Amém.
RITO DA COMUNHÃO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o
sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Rezemos juntos a oração,
como o Senhor Jesus nos ensinou...
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa
vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males,
ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a
esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração
aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a
glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes
aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os
nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso
desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai
e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
O sacerdote, estendendo e unindo as mãos,
acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco!
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu!
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado
sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo
e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Ass: Cordeiro de Deus, que
tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o
pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se
a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do
Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela
vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal;
pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e
jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso
Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e
condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia,
elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o
Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de
que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
O sacerdote, voltado para o altar, reza em
silêncio:
Que o Corpo de Cristo me
guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde
para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão
comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo!
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão,
procede do mesmo modo.
Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
CANTO DE
COMUNHÃO
ALMA DE CRISTO
ALMA DE CRISTO, SANTIFICAI-ME.
CORPO DE CRISTO, SALVAI-ME.
SANGUE DE CRISTO, INEBRIAI-ME.
ÁGUA DO LADO DE CRISTO, LAVAI-ME.
PAIXÃO DE CRISTO, CONFORTAI-ME. Ó BOM JESUS, OUVI-ME.
DENTRO DE VOSSAS CHAGAS, ESCONDEI-ME, ESCONDEI-ME.
NÃO PERMITAIS QUE ME SEPARES DE VÓS. DO ESPÍRITO MALIGNO, DEFENDEI-ME.
NA HORA DA MORTE, CHAMAI-ME, CHAMAI-ME E MANDAI-ME IR PARA VÓS,
PARA QUE COM VOSSOS SANTOS VOS LOUVE POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS.
AMÉM, AMÉM.
Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou
acólito purifica a patena e o cálice. Enquanto se faz a purificação, o
sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos
num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e
transforme para nós em remédio eterno.
O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável
guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
ORAÇÃO
PÓS-COMUNHÃO
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote
diz:
Pres: Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de
silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz
a oração:
Pres: Senhor, por estes sacramentos recebidos, aprofundai vossa verdade em nossas mentes; que ela nos leve a adorar-vos sem cessar em vosso templo e a participar da glória com todos os santos diante de vossa Face. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
Se for necessário, façam-se breves comunicações ao
povo.
CONSAGRAÇÃO
À NOSSA SENHORA
ANO MARIANO
Pres: Consagremo-nos à nossa mãe Santíssima...
Ass: Óh, minha Senhora e também minha mãe, eu me ofereço inteiramente todo a vós e em prova da minha devoção eu hoje vos dou meu coração: Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca, tudo o que sou desejo que a vós pertença. Incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me, como coisa e propriedade vossa. Amém.
BÊNÇÃO SOLENE
PRÓPRIA PARA AS MISSAS DE DEDICAÇÃO
Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo
os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco!
O povo responde:
Ass: E com o teu espírito.
O sacerdote diz:
Inclinai-vos para receber a
bênção.
Em seguida, o sacerdote, com as mãos estendidas
sobre o povo, diz a oração:
Pres: Deus, que vos ornou com o sacerdócio real,
conceda-vos desempenhar santamente o vosso serviço, para que possais participar
do sacrifício de Cristo.
Ass: Amém.
Pres: Aquele que vos reúne em torno de uma só mesa, alimentando a todos com o
mesmo pão, vos torne um só coração e uma só alma.
Ass: Amém.
Pres: Pelo exemplo do vosso
amor possais atrair ao Cristo aqueles a quem o anunciais.
Ass: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass: Amém.
Despedindo o povo, o diácono, ou o próprio
sacerdote diz unindo as mãos:
Ide, a Missa acabou!
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.
A celebração encerra-se com a procissão de saída em
direção à Sacristia, na mesma ordem da procissão de entrada, se a celebração
encerrou-se em uma igreja. Se a celebração encerrou-se fora da igreja, os
ministros podem retornar processionalmente à igreja.
CANTO FINAL
SALVE RAINHA, MÃE DE DEUS
SALVE RAINHA, MÃE DE DEUS, ÉS SENHORA NOSSA MÃE,
NOSSA DOÇURA, NOSSA LUZ, DOCE VIRGEM MARIA.
NÓS A TI CLAMAMOS, FILHOS EXILADOS,
NÓS A TI VOLTAMOS NOSSO OLHAR CONFIANTE.
VOLTA PARA NÓS, OH MÃE, TEU SEMBLANTE DE AMOR.
DÁ-NOS TEU JESUS, OH MÃE, QUANDO A NOITE PASSAR.
SALVE RAINHA MÃE DE DEUS, ÉS AUXILIO DOS CRISTÃOS,
OH MÃE CLEMENTE, MÃE PIEDOSA, DOCE VIRGEM MARIA.