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Carta Pastoral "Veni et sequere me!" | Congregatio pro Laicis

 

DOM GABRIEL SOUZA CARDEAL GIOVANELLI
POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA 
PREFEITO DA CONGREGAÇÃO PARA OS LEIGOS

VENI ET SEQUERE ME
(Vem e Segue-me!)
Sobre a vocação na Igreja Virtual

A todos os que esta nossa CARTA lerem, saudação e benção no Senhor.

INTRODUÇÃO
    𝕬 𝕮ongregação para os 𝕷eigos vem por meio deste comunicado, em nome de Sua Santidade, o papa Pio, tornar pública as orientações concernentes a "Vocação Laical" no Habllive hotel. O Catecismo da Igreja Católica nos diz que: “Sob o nome de leigos entendem-se aqui, todos os cristãos, exceto os membros das Sagradas Ordens ou do estado religioso reconhecido na Igreja, isto é, os fiéis que incorporados a Cristo pelo Batismo, constituídos em Povo de Deus e a seu modo feitos participantes da função sacerdotal, profética e régia de Cristo, exercem, em seu âmbito, a missão de todo o Povo cristão na Igreja e no mundo” (CIC. 897). “Por meio do batismo e da confirmação, são destinados por Deus ao apostolado… individualmente ou reunidos em associações, têm obrigação geral e gozam do direito de trabalhar, para que o anúncio divino da salvação seja conhecido e aceito por todos os homens, em todo o mundo (CDC c. 225 §1).

        O leigo é chamado a construir o mundo, ser o sal e a luz de Cristo nesta terra. Diz o nosso Catecismo que “é especifico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus. A eles, portanto, cabe, de maneira especial, iluminar e ordenar de tal modo todas as coisas temporais, às quais estão intimamente unidos, para que elas continuamente se façam e cresçam segundo Cristo e contribuam para o louvor do Criador e Redentor.” (n. 898)

    Deus e a Igreja precisam que cada um de nós encontre o seu lugar, tanto na sociedade quanto na Igreja, sem desperdiçar a vida, pois isso seria um crime, um pecado. Ninguém pode se sentir inútil ou desnecessário neste mundo, pois para todos Deus tem uma missão, seja solteiro ou casado. Como disse Michel Quoist em seu livro ‘Construindo o homem e o mundo’: “Solteiro ou casado, só o egoísta desperdiça a vida”.

     Associado ao trabalho no seio de nossas comunidades, sabemos também que muitos se lançam às Bem-Aventuranças fora da igreja, vivem sua vocação voluntariamente e dedicam boa parte de suas vidas no mundo do trabalho, da política, em ações de misericórdia e solidariedade em muitas instituições de saúde, casas de assistência aos idosos e crianças, casas de recuperação de usuários de entorpecentes, e tantas outras belíssimas obras de promoção humana (cf. Mt 5,7). São homens e mulheres que continuam a escrever, com louvores, os Atos dos Apóstolos (cf. Jo 13,12-17).

        Lembramos e reafirmamos que as portas sempre estiveram e continuam abertas para todo fiel, que como povo de Deus, queira participar e evoluir, a seu modo, do tríplice múnus de Cristo (sacerdotal, profético e régio – cf. LG n.31), desenvolvendo a missão evangelizadora que Jesus Cristo deixou para nossa Igreja através dos frutos do Espírito Santo (cf. AA n.2).

    Hoje, seria impossível mantermos as estruturas de atuação das nossas comunidades eclesiais sem o apostolado dos nossos irmãos leigos e leigas (cf. CIC §900). Exortamos ainda a todos os clérigos que tentem sempre o diálogo antes de expulsar ou calar os leigos, às vezes o mesmo necessita apenas de uma conversa. Deus e a Igreja precisam que cada um de nós encontre o seu lugar, tanto na sociedade quanto na Igreja, sem desperdiçar a vida, pois isso seria um crime, um pecado.

     aros irmãos e irmãs, família habblive saibamos acolher e lidar com os leigos e leigas e que estes se sintam sempre bem-vindos em nossas igrejas. Pois, o leigo é chamado a construir o mundo, ser o sal e a luz de Cristo nesta terra. Diz o nosso Catecismo que “é especifico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus. 

Encerramos rogando as bênçãos do Deus Todo Poderoso sobre cada um de nós, e rogando para que Ele nos auxilie no seguimento da nossa vocação!  

Dado e passado em Roma, na sede da Congregatio pro Laicis, no décimo sexto dia do mês de julho do ano de dois mil e vinte e dois, memória litúrgica de Nossa Senhora do Carmo.

Em fraternidade, de seu dileto irmão,

+ Gabriel Souza Card. Giovanelli
Prefeito da Congregatio pro Laicis


Eu assinei e subscrevi;
 ℳℴ𝓃𝓈. 𝒥ℴ𝒶̃ℴ ℱℯ𝓁𝒾𝓅ℯ 𝒢𝓊𝒾𝓂𝒶𝓇𝒶̃ℯ𝓈
Secretário da Congregatio pro Laicis

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NOTAS

[1]. Catecismo da Igreja Católica, nº897.
[2]. cf. CIC §900.
[3]. cf. Código Direito Canônico c. 225 §1.