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Carta de Renúncia Pontifícia

 

MAXIMILIANVS, EPISCOPVS
SERVUS SERVORUM DEI

A todos e a todas que lerem esta minha carta,
graça e paz da parte de Deus Nosso Pai!

Aos onze de maio de dois mil e vinte e dois, os eminentes cardeais confiaram a este indigno servo a responsabilidade de conduzir a Barca de Pedro. Naquele mesmo dia, ao apresentar-me na sacada da Basílica Petrina, recordando do longevo pontificado de meu predecessor, o Papa Bento I, imediatamente tomei consciência da difícil missão que assumia. Missão esta que esforcei-me sobremaneira para realiza-la com a merecida solicitude, inobstante as minhas reconhecidas limitações e fraquezas.  

Naquele meu primeiro discurso como pontífice, diante dos fiéis que se faziam presentes na Praça São Pedro, expliquei as razões de ter escolhido o nome Maximiliano para meu papado. A primeira explicação, claramente, deveu-se à especial devoção que São Maximiliano Maria Kolbe tinha pela Imaculada Conceição, da qual, também, sou devoto desde minha tenra infância. A segunda, por outro lado, deriva da minha admiração diante do fato deste santo homem ter renunciado à sua própria vida a fim de que um pai de família fosse poupado da morte. São Maximiliano morreu, como mártir, no holocausto nazista, em Auschwitz, concretizando as palavras de São João 15, 13: “ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos”.

Na vida, é natural que façamos renúncias. A mais importante, claro, é a renúncia ao pecado; depois, todas as outras. São Maximiliano renunciou ao seu direito de continuar vivendo, nesta realidade terrena, por amor ao próximo. Embora de forma totalmente distinta, olhando para minha fragilidade e falta de vigor tanto do corpo quanto do espírito, anuncio, perante toda a Igreja, com plena consciência da seriedade e das consequências que me sobressairão, minha renúncia ao ministério de Bispo de Roma, de modo que a Sé de Pedro ficará vacante a partir das 23h00 do dia 03 de julho de 2022, devendo ser convocado, por aqueles a quem tal dever compete, o conclave para a eleição do papa que haverá de me suceder.

Por fim, devo dizer que meu coração se dilata de alegria e agradecimento por tamanha generosidade com que Deus me concedeu por meio de numerosos clérigos e homens e mulheres de boa vontade que não mediram esforços para auxiliar-me na difícil – porém, dignificante – atribuição de conduzir a Igreja Católica habbliveana. Peço-vos, primeiramente, perdão pelas minhas faltas, que são oriundas da minha pequenez e fragilidade humanas, mas, acima de tudo, que compreendam e respeitem esta minha decisão. Quanto ao meu futuro, continuarei servindo a Igreja na condição de papa emérito.

A todos e a todas, concedo minha bênção apostólica. Que Deus proteja a Igreja e continue enviando santos e dignos pastores para o apostolado habbliveano!

Dado em Roma, junto a São Pedro, aos 26 dias do Ano Mariano de 2022, no XIII Domingo do Tempo Comum. 

Pontifex Maximvs