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Livreto Celebrativo | Missa votiva ao Sagrado Coração de Jesus

 

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CIDADE ESTADO DO VATICANO 


MISSA VOTIVA AO 
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
IV SEMANA DA QUARESMA

Ano C
Cor Litúrgica: Branco (Missal, pág. 946/ 382)


RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO INICIAL

1. EU VIM AO MUNDO DAR TESTEMUNHO
DO PAI O REINO COMUNICAR!
A VIDA PLENA EU TROUXE A TODOS,
FELIZ DAQUELE QUE ME ESCUTAR!

PROVAI E VEDE:
EU SOU O CAMINHO,
A VERDADE E A VIDA!
EU SOU VOSSA LUZ!
PROVAI E VEDE:
EU SOU O CAMINHO,
A VERDADE E A VIDA!
EU SOU VOSSA LUZ! (BIS)


2. EU FUI PLANTADO BEM NESTA TERRA,
LANÇEI RAÍZES BEIJANDO O CHÃO.
QUEM SE ALIMENTA DA MINHA SEIVA
JÁ FRUTIFICA EM PROFUSÃO!

PROVAI E VEDE:
EU SOU O CAMINHO,
A VERDADE E A VIDA!
EU SOU VOSSA LUZ!
PROVAI E VEDE:
EU SOU O CAMINHO,
A VERDADE E A VIDA!
EU SOU VOSSA LUZ! (BIS)

2. Chegado ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e ✠ do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o com a seguinte fórmula:
Pres.: Irmãos eleitos segundo a presciência de Deus Pai, pela santificação do Espírito para obedecer a Jesus Cristo e participar da bênção da aspersão do seu sangue, graça e paz vos sejam concedidas abundantemente.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.


ATO PENITENCIAL

4. Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres.: Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos menos indignos de aproximar-nos da mesa do Senhor.

Após um momento de silêncio, o sacerdote propõe as seguintes invocações ou outras semelhantes como Kyrie eleison (Senhor, tende piedade de nós).

Pres: Senhor, que viestes salvar os corações arrependidos, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres:  Cristo, que viestes chamar os pecadores, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres:  Senhor, que intercedeis por nós junto do Pai, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
Ass: Amém.


ORAÇÃO DA COLETA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos...
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote, abrindo os braços, reza a oração.
Senhor Deus, revesti-nos das virtudes do coração de vosso Filho e inflamai-nos com seu amor, para que, assemelhando-nos a ele, possamos participar da redenção eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém.


PRIMEIRA LEITURA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

L: Leitura do livro da Sabedoria.

Dizem, com efeito, nos seus falsos raciocínios: Curta é a nossa vida, e cheia de tristezas; para a morte não há remédio algum; não há notícia de ninguém que tenha voltado da região dos mortos. Cerquemos o justo, porque ele nos incomoda; é contrário às nossas ações; ele nos censura por violar a lei e nos acusa de contrariar a nossa educação. Ele se gaba de conhecer a Deus, e se chama a si mesmo filho do Senhor! Sua existência é uma censura às nossas ideias; basta sua vista para nos importunar. Sua vida, com efeito, não se parece com as outras, e os seus caminhos são muito diferentes. Ele nos tem por uma moeda de mau quilate, e afasta-se de nosso caminhos como de manchas. Julga feliz a morte do justo, e gloria-se de ter Deus por pai. Vejamos, pois, se suas palavras são verdadeiras, e experimentemos o que acontecerá quando da sua morte, porque, se o justo é filho de Deus, Deus o defenderá, e o tirará das mãos dos seus adversários. Provemo-lo por ultrajes e torturas, a fim de conhecer a sua doçura e estarmos cientes de sua paciência. Condenemo-lo a uma morte infame. Porque, conforme ele, Deus deve intervir. Eis o que pensam, mas enganam-se, sua malícia os cega: eles desconhecem os segredos de Deus, não esperam que a santidade seja recompensada, e não acreditam na glorificação das almas puras.

L: Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL
(Sl 33/34)

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

R. Do coração atribulado está perto o Senhor.

O Senhor volta a sua face contra os maus para da terra apagar sua lembrança. Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta. R.

R. Do coração atribulado está perto o Senhor.

Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido. Muitos males se abatem sobre os justos, mas o Senhor de todos eles os liberta. R.

R. Do coração atribulado está perto o Senhor.

Mesmo os seus ossos ele os guarda e os protege, e nenhum deles haverá de se quebrar. Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos, e castigado não será quem nele espera.  R.

R. Do coração atribulado está perto o Senhor.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

LOUVOR E GLÓRIA A TI, SENHOR
CRISTO, PALAVRA DE DEUS! (BIS)


O HOMEM NÃO VIVE SOMENTE DE PÃO,
MAS DE TODA PALAVRA DA BOCA DE DEUS.

LOUVOR E GLÓRIA A TI, SENHOR
CRISTO, PALAVRA DE DEUS! (BIS)

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
Pres.: Ó Deus todo-poderoso purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác. ou Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác. ou Pres.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo ✠ João.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác. ou Pres.: Naquele tempo,  depois disso, Jesus percorria a Galileia. Ele não queria deter-se na Judéia, porque os judeus procuravam tirar-lhe a vida. Aproximava-se a festa dos judeus chamada dos Tabernáculos. Mas quando os seus irmãos tinham subido, então subiu também ele à festa, não em público, mas despercebidamente. Algumas das pessoas de Jerusalém diziam: Não é este aquele a quem procuram tirar a vida? Todavia, ei-lo que fala em público e não lhe dizem coisa alguma. Porventura reconheceram de fato as autoridades que ele é o Cristo? Mas este nós sabemos de onde vem. Do Cristo, porém, quando vier, ninguém saberá de onde seja. Enquanto ensinava no templo, Jesus exclamou: Ah! Vós me conheceis e sabeis de onde eu sou! Entretanto, não vim de mim mesmo, mas é verdadeiro aquele que me enviou, e vós não o conheceis. Eu o conheço, porque venho dele e ele me enviou. Procuraram prendê-lo, mas ninguém lhe deitou as mãos, porque ainda não era chegada a sua hora.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Pres.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote ou o diácono beija o livro, rezando em silêncio:
Diác. ou Pres.: Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.


HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.


PRECES DA ASSEMBLÉIA

Pres: A presença amorosa do Coração de Jesus, que sempre está conosco, principalmente nos momentos mais sombrios de nossas vidas, nos encoraja a dirigir nossas preces ao Pai, dizendo:

Ass: SENHOR, ATENDEI NOSSO PEDIDO!

1. Pelo Papa Bento, e todos os bispos, para que apresentem ao mundo os valores do Evangelho com coragem e sabedoria, rezemos

2. Por nossos governantes e demais autoridades constituídas, para que se ocupem do bem-comum para que tenhamos justiça social, rezemos.

3. Por todos os sofredores, agonizantes e que padecem tribulações, para que experimentem o conforto e a consolação do coração de Cristo, rezemos

4. Por todos nós que buscamos segurança junto ao coração de Jesus, dai-nos olhos para ver os irmãos que vivem distanciados da fé, a fim de irmos ao seu encontro, rezemos.

5. Por todos os paroquianos das paróquias Coração de Jesus e Coração Eucarístico de Jesus. Para que presentes nas realidades temporais sejam mansos e humildes de coração, rezemos.

Outras intenções...

Pres: - Vós que sois o Bom Pastor que nos conduzis com um Coração misericordioso e repleto de amor, acolhei as preces que colocamos diante de vossos olhos e concedei-nos a graça de termos um coração semelhante ao Vosso. Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.


LITURGIA EUCARÍSTICA

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

CANTO DO OFERTÓRIO

1. A FÉ É COMPROMISSO QUE É PRECISO REPARTIR
EM TERRAS BEM DISTANTES OU EM NOSSO PRÓPRIO LAR.
NÓS SOMOS MISSIONÁRIOS; EIS A NOSSA VOCAÇÃO.
JESUS CONVIDA A TODOS, AI DE MIM SE EU ME CALAR.

NESTA MESA, Ó SENHOR, APRESENTAMOS
PÃO E VINHO, DONS DA TERRA E DO TRABALHO.
PELA IGREJA MISSIONÁRIA VOS LOUVAMOS.
VEDE A MESSE QUE PRECISA DE OPERÁRIOS (BIS)


2. HÁ MUITOS CONSAGRADOS ANUNCIANDO SEM TEMER,
E TANTOS PERSEGUIDOS DANDO A VIDA PELA FÉ.
MAS QUEM FAZ DE SUA VIDA UM SINAL DE COMUNHÃO,
TAMBÉM DÁ TESTEMUNHO, NOS CONVIDA À CONVERSÃO.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Pres.: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena como pão sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

20. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Pres.: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

22. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
Pres.: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Pres.: Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas.
Pres.: Ó Deus, Pai de misericórdia, que na vossa imensa caridade nos destes o vosso Filho único, fazei que, formando com ele um só corpo, possamos oferecer-vos um culto digno de vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.


PREFÁCIO PRÓRPIO
Prefácio do Coração de Jesus

27. Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Elevado na cruz, entregou-se por nós com imenso amor. E de seu lado aberto pela lança fez jorrar, com a água e o sangue, os sacramentos da Igreja, para que todos, atraídos ao seu coração, pudessem beber, com perene alegria, na fonte salvadora. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos à multidão dos anjos e dos santos, cantando (dizendo) a uma só voz:

CANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!  
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA, 
HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS.
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR! 
HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS.

Para recitação:
Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.


ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
Ass.: Santificai e reuni o vosso povo!

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres.: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
    une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e  o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
    une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.
Ass.: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam preferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
    toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e seu a seus discípulos, dizendo.

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, 
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

    Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
    toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo..

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, 
O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, 
QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS,
PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

    Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Pres.: Eis o mistério da fé.
Ass.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
Ass.: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
Ass.: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C.: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, São Paulo Apóstolo e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
Ass.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C.: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa Bento, o nosso bispo N.*, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

* Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 109.

2C.: Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C.: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós, saciar-nos eternamente da vossa glória,
    une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
Ass.: A todos saciai com vossa glória!

3C.: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass.: Amém.


RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobe o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.:  Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
    O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja, dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
    O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass.: Amém.

128.  O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác. ou Pres.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

CANTO DO CORDEIRO

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, A VOSSA PAZ, DAI-NOS A VOSSA PAZ!

Para recitação:
Ass.: Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes,  se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
    Ou:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento  e remédio para minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia e, elevando-a sobre a patena, diz em vos alta, voltado para o povo:
Pres.: Temos a redenção em Cristo pelo seu sangue e, pela riqueza de sua graça, o perdão dos pecadosEis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
    E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Pres.: Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
    Comunga o Corpo de Cristo. Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Pres.: Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
    Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar, diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
    O que vai comungar responde:
Amém.

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO DA COMUNHÃO

ANTÍFONA:
TODOS VÓS QUE ESTAIS CANSADOS
SOB O FARDO TÃO PESADO.

REFRÃO:
VINDE A MIM, DIZ O SENHOR,
E DESCANSO EU VOS DAREI.


1. BENDIZE, Ó MINHA ALMA, AO SENHOR,
E TODO O MEU SER, SEU SANTO NOME!
BENDIZE, Ó MINHA ALMA AO SENHOR,
NÃO TE ESQUEÇAS DE NENHUM DE SEUS FAVORES.

2. POIS ELE TE PERDOA TODA CULPA,
E CURA TODA A TUA ENFERMIDADE;
DA SEPULTURA ELE SALVA A TUA VIDA
E TE CERCA DE CARINHO E COMPAIXÃO.

3. O SENHOR REALIZA OBRAS DE JUSTIÇA
E GARANTE O DIREITO AOS OPRIMIDOS;
REVELOU OS SEUS CAMINHOS A MOISÉS,
E AOS FILHOS DE ISRAEL, SEUS GRANDES FEITOS.

4. O SENHOR É PACIENTE, É FAVORÁVEL,
É INDULGENTE, É BONDOSO E COMPASSIVO.
NÃO FICA SEMPRE REPETINDO AS SUAS QUEIXAS,
NEM GUARDA ETERNAMENTE O SEU RANCOR.

5. NÃO NOS TRATA COMO EXIGEM NOSSAS FALTAS,
NEM NOS PUNE EM PROPORÇÃO ÀS NOSSAS CULPAS.
COMO UM PAI SE COMPADECE DE SEUS FILHOS,
O SENHOR TEM COMPAIXÃO DOS QUE O TEMEM.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que está dádiva temporal  se transforme pra nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


ORAÇÃO PÓS- COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, diz a oração "Depois da comunhão."
Tendo participado do vosso sacramento de amor, imploramos, ó Deus, que, conformados ao Cristo na terra, nos associemos no céu à sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.


RITOS FINAIS

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

BÊNÇÃO FINAL

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O sacerdote ou diácono diz:
Sac ou Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

17a. *Solenidade da Anunciação do Senhor
Pres:  
Que o Deus de Toda consolação disponha na sua paz os vossos dias e vos conceda as suas Bênçãos.
Ass: Amém.

Pres: 
Sempre vos liberte de todos os perigos e confirme os vossos corações em seu amor.
Ass: Amém.

Pres: 
E assim, ricos em esperança, fé e caridade, possais viver praticando o bem e chegar felizes à vida eterna.  
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo.
O povo responde: 
Ass: Amém.

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe!

O povo responde:
Ass: Graças a Deus!

144. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.


CANTO FINAL

1. JÁ É TEMPO DE AMAR,
DE VER A FÉ CRESCER
E DEIXAR BROTAR A PAZ NO CORAÇÃO.
TODOS QUEREM TER AMOR,
MAS PRECISAM DESCOBRIR
QUE O AMOR ESTÁ PRESENTE EM CADA IRMÃO.

UM SORRISO E UMA CANÇÃO DE AMOR,
A TERNURA DE UM OLHAR.
QUANTOS SONHOS E ESPERANÇA EM TER
SIMPLESMENTE UM CORAÇÃO.

2. OLHA BEM AO TEU REDOR,
A TERNURA DE UMA FLOR
QUE DESABROCHOU EM MEIO A CRIAÇÃO
GRANDE PROVA DE AMOR
DE UM DEUS QUE TUDO FEZ
PRA TE VER FELIZ VIVENDO EM COMUNHÃO.

3. VOLTA O TEU OLHAR AO CÉU
E VÊ QUÃO GRANDE AMOR
HÁ NA IMENSIDÃO A VIDA É UMA LIÇÃO.
VEM, QUE O SOL JÁ FEZ
BRILHAR A LUZ DO AMANHECER
VAMOS DESPERTAR UNIDOS COMO IRMÃOS.