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Livreto Celebrativo | Posse Canônica do Arcipreste da Basílica Menor de Santa Sabina All'Aventino


 LIVRETO CELEBRATIVO

LIVRARIA EDITORA VATICANA
TEMPO DA QUARESMA
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CIDADE ESTADO DO VATICANO

I SEMANA DA QUARESMA

POSSE DO ARCIPRESTE
BASÍLICA MENOR DE SANTA SABINA ALL'AVENTINO
(ROXO, PREFÁCIO DA QUARESMA)



RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO
Ao invocar-me o meu servo

AO INVOCAR-ME O MEU SERVO HEI DE OUVI-LO
E A SEU LADO EU ESTAREI EM SUAS DORES.
HEI DE LIVRÁ-LO E DE GLÓRIA COROÁ-LO
E CONCEDER-LHE VIDA LONGA E DIAS PLENOS.


1. QUEM HABITA AO ABRIGO DO ALTÍSSIMO
E VIVE À SOMBRA DO SENHOR ONIPOTENTE,
DIZ AO SENHOR: "SOIS MEU REFÚGIO E PROTEÇÃO,
SOIS O MEU DEUS, NO QUAL CONFIO INTEIRAMENTE".


AO INVOCAR-ME O MEU SERVO HEI DE OUVI-LO
E A SEU LADO EU ESTAREI EM SUAS DORES.
HEI DE LIVRÁ-LO E DE GLÓRIA COROÁ-LO
E CONCEDER-LHE VIDA LONGA E DIAS PLENOS.


2. DO CAÇADOR E DO SEU LAÇO ELE TE LIVRA.
ELE TE SALVA DA PALAVRA QUE DESTROI.
COM SUAS ASAS HAVERÁ DE PROTEGER-TE,
COM SEU ESCUDO E SUAS ARMAS, DEFENDER-TE.

AO INVOCAR-ME O MEU SERVO HEI DE OUVI-LO
E A SEU LADO EU ESTAREI EM SUAS DORES.
HEI DE LIVRÁ-LO E DE GLÓRIA COROÁ-LO
E CONCEDER-LHE VIDA LONGA E DIAS PLENOS.


3. NENHUM MAL HÁ DE CHEGAR PERTO DE TI
NEM A DESGRAÇA BATERÁ À TUA PORTA;
POIS O SENHOR DEU UMA ORDEM A SEUS ANJOS
PARA EM TODOS OS CAMINHOS TE GUARDAREM.

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:

S. Em nome do Pai e + do Filho e do Espírito Santo.
R. Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o com uma das seguintes fórmulas:

S. O Senhor esteja convosco.
R. E com o teu espírito.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.


TOMADA DE POSSE DO ARCIPRESTE

Pres: Filho caríssimo, diante do povo que será entregue aos teus cuidados, renova o propósito de prometeste na ordenação.

Pres: Queres desempenhar sempre o teu encargo, como fiel cooperador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor sob a direção do Espírito Santo?

Reitor: Quero.

Pres: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?

Reitor: Quero.

Pres: Queres unir-te cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser ele consagrado a Deus para a salvação da humanidade?

Reitor: Quero.

Pres: Queres, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?

Reitor: Quero, com a graça de Deus.

O que preside interroga:  
Pres: Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?

Reitor: Prometo.

Pres: Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição.


PROFISSÃO DE FÉ DO ARCIPRESTE

15. Terminado o interrogatório, seja feita a profissão de fé por parte do novo Arcipreste.
S. Professe a vossa fé...
R. Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.


JURAMENTO DO ARCIPRESTE

Eu, Marcos Nunes de Montserrat, ao assumir o Ofício de Arcipreste da Basílica Menor de Santa Sabina no Monte Aventino, Diocese de Roma, prometo conservar sempre a comunhão com a Igreja Católica, quer em palavras por mim proferidas, quer em meu procedimento.
Com grande diligência e fidelidade desempenharei os ofícios, pelos
quais estou ligado em função da Igreja, tanto universal, como particular,
na qual, conforme as normas do direito, sou chamado a exercer meu
ofício.
Ao desempenhar meu ofício, que em nome da Igreja me foi
conferido, guardarei integralmente o depósito da fé, que com fidelidade
transmitirei e explicarei; quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a este
depósito, serão por mim evitadas.
Hei de seguir e promover a disciplina comum de toda a Igreja, e
acatar a observância de todas as leis eclesiásticas, sobretudo aquelas
que estão contidas no Código de Direito Canônico.
Com cristã obediência seguirei o que declaram os sagrados
Pastores, como autênticos doutores e mestres da fé ou o que
estabelecem como orientadores da Igreja, e prestarei fielmente auxílio
aos Bispos Diocesanos, a fim de que a ação apostólica, a ser exercida em
nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma
Igreja.
Assim Deus me ajude e os Santos Evangelhos, que toco com minhas
mãos. Amém.

Então o novo arcipreste é saudado pelos presentes. A celebração passa a ser presidida pelo novo arcipreste.


ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.

S. O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama à conversão. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.

Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:

S. Confessemos os nossos pecados...
R. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição sacerdotal:

S. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
R. Amém.

4. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.

S. Senhor, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.

S. Cristo, tende piedade de nós.
R. Cristo, tende piedade de nós.

S. Senhor, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.




HINO DE LOUVOR

5. Na Quaresma não se canta o Glória.
5.1 Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.



ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
S. Oremos...

E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração a oração:
Dai-nos, ó Deus, pensar sempre o que é reto e realizá-lo com solicitude. E como só podemos existir em vós, fazei-nos viver segundo vossa vontade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho na Unidade do Espírito Santo.
R. Amém.


PRIMEIRA LEITURA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitura do Livro de Ester

Naqueles dias, rainha Ester, temendo o perigo de morte que se aproximava, buscou refúgio no Senhor. Prostrou-se por terra desde a manhã até ao anoitecer, juntamente com suas servas, e disse:“Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó, tu és bendito. Vem em meu socorro, pois estou só e não tenho outro defensor fora de ti, Senhor, pois eu mesma me expus ao perigo. Senhor, eu ouvi, dos livros de meus antepassados, que tu libertas, Senhor, até ao fim, todos os que te são caros.

Agora, pois, ajuda-me, a mim que estou sozinha e não tenho mais ninguém senão a ti, Senhor meu Deus. Vem, pois, em auxílio de minha orfandade. Põe em meus lábios um discurso atraente, quando eu estiver diante do leão, e muda o seu coração para que odeie aquele que nos ataca, para que este pereça com todos os seus cúmplices. E livra-nos da mão de nossos inimigos. Transforma nosso luto em alegria e nossas dores em bem-estar”.


Palavra do Senhor.

— Palavra do Senhor.

R. Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL
(Sl 101/102)

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

R. Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios!
Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me. R.

Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; 
Naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma. R.

Estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. 
Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre!
Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos! R.



SEGUNDA LEITURA

9. Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.




ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

R. Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória!
V. Tanto Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único; todo aquele que crer nele há de ter a vida eterna.
R. Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória!

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
S. O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
S. Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.


EVANGELHO
(Mt 7, 7-12)

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
R. E com o teu espírito.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
R. Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e a quem bate, a porta será aberta.

Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas”.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro e diz:
Diác ou Sac: Pelas palavras do Santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
R. Amém.


HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias da semana.


Então o novo Reitor é saudado pelos presentes
LITURGIA EUCARÍSTICA

16. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

CANTO DO OFERTÓRIO
Escuta, Senhor

ESCUTA, SENHOR, A VOZ DO POVO TEU
E DÁ-NOS A TUA SALVAÇÃO!
QUE CRISTO JESUS NOS PROMETEU!
QUE CRISTO JESUS NOS PROMETEU!


1. COMO OUTRORA NOSSOS PAIS
CONDUZISTE À BOA TERRA,
VEM, CONDUZ A TUA IGREJA
QUE CAMINHA E EM TI ESPERA.
TUA ESPERANÇA NÓS VIVEMOS
POIS NÃO É UMA QUIMERA

ESCUTA, SENHOR, A VOZ DO POVO TEU
E DÁ-NOS A TUA SALVAÇÃO!
QUE CRISTO JESUS NOS PROMETEU!
QUE CRISTO JESUS NOS PROMETEU!

2. SE NOS FALTA TUA LUZ
NA PENUMBRA ANDAREMOS,
NOSSAS VIDAS TRANSFORMADAS
POR TUA PÁSCOA NÓS QUEREMOS,
E A MORTE, O MAL E A DOR
PARA SEMPRE VENCEREMOS.

ESCUTA, SENHOR, A VOZ DO POVO TEU
E DÁ-NOS A TUA SALVAÇÃO!
QUE CRISTO JESUS NOS PROMETEU!
QUE CRISTO JESUS NOS PROMETEU!

3. À VERDADE QUE LIBERTA
VEM, CONDUZ, Ó JUSTICEIRO.
O ABISMO DO PECADO
É O NOSSO CATIVEIRO,
MAS EU TUA PALAVRA TEMOS
O REFÚGIO VERDADEIRO.

ESCUTA, SENHOR, A VOZ DO POVO TEU
E DÁ-NOS A TUA SALVAÇÃO!
QUE CRISTO JESUS NOS PROMETEU!
QUE CRISTO JESUS NOS PROMETEU!

4. EIS QUE ESTAMOS NESSES DIAS
DE PROVARMOS TEU PERDÃO.
NOSSAS CULPAS TU APAGAS
E NOS TIRAS DA PRISÃO.
TEU AMOR NÓS CANTAREMOS
EM ETERNA GRATIDÃO.

17. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

18. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
R. Bendito seja Deus para sempre!

19. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

20. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
R. Bendito seja Deus para sempre!

21. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

22. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

23. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

24. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
S. Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
R. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

25. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
S. Sede propício, ó Deus, às nossas preces e, acolhendo as oferendas do vosso povo, fazei com que os nossos corações se voltem para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.


PREFÁCIO DA QUARESMA
SENTIDO ESPIRITUAL DA QUARESMA
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

De braços abertos, diz:
S. O Senhor esteja convosco.
R. E com o teu espírito.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
S. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.

O sacerdote inclina-se e acrescenta:
S. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
R. É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote ergue-se e de braços abertos, continua o Prefácio.
S. Na verdade é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós concedeis aos cristãos esperar com alegria, cada ano, a festa da Páscoa. De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno, preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais, que nos deram vida nova e nos tornaram filhas e filhos vossos. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, dizendo a uma só voz:

R. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

De braços abertos, diz:
S. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
O sacerdote une as mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito,
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

De braços abertos, diz:
S. Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Depois, prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

O sacerdote diz:
Eis o mistério da fé!
R. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

De braços abertos, prossegue:
S. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

S. E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Bento, com os Bispos do mundo inteiro, e todos os ministros do vosso povo.

2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição, de modo especial os acometidos pela pandemia de COVID-19 e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os santos apóstolos e mártires, e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
S. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
R. Amém!


RITO DA COMUNHÃO

26. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
S. Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
R. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

27. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
S. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
R. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

28. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
S. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
R. Amém.

29. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
S. A paz do Senhor esteja sempre convosco.
30. O povo responde:
R. O amor de Cristo nos uniu.

31. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
S. Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

32. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
R. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

33. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
S. Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

34. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
S. Provai e vede como o Senhor é bom, feliz de quem nele encontra o seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


COMUNHÃO

35. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

36. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

37. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

38. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO
O Homem não vive somente de pão

O HOMEM NÃO VIVE SOMENTE DE PÃO,
MAS DE TODA PALAVRA DA BOCA DE DEUS. (BIS)

1. A LEI DO SENHOR DEUS É PERFEITA
CONFORTO PARA A ALMA!
O TESTEMUNHO DO SENHOR É FIEL
SABEDORIA DOS HUMILDES

O HOMEM NÃO VIVE SOMENTE DE PÃO,
MAS DE TODA PALAVRA DA BOCA DE DEUS. (BIS)

2. OS PRECEITOS DO SENHOR SÃO PRECISOS
ALEGRIA AO CORAÇÃO
O MANDAMENTO DO SENHOR É BRILHANTE
PARA OS OLHOS É UMA LUZ

O HOMEM NÃO VIVE SOMENTE DE PÃO,
MAS DE TODA PALAVRA DA BOCA DE DEUS. (BIS)

3. É PURO O TEMOR DO SENHOR
IMUTÁVEL PARA SEMPRE
OS JULGAMENTOS DO SENHOR SÃO CORRETOS
E JUSTOS IGUALMENTE

O HOMEM NÃO VIVE SOMENTE DE PÃO,
MAS DE TODA PALAVRA DA BOCA DE DEUS. (BIS)

4. MAIS DESEJÁVEIS DO QUE O OURO SÃO ELES
DO QUE O OURO REFINADO;
SUAS PALAVRAS SÃO MAIS DOCES QUE O MEL
QUE O MEL QUE SAI DOS FAVOS

O HOMEM NÃO VIVE SOMENTE DE PÃO,
MAS DE TODA PALAVRA DA BOCA DE DEUS. (BIS)

5. QUE VOS AGRADE O CANTAR DOS MEUS LÁBIOS
E A VOZ DA MINHA ALMA
QUE ELA CHEGUE ATÉ VÓS, Ó SENHOR
MEU ROCHEDO E REDENTOR


39. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

40. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

41. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
S. Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''
Senhor nosso Deus, fazei que os sagrados mistérios, instituídos para a nossa salvação, nos sirvam de remédio, hoje e sempre. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.


RITOS FINAIS

42. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

43. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
S. O Senhor esteja convosco.
R. E com o teu espírito.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
S. Abençoe-vos Deus todo-poderoso: Pai e Filho + e Espírito Santo.
R. Amém.

44. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác ou Sac: A Missa acabou, ide em paz!
R. Graças a Deus.


AVE REGINA CAELORUM
Salve, Rainha do Céu
Canto Mariano para a Quaresma

AVE REGINA CAELORUM
AVE DOMINA ANGELORUM
SALVE RADIX, SALVE PORTA
EX QUAE MUNDO LUX EST ORTA
GAUDE VIRGO GLORIOSA
SUPER OMNES SPECIOSA
SALVE, O VALDE DECORA
ET PRO NOBIS CHRISTUM EXORA


CANTO FINAL
Hino da Campanha da Fraternidade 2021

1. VENHAM TODOS, VOCÊS, VENHAM TODOS,
REUNIDOS NUM SÓ CORAÇÃO.DE MÃOS DADAS FORMANDO A ALIANÇA,
CONFIRMADOS NA MESMA MISSÃO. (2X)

EM NOME DE CRISTO,
QUE É A NOSSA PAZ!
EM NOME DE CRISTO,
QUE A VIDA NOS TRAZ:
DO QUE ESTAVA DIVIDIDO,
UNIDADE ELE FAZ!
DO QUE ESTAVA DIVIDIDO,
UNIDADE ELE FAZ!


2. VENHAM TODOS, VOCÊS, MEUS AMIGOS,
CAMINHAR COM O MESTRE JESUS.
ELE VEM REVELAR A ESCRITURA
COMO FEZ NO CAMINHO À EMAÚS. 
(2X)

EM NOME DE CRISTO,
QUE É A NOSSA PAZ!
EM NOME DE CRISTO,
QUE A VIDA NOS TRAZ:
DO QUE ESTAVA DIVIDIDO,
UNIDADE ELE FAZ!
DO QUE ESTAVA DIVIDIDO,
UNIDADE ELE FAZ!

3. VENHAM TODOS, VOCÊS, TESTEMUNHAS,
CONSTRUAMOS A PLENA UNIDADE.
NO DIÁLOGO COMPROMETIDO
COM A PAZ E A FRATERNIDADE. 
(2X)

EM NOME DE CRISTO,
QUE É A NOSSA PAZ!
EM NOME DE CRISTO,
QUE A VIDA NOS TRAZ:
DO QUE ESTAVA DIVIDIDO,
UNIDADE ELE FAZ!
DO QUE ESTAVA DIVIDIDO,
UNIDADE ELE FAZ!

4. VENHAM TODOS, MULHERES E HOMENS,
SUPERAR TODA POLARIDADE.
POIS EM CRISTO NÓS SOMOS UM POVO,
REUNIDOS NA DIVERSIDADE. 
(2X)

EM NOME DE CRISTO,
QUE É A NOSSA PAZ!
EM NOME DE CRISTO,
QUE A VIDA NOS TRAZ:
DO QUE ESTAVA DIVIDIDO,
UNIDADE ELE FAZ!
DO QUE ESTAVA DIVIDIDO,
UNIDADE ELE FAZ!

5. VENHAM JOVENS, IDOSOS, CRIANÇAS
E VIVAMOS O AMOR-COMPROMISSO.
NA PARTILHA, NO DOM DA ESPERANÇA
E NA FÉ QUE SE TORNA SERVIÇO. 
(2X)

EM NOME DE CRISTO,
QUE É A NOSSA PAZ!
EM NOME DE CRISTO,
QUE A VIDA NOS TRAZ:
DO QUE ESTAVA DIVIDIDO,
UNIDADE ELE FAZ!
DO QUE ESTAVA DIVIDIDO,
UNIDADE ELE FAZ!