26. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
S. O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos, digamos juntos...
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
R. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
27. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
S. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
R. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
28. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
S. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
R. Amém.
29. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
S. A paz do Senhor esteja sempre convosco!
30. O povo responde:
R. O amor de Cristo nos uniu.
31. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
S. Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
32. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
R. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
33. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
S. Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
34. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
S. Deus não enviou seu Filho para julgar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
35. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
36. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
37. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
38. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
CANTO DA COMUNHÃO I
SENHOR, DEIXA A FIGUEIRA AINDA ESTE ANO!
VOU CAVAR EM VOLTA DELA, E,
QUEM SABE, NO FUTURO
AINDA DARÁ FRUTOS.(BIS)
1. O SENHOR É INDULGENTE, É FAVORÁVEL, *
É PACIENTE, É BONDOSO E COMPASSIVO.
NÃO NOS TRATA COMO EXIGEM NOSSAS FALTAS *
NEM NOS PUNE EM PROPORÇÃO ÀS NOSSAS CULPAS.
2. O SENHOR REALIZA OBRAS DE JUSTIÇA *
E GARANTE O DIREITO AOS OPRIMIDOS;
REVELOU OS SEUS CAMINHOS A MOISÉS *
E AOS FILHOS DE ISRAEL, SEUS GRANDES FEITOS.
3. COMO UM PAI SE COMPADECE DE SEUS FILHOS, *
O SENHOR TEM COMPAIXÃO DOS QUE O TEMEM.
PORQUE SABE DE QUE BARRO SOMOS FEITOS, *
E SE LEMBRA QUE APENAS SOMOS PÓ.
4. OS DIAS DO HOMEM SE PARECEM COM A ERVA, *
ELA FLORESCE COMO A FLOR DOS VERDES CAMPOS;
MAS APENAS SOPRA O VENTO ELA SE ESVAI, *
JÁ NEM SABEMOS ONDE ERA O SEU LUGAR.
39. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
40. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO
41. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
S. Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Nós vos pedimos, ó Deus: não permitais que a eucaristia, instituída para salvar-nos, possa levar à condenação aqueles que a recebem.
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.
NOVENÁRIO DEVOCIONAL
NOVENA PERPÉTUA
NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
O sacerdote dirige-se diante do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e a inicia, dizendo:
Pres: Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
ORAÇÃO À NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
Ass: Virgem do Perpétuo Socorro, Santa Mãe do Redentor, socorrei o vosso povo que almeja ressurgir. Dai a todos a alegria de caminhar na consciente e ativa solidariedade com os mais pobres, anunciando de modo novo e corajoso o Evangelho do vosso Filho, fundamento e ápice de toda convivência humana que aspira a uma paz verdadeira, justa e duradoura. Como o Menino Jesus que admiramos neste Venerável Ícone, também nós queremos apertar a vossa mão. A vós não faltam nem o poder nem a bondade para nos socorrer em todas as necessidades e em cada pedido. Agora é a vossa hora! Vinde, pois, em nosso auxílio e sede para todos nós refúgio e esperança. Amém.
TERCEIRO DIA DA NOVENA
Pres: Bondosa Mãe, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, compreendestes e sempre fizestes o que Deus queria, afastai de mim a dureza de coração, o orgulho, o egoísmo de só pensar em mim. Ajudai-me, Bondosa Mãe, a seguir a vontade de Deus e concedei-me a graça que vos peço.
Enquanto o sacerdote deita incenso no turíbulo, benze-o e incensa o ícone de Nossa Senhora, canta-se:
CANTO PARA A INCENSAÇÃO DA IMAGEM
COMO A FUMAÇA DO INCENSO, SUBA A NOSSA ORAÇÃO.
CHEGUE A TI, SENHOR! CHEGUE A TI, SENHOR, ESTA LOUVAÇÃO!
ORAÇÃO FINAL
Ass: Ó Mãe do Perpétuo Socorro, diante de Vosso Bondoso olhar, me coloco humildemente, recorrendo como filho à Vossa Maternal bondade. Vós sois meu refúgio, esperança e proteção. Atendei, ó Rainha, ao desejo que tenho de possuir o Amor Eterno, a graça de Deus Pai, a Salvação para minha alma e para vida daqueles por quem suplico.
Dai-me sempre a graça de seguir Jesus, nas virtudes e na santidade de vida. Recebei, ó Rainha Santíssima, minhas preces e necessidades, elevando o meu coração ao Vosso Filho, meu Senhor e Redentor. (Fazer o pedido)
Consagro a Vós meus olhos para que sejam a lâmpada de minha alma, meus ouvidos para que estejam sempre atentos aos apelos do Evangelho, minha boca para que sempre proclame que sois a luz do meu viver.
Consagro a Vós, ó Mãe Incomparável, minha alegria e minha dor, minha mente e meu coração, minha vida e minha morte no desejo da eternidade sem fim. Consagro todo meu ser a vós, ó Mãe do Perpétuo Socorro, carregando a minha cruz e renunciando a todo mal. Amém.
Pres: Pai Nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu.
Ass: O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Pres: Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Ass: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
Pres: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Ass: Como era no princípio agora e sempre. Amém.
Pres: Rogai por nós Santa Mãe de Deus!
Ass: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
Pres: Ó Maria concebida sem pecado!
Ass: Rogai por nós que recorremos a vós.
Pres: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Ass: Rogai por nós.
RITOS FINAIS
42. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.
Pres: Deus, Pai de misericórdia, conceda a todos vós, como concebeu ao filho pródigo, a alegria do retorno à casa.
Ass: Amém.
Pres: O Senhor Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, vos guie nesta caminhada quaresmal a uma verdadeira conversão.
Ass: Amém.
Pres: O Espírito de sabedoria e fortaleza, vos sustente na luta contra o mal, para poderdes com Cristo celebrar a vitória da Páscoa.
Ass: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai do Filho ✠ e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: Em nome do Senhor, ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.