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Livreto Celebrativo | Missa de Corpo Presente de Dom Bernardin Gantin


LIVRETO CELEBRATIVO
LIVRARIA EDITORA VATICANA

CÓPIA PARCIAL OU IMPARCIAL PROIBIDA POR PLÁGIO
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ®
CIDADE ESTADO DO VATICANO

MISSA DE EXÉQUIAS E SEPULTAMENTO
DOM BERNARDIN GANTIN

(Vermelho, Prefácio dos Mortos)


RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.
CANTO
DESCANSO ETERNO DAI-LHES, SENHOR

DESCANSO ETERNO DAI-LHES, SENHOR,
E A LUZ PERPÉTUA OS ILUMINE.

A VÓS, Ó DEUS, DEVEMOS DIRIGIR
O NOSSO LOUVOR EM SIÃO.

A VÓS PAGAREMOS O VOTO EM JERUSALÉM.
OUVI MINHA ORAÇÃO, A VÓS VIRÁ TODA CARNE.


2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.


Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o com uma das seguintes fórmulas:
Pres: A paz esteja convosco!
Ass: E com o teu espírito!

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.


ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para estarmos menos indignos de participarmos do Banquete da Eucaristia.

Pres: Senhor, que sois a plenitude da verdade e da graça, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, que vos tornastes pobre para nos enriquecer, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, que viestes para fazer de nós o vosso povo santo, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.


ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração a oração;
Ó Deus, Pai todo-poderoso, cremos que vosso Filho morreu e ressuscitou por nós. Concedei que por este mistério nosso irmão Bernardin Gantin, adormecido em Cristo, por ele ressuscite para a alegria eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.


PRIMEIRA LEITURA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

L: Leitura do livro da Sabedoria.

A vida dos justos está nas mãos de Deus, nenhum tormento os atingirá. Aos olhos dos insensatos pareceram morrer; sua partida foi tida como uma desgraça, sua viagem para longe de nós como um aniquilamento, mas eles estão em paz. Aos olhos humanos pareciam cumprir uma pena, mas sua esperança estava cheia de imortalidade; por um pequeno castigo receberão grandes favores. Deus os submeteu à prova e os achou dignos de si. Examinou-os como o ouro no crisol e aceitou-os como perfeito holocausto. No tempo de sua visita resplandecerão e correrão como fagulhas no meio da palha. Julgarão as nações, dominarão os povos, e o Senhor reinará sobre eles para sempre. Os que nele confiam compreenderão a verdade, e os que são fiéis permanecerão, junto a ele no amor, pois graça e misericórdia são para seus santos, e sua visita é para seus eleitos.

L: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

S: Vinde, Senhor, para salvar o vosso povo!
Ass: Vinde, Senhor, para salvar o vosso povo!

S: O Senhor é fiel para sempre, faz justiça aos que são oprimidos;
ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos. R.

S: O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor faz erguer-se o caído, 
o Senhor ama aquele que é justo. É o Senhor quem protege o estrangeiro. R.

S: Ele ampara a viúva e o órfão, mas confunde os caminhos dos maus.
O Senhor reinará para sempre, Ó Sião, o teu Deus reinará. R.


SEGUNDA LEITURA

7. Se houver, o leitor dirige-se ao ambão para a Segunda Leitura, que todos ouvem sentados.

L: Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.

Irmãos, se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como podem alguns dentre vós dizer que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou! E, se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a vossa fé. Pois, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé! Ainda estais nos vossos pecados. Por conseguinte, aqueles que adormeceram no Cristo estão perdidos! Se temos esperança em Cristo tão-somente para esta vida, somos os mais dignos de compaixão de todos os homens! Não, porém! Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que adormeceram.

L: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

SOU A VIDA E A VERDADE: QUEM CRÊ EM MIM RESSUSCITARÁ,
E FELIZ NA ETERNIDADE, PARA SEMPRE VIVERÁ!

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.


PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele tempo disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede. Eu, porém, vos afirmo: vós me vedes, mas não acreditais. Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e que vem a mim eu não o rejeitarei, pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade de quem me enviou. E a vontade daquele que me enviou é esta: que eu não perca nenhum daqueles que me deu, mas os ressuscite no último dia. Sim, esta é a vontade de meu Pai: quem vê o Filho e nele crê tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia”.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.


HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

PRECES

15. Terminada a homilia, seja feita as preces, prescrita para essa celebração.

Pres: Irmãs e irmãos: Supliquemos humildemente a Deus, Pai de misericórdia, pelos nosso irmão que morreu na paz de Cristo, dizendo, com toda a confiança:
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

1. Perdoai-lhes, Senhor, os seus pecados.
2. Aceitai, Senhor, as suas boas obras.
3. Conduzi-os, Senhor, à vida eterna.
4. Consolai-os, Senhor, na sua dor e saudade.
5. Confortai-os na sua solidão com a suavidade da vossa presença.
6. Aumentai a sua fé e fortalecei a sua esperança.
7. Fortalecei-nos e conservai-nos no vosso santo serviço.
8. Elevai o nosso coração, para que aspire sempre à glória eterna.
9. Fazei-nos participar um dia nos vossos bens celestes.

Pres: Deus eterno e omnipotente, Senhor dos vivos e dos mortos, rico de misericórdia para com todos os que Vos amam, pela vossa clemência e por intercessão de todos os Santos, concedei ao vosso servo Bernardin Gantin, o perdão dos seus pecados. Por Cristo Senhor nosso.
Ass: Amém.


LITURGIA EUCARÍSTICA

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

CANTO DE OFERTÓRIO
QUEM NOS SEPARARÁ?

QUEM NOS SEPARARÁ? QUEM VAI NOS SEPARAR?
DO AMOR DE CRISTO, QUEM NOS SEPARARÁ?
SE ELE É POR NÓS, QUEM SERÁ, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?
QUEM VAI NOS SEPARAR DO AMOR DE CRISTO, QUEM SERÁ?

NEM A ESPADA, OU PERIGO, NEM OS ERROS DO MEU IRMÃO
NENHUMA DAS CRIATURAS NEM A CONDENAÇÃO

NEM A VIDA, NEM A MORTE, A TRISTEZA OU A AFLIÇÃO,
NEM O PASSADO, NEM O PRESENTE, O FUTURO, NEM OPRESSÃO

NEM AS ALTURAS, NEM OS ABISMOS, NEM TÃO POUCO A PERSEGUIÇÃO,
NEM A ANGÚSTIA, A DOR OU A FOME, NEM A TRIBULAÇÃO.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

20. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

22. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas; 
Pres: Possamos, ó Pai, oferecer-vos sem cessar estes dons da nossa devoção, para que, ao celebrarmos o sacramento que nos destes, se realizem em nós as maravilhas da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO DOS MORTOS
A ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO EM CRISTO

O sacerdote, de braços abertos, começa a Oração eucarística, dizendo:
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na Verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Nele brilhou para nós a esperança da feliz ressurreição. E, aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola. Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível. E, enquanto esperamos a realização de vossas promessas, com os anjos e com todos os santos, nós vos aclamamos, dizendo a uma só voz...
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
ou Cânon Romano

80. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, nós vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
    une as mãos e traça o sinal da cruz sore o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
que abençoeis + estas oferendas apresentadas ao vosso altar.
    O povo aclama:
Ass: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

    O sacerdote, de braços abertos, prossegue:
Pres: Nós as oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra. Nós as oferecemos também pelo vosso servo o papa Bento, que é Bispo de Roma, e por todos os que guardam a fé que receberam dos apóstolos.
    O povo aclama:
Ass: Conservai a vossa Igreja sempre unida!

81. Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, do vossos filhos e filhas,
    une as mãos e reza em silêncio.
    De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem conosco este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
 O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, de vossos filhos!

82. "Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, veneramos a sempre Virgem Maria, Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo; e também São José, esposo de Maria,* os santos apóstolos e mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
    O povo aclama:
Ass: Em comunhão com toda a Igreja aqui estamos.

90. Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres: Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
    O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

    O sacerdote une as mãos.
91. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
    toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão em suas mãos,
    eleva os olhos,
elevou os olhos a vós, ó Pai, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
    Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
92. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
    toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.
    Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.
93. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé.
    O povo aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

94. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício perfeito e santo, pão da vida eterna e cálice da salvação.
    O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

95. Prossegue, de braços abertos:
Recebei, ó Pai, esta oferenda, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedeque.
96. Une as mãos e inclina-se, dizendo:
Nós vos suplicamos que ela seja levada à vossa presença, para que, ao participarmos deste altar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho,
    ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
    Une as mãos.
(Por Cristo, Senhor nosso. Amém).
    O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

97. Memento dos defuntos.
    O sacerdote, de braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vosso filho Bernardin Gantin que partiu desta vida, marcado com com o sinal da fé.
    Une as mãos e reza em silêncio.
    De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que adormeceram no Cristo, concedei a felicidade, a luz e a paz.
    Une as mãos.
(Por Cristo, Senhor nosso. Amém).
    O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

98. Bate no peito dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
    de braços abertos, prossegue:
que confiamos na vossa imensa misericórdia, concedei, não por seus méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro; Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês e Cecília, Anastácia e todos os vossos santos.
    Une as mãos:
Por Cristo, Senhor nosso.
    O povo aclama:
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

99. E o sacerdote prossegue:
4C: Por ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribuí-los entre nós.

100. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
    O povo aclama:
Ass: Amém.


RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer...
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

Ass: Agnus Dei, qui tollis peccata mundi: miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi: miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi: dona nobis pacem.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO DA COMUNHÃO
ANIMA CHRISTI

ANIMA CHRISTI, SANCTIFICA ME
CORPUS CHRISTI, SALVA ME.
SANGUIS CHRISTI, INEBRIA ME
AQUA LATERIS CHRISTI, LAVA ME.

PASSIO CHRISTI, CONFORTA ME.
O BONE IESU, EXAUDI ME.
INTRA VULNERA TUA ABSCONDE ME.

NE PERMITTAS A TE ME SEPARARI.
AB HOSTE MALIGNO DEFENDE ME.
IN HORA MORTIS MEÆ VOCA ME.

ET IUBE ME VENIRE AD TE,
UT CUM SANCTIS TUIS LAUDEM TE
PER INFINITA SAECULA SAECULORUM. AMEN.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Imploramos, ó Pai, vossa clemência para que estes sacramentos nos purifiquem dos pecados e nos preparem para as festas que se aproximam. Vós, que viveis e reinais para sempre.
Ass: Amém.


ENCOMENDAÇÃO E DESPEDIDA

142. O presidente da celebração, ou algum prelado designado, asperge e incensa o fétero.
Pres: Ao cumprirmos, segundo o rito cristão, o piedoso dever de sepultar o corpo humano, oremos confiadamente a Deus nosso Pai, para quem todos os seres vivem. Entregamos à terra o corpo do nosso irmão na esperança da sua ressurreição entre os eleitos de Deus e pedimos que seja recebido na comunhão gloriosa dos Santos. O Senhor lhe abra os braços da sua misericórdia infinita, para que este nosso irmão, livre dos vínculos da morte, absolvido de toda a culpa, reconciliado com o Pai, conduzido aos ombros do Bom Pastor, entre na alegria que não tem fim, na companhia dos Santos, na presença do Rei eterno.
O povo responde:
Ass: Que ele repouse em paz!

Segundo os costumes locais, podem ser pronunciadas neste momento por um dos familiares, ou outra pessoa, algumas palavras de agradecimento e de comentário cristão a respeito do defunto. Evite-se o recurso a textos ou imagens gravadas bem como a execução de cânticos ou músicas estranhas à liturgia. Podem usar-se estas palavras ou outras semelhantes:
L: Antes de nos separarmos, permiti que diga umas palavras de agradecimento em nome de todos os familiares deste nosso querido irmão. A vossa presença e a vossa companhia exprimem o afeto e a consideração que sentis para com o defunto e para conosco. Mas, de uma maneira especial, queremos agradecer a vossa oração sincera, pois o melhor conforto e consolação é partilhar convosco a fé na ressurreição que esperamos.

O sacerdote dá a volta ao féretro aspergindo-o com água benta; depois, põe incenso, benze-o e dá uma segunda volta perfumando o cadáver com incenso.
Pres: Vinde em seu auxílio, Santos de Deus. Vinde ao seu encontro, Anjos do Senhor.
Ass: Recebei a sua alma, levai-a à presença do Senhor.

Pres: Receba-te Cristo, que te chamou, conduzam-te os Anjos ao Paraíso.
Ass: Recebei a sua alma, levai-a à presença do Senhor.

Pres: Dai-lhe, Senhor, o eterno descanso, nos esplendores da luz perpétua.
Ass: Recebei a sua alma, levai-a à presença do Senhor.

Depois o sacerdote diz a seguinte oração:
Pres: Nas vossas mãos, Pai clementíssimo, encomendamos o vosso servo Bernadin Gantin, com a firme esperança de que há de ressuscitar no último dia, juntamente com todos os que morrem em Cristo. Nós Vos agradecemos todos os benefícios que Vos dignastes conceder-lhe durante a sua vida terrena, como sinal da vossa bondade e da comunhão dos Santos em Cristo. Na vossa infinita misericórdia, Senhor, abri a este vosso servo as portas do Paraíso; e a nós, que ainda vivemos na terra, dai-nos a consolação das palavras da fé, até ao dia em que nos encontremos todos reunidos em Cristo e possamos viver para sempre convosco na alegria eterna. Por Cristo nosso Senhor.
Ass: Amém.


PROCISSÃO PARA O CEMITÉRIO

101. Enquanto o corpo do defunto é levado para a sepultura, podem-se cantar ou recitar uma ou outra destas antífonas, eventualmente intercaladas por estrofes ou versículos dos salmos.

CANTO
SEGURA NA MÃO DE DEUS

SE AS ÁGUAS DO MAR DA VIDA QUISEREM TE AFOGAR
SEGURA NA MÃO DE DEUS E VAI
SE AS TRISTEZAS DESTA VIDA QUISEREM TE SUFOCAR
SEGURA NA MÃO DE DEUS E VAI

SEGURA NA MÃO DE DEUS, SEGURA NA MÃO DE DEUS,
POIS ELA, ELA TE SUSTENTARÁ
NÃO TEMAS SEGUE ADIANTE E NÃO OLHES PARA TRÁS
SEGURA NA MÃO DE DEUS E VAI

SE A JORNADA É PESADA E TE CANSAS DA CAMINHADA
SEGURA NA MÃO DE DEUS E VAI
ORANDO, JEJUANDO, CONFIANDO E CONFESSANDO
SEGURA NA MÃO DE DEUS E VAI

O ESPÍRITO DO SENHOR SEMPRE TE REVESTIRÁ
SEGURA NA MÃO DE DEUS E VAI
JESUS CRISTO PROMETEU QUE JAMAIS TE DEIXARÁ
SEGURA NA MÃO DE DEUS E VAI


BÊNÇÃO DA SEPULTURA

108. Se a sepultura não está benzida, o sacerdote procede à sua bênção, dizendo:
Pres: Oremos. Senhor Jesus Cristo, que, repousando três dias no sepulcro, santificastes com a esperança da ressurreição os túmulos daqueles que creem em Vós, fazei que o corpo do vosso servo durma e descanse em paz nesta sepultura, até ao dia em que Vós, que sois a ressurreição e a vida, o façais resplandecer com a luz da ressurreição, para que possa contemplar no esplendor do vosso rosto a luz eterna do Céu. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
Ass: Amém.


SEPULTAMENTO

109. Enquanto o corpo é colocado na sepultura, ou noutro momento oportuno, o sacerdote pode dizer:
Pres: Entregamos à terra o corpo do nosso irmão, para que volte ao lugar de onde foi tirado.
Supliquemos a Cristo nosso Senhor, que ressuscitou como Primogénito dos mortos e há de transformar o nosso corpo mortal para o tornar semelhante ao seu Corpo glorioso, que receba na sua paz este nosso irmão e o ressuscite no último dia para a glória eterna.
Ass: Amém.


CONCLUSÃO

O rito da Última Encomendação e Despedida pode concluir com as seguintes palavras:
Pres:  Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso
Ass: Nos esplendores da luz perpétua.

Pres: Bendigamos ao Senhor.
Ass: Graças a Deus.


CANTO FINAL
SALVE REGINA

SALVE REGINA MATER MISERICORDIAE,
VITA, DULCEDO ET SPES NOSTRA SALVE
AD TE CLAMAMUS, EXSULES FILII HEVAE
AD TE SUSPIRAMIS GEMENTES ET FLENTES
IN HAC LACRIMARUM VALLE
EIA ERGO ADVOCATA NOSTRA,
ILLOS TUOS MISERICORDES OCULOS
AD NOS CONVERTE
ET JESUM BENEDICTUM FRUCTUM VENTRIS TUI
NOBIS POST HOC EXSILIUM OSTENDE
O CLEMENS, O PIA, O DULCIS VIRGO MARIA