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Livreto Celebrativo | Ordenação Sacerdotal do Diác. Arthur Moreira

LIVRETO CELEBRATIVO
LIVRARIA EDITORA VATICANA
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CIDADE ESTADO DO VATICANO


ORDENAÇÃO SACERDOTAL
DIÁC. ARTHUR MOREIRA
ARQUIDIOCESE METROPOLITANA DE SÃO PAULO



RITOS INICIAIS

1. Realize-se a Ordenação com o maior concurso possível de fiéis, num domingo ou dia festivo, particularmente numa festa dos Apóstolos, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluem-se, contudo, o Tríduo Pascal, a Quarta-Feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.

2. Nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias dentro da oitava da Páscoa e nas festas dos Apóstolos, utiliza-se as orações, as leituras e a cor litúrgica do dia.

3. Ainda antes do inicio da celebração, o bispo informe aos leitores qual será a leitura, o salmo e o evangelho a ser lido.

4. Quando tudo estiver preparado, como de costume, realiza-se a procissão até o altar. O Eleito precede o Diácono, que leva o livro dos Evangelhos a ser usado na Missa e na Ordenação. Seguem-se os outros Diáconos, se houver, os Presbíteros concelebrantes e, por fim, o Bispo com os Diáconos assistentes um pouco atrás. Chegando ao altar, feita a devida reverência, todos procuram os seus lugares.

PROCISSÃO DE ENTRADA

5. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO

6. Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

7. O sacerdote poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos e irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
 O sacerdote diz:
Pres: Confessemos os nossos pecados.
Ass: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

8. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DE LOUVOR
(Exceto nos domingos e nos dias de semana do Advento e da Quaresma)

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.


ORAÇÃO DO DIA

9. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Senhor, nosso Deus, que para governar o vosso povo vos servis do ministério dos sacerdotes, concedei a este Diácono da vossa Igreja, que vos dignastes escolher hoje para o múnus do Presbiterado, a graça de perseverar no vosso serviço e, por seu ministério e sua vida, promover, em Cristo, a vossa glória. 
 Por nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

10. Os ritos iniciais e a Liturgia da Palavra prosseguem, como de costume, até o Evangelho inclusive.

PRIMEIRA LEITURA

11. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
A todos a quem eu te enviar, irás.

Leitor: Leitura do Livro do Profeta Jeremias.

Foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: 'Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci;antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações'. Disse eu: 'Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo'. Disse-me o Senhor: 'Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás, e tudo que eu te mandar dizer, dirás. Não tenhas medo deles, pois estou contigo para defender-te', diz o Senhor. O Senhor estendeu a mão, tocou-me a boca e disse-me: 'Eis que ponho minhas palavras em tua boca.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

12. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— O cálice por nós abençoado é comunhão no Sangue de Cristo.

Que poderei retribuir ao Senhor 
por tudo o que ele me tem dado?
Elevo o cálice da salvação, 
invocando o nome do Senhor.

Oferecer-vos-ei um sacrifício de louvor, 
invocando o nome do Senhor. 
Cumprirei os meus votos para com o Senhor, 
na presença de todo o seu povo.

SEGUNDA LEITURA

13. Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.
Leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados. 

Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios.

Exorto-vos, pois, prisioneiro que sou pela causa do Senhor, que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados, com toda a humildade e amabilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade. Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos. Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo, a uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do corpo de Cristo, até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

EVANGELHO

14. Segue-se o Aleluia.

15. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

16. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, disse Jesus: Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.

17. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

ELEIÇÃO DO CANDIDATO

19. Proclamado o Evangelho, tem início a Ordenação do Presbítero. O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira prepara para a Ordenação, e é feita a apresentação do candidato. O Bispo senta-se e recebe a mitra.

20. O Diácono ou um Presbítero chama o Ordinando:
Diác ou Sac: Queira aproximar-se o que vai ser ordenado Presbítero.
E logo o chama pelo nome. O Eleito responde:
Eleito: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

21. Estando o Ordinando de pé diante do Bispo, um Presbítero para isto designado, diz:
Sac: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de presbítero este nosso irmão.

Pres: Podes dizer-me se ele é digno deste ministério?

Sac: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foi considerado digno.

Pres: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso salvador escolhemos este nosso irmão para a Ordem Presbiteral.
Ass: Graças a Deus!

HOMILIA

22. Então o Bispo, estando todos sentados, faz a homilia, na qual fala ao povo e ao Eleitos sobre o ministério dos Presbíteros, iniciando com base no texto das leituras na liturgia da Palavra.

PROPÓSITO DO ELEITO

23. Após a homilia, o Eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo que o interroga com estas palavras: 
Pres: Caro filho, antes de ingressardes na Ordem dos Presbíteros, deves manifestar perante o povo o propósito de aceitar este encargo.

Queres, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de Presbítero, como fiel colaborador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?
Eleito: Quero.

Pres: Queres, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Eleito: Quero.

Pres: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo sobretudo pelo Sacrifício eucarístico e o sacramento da Reconciliação, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Eleito: Quero.

Pres: Queres implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a ti confiado, sendo fielmente assíduo ao dever da oração?
Eleito: Quero.

Pres: Queres unir-se cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser ele consagrado a Deus para a salvação da humanidade?
Eleito: Quero, com a graça de Deus.

24. Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo.
Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?
Eleito: Prometo.

O Bispo conclui:
Pres: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais à perfeição.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

25. Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:
Pres: Roguemos, irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre este seu servo, que ele escolheu para o cargo de Presbítero.

26. O Eleito se prostra e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem; nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, nos outros dias, todos permanecem de joelhos. Nesse caso, o Diácono diz:
Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.

Senhor, tende piedade de nós. 
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós. 
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós. 
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, Mãe de Deus.
Ass: Rogai por nós.

São Miguel e Santos Anjos de Deus.
Ass: Rogai por nós.

São João Batista e São José.
Ass: Rogai por nós.

São Pedro e São Paulo.
Ass: Rogai por nós.

Santo André e São João Evangelista. 
Ass: Rogai por nós.

Santa Maria Madalena e Santo Estêvão.
Ass: Rogai por nós.

Santo Inháchio de Anthioqhuia e São Lourenço.
Ass: Rogai por nós.

Santa Perpétua e Santa Felicidade.
Ass: Rogai por nós.

São João de Brito e Santa Inês.
Ass: Rogai por nós.

São Gregório e Santo Agostinho.
Ass: Rogai por nós.

Santo Atanásio e São Basílio.
Ass: Rogai por nós.

São Martinho e São Bento.
Ass: Rogai por nós.

São Francisco e São Domingos.
Ass: Rogai por nós.

Santo Antônio de Lisboa e São Teotónio.
Ass: Rogai por nós.

São João de Deus e São Francisco Xavier.
Ass: Rogai por nós.

São João Maria Vianney e Santa Isabel de Portugal.
Ass: Rogai por nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Ass: Rogai por nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.
Ass: Rogai por nós.

Sede-nos propício.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela vossa encarnação, morte e ressurreição.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Apesar de nossos pecados.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis abençoar, santificar e consagrar este Eleito.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.

27. Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres: Ouvi-nos, Senhor nosso Deus, e derramai sobre este vosso servo a benção do Espírito 
Santo e a força da graça sacerdotal, a fim de que acompanheis com a riqueza de vossos 
dons o que apresentamos a vossa solicitude para ser consagrado. Por Cristo nosso Senhor.
Ass: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Levantai-vos.
E todos se levantam.

                        
                   IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO
                        

28. O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; 
e ajoelha-se diante dele.

29. Em silêncio, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito.
    Em seguida, todos os Presbítero presentes, de estola, também impõem as mãos ao Eleito, 
em silêncio. 
    Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo, 
até o fim da Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar 
tudo facilmente. 

30. Tendo o Eleito ajoelhado diante si, o Bispo, sem a mitra, de mãos estendidas, 
diz a Prece de Ordenação:
Assisti-nos, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, autor da dignidade humana 
e distribuidor de todas as graças, que dais crescimento e vigor a todas as coisas, e, 
para formar um povo sacerdotal, estabeleceis, em diversas ordens, 
os ministros de Jesus Cristo, vosso Filho, pela força do Espírito Santo.
Já no Antigo Testamento, em sinais prefigurativos surgiram vários ofícios por vós 
instituídos, de modo que, tendo à frente Moisés e Aarão, para guiar e santificar 
o vosso povo, lhes destes colaboradores de menor ordem e dignidade.
Assim, no deserto, comunicastes a setenta homens prudentes o espírito dado 
a Moisés que, com o auxílio deles, pode mais facilmente governar o vosso povo.
Do mesmo modo, derramaste copiosamente sobre os filhos de Aarão da 
plenitude concedida a seu pai, para que o serviço dos sacerdotes segundo 
a Lei fosse suficiente para os sacrifícios do tabernáculo, que eram sobra dos 
bens futuros. Na plenitude dos tempos, Pai santo, enviaste ao mundo o vosso 
Filho, Jesus, Apóstolo e Pontífice da nossa fé. Ele, pelo Espírito Santo, 
a vós se ofereceu na cruz, como hóstia pura, e fez os seus Apóstolos, 
santificados na verdade, participantes de sua missão, e lhes destes 
colaboradores para anunciar e consumar em todo o mundo a obra da salvação.
Concedei também, agora, à nossa fraqueza, Senhor, este colaborador, 
de que tanto necessitamos no exercício do sacerdócio apostólico.
Nós vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí este vosso servo 
na dignidade de Presbítero, renovai em seu coração o Espírito 
de santidade, obtenha ele, ó Deus, o segundo grau da Ordem 
sacerdotal, que de vós procede, e sua vida seja exemplo para todos.
Seja ele cooperador zeloso de nossa Ordem episcopal para que as palavras do 
Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam 
dar muitos frutos e chegar até os confins da terra, com a graça do Espírito Santo.
Seja ele juntamente conosco fiel dispensador dos vossos mistérios, de modo 
que o vosso povo renasça pela água da regeneração, ganhe novas forças do 
vosso altar, os pecadores sejam reconciliados, e os enfermos se reanimem.
Esteja ele sempre unido a nós, Senhor, para implorar a vossa misericórdia 
em favor do povo a ele confiado e em favor de todo o mundo.
Assim todas as nações, reunidas em Cristo Jesus, se convertam em um só povo, 
para a consumação do vosso Reino.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

                        
                UNÇÃO DAS MÃOS E ENTREGA DO PÃO E DO VINHO
                        

31. Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo recebe a mitra. O 
Ordenado se levanta. Os Presbíteros presentes voltam aos seus lugares, 
exceto o que vai colocar a estola no Ordenado, conforme o uso dos presbíteros 
e revesti-lo com a casula. O Ordenado é revestido com estola e a casula.

32. O Bispo, de gremial branco, unge com o óleo do santo Crisma a pala das mãos do 
Ordenado, que está de joelhos diante dele, dizendo:
Pres: Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, 
e revestiu de poder, te guarde para santificação do povo fiel e para oferecer 
a Deus o santo Sacrifício.

    Onde for costume, o Bispo cinge as mãos do Ordenado com um lenço 
que será desatado, logo em seguida, pela pessoa a quem o recém-ordenado 
deseja dar sua primeira bênção sacerdotal.
    Depois da unção, o Bispo e o Ordenado lavam as mãos. 
Se assim o preferirem, poderão apenas enxugá-las.

33. Em seguida, leva-se ao Bispo o pão na patena e o vinho e a água no cálice, para a 
celebração da missa. O Bispo os entrega ao Ordenado, de joelhos diante de si, 
dizendo:
Pres: Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que 
vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando a tua vida ao 
mistério da cruz do Senhor.

34. Por fim, o Bispo acolhe o Ordenado para o abraço da paz, dizendo:
Pres: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

35. Os Presbíteros presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.

36. A Missa prossegue, como de costume. A Profissão de fé se diz, 
de acordo com as rubricas; omitem-se as Preces Comunitárias.

                       
                                                        PROFISSÃO DE FÉ
                        

Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus 
Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do 
Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi 
crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao 
terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, 
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, 
na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos 
pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

                        
                                                             OFERTÓRIO
                        

37. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, 
o sanguinho, o cálice e o missal.

38. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para 
a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

39. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, 
reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto 
da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão 
da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

40. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote 
derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, 
que se dignou assumir a nossa humanidade.

41. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco 
sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto 
da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai 
tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

42. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício 
de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

43. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro
incensa o sacerdote e o povo.

44. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

                        
                                     ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
                        

45. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu 
nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Ó Deus, que escolhestes sacerdotes para servirem o vosso altar e o vosso povo, 
concedei, por este Sacrifício, que o serviço deles sempre vos agrade e produza em vossa Igreja 
frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

                        
                                                                PREFÁCIO
                     O SACERDÓCIO DE CRISTO E O MINISTÉRIO SACERDOTAL 
                        

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre
e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo - poderoso. Pela unção do Espírito
Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança. E estabelecestes
que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo,
enriqueceu a Igreja com um sacerdócio real. E, com bondade fraterna, escolhe homens que,
pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo,
estes renovam para nós o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da
Páscoa. Presidindo o povo na caridade, eles o alimentam com vossa palavra e o restauram com
vossos sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação de todos, procuram assemelhar-se
cada vez mais ao próprio Cristo, testemunhando, constantes, a fidelidade e o amor para
convosco. Por essa razão, com os anjos do céu e com as mulheres e os homens da terra,
unidos a todas as criaturas, proclamamos, jubilosos, a vossa glória, dizendo a uma só voz...

Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. 
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

                        
                                                ORAÇÃO EUCARÍSTICA
                        

Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o 
vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito 
Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, 
para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
O povo aclama:
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas 
que vos apresentamos para serem consagradas,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas 
de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu 
e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, 
deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz 
e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, 
da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova 
vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta.

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos
 reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso 
Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em 
Cristo um só corpo e um só espírito.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com 
os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, 
os vossos Apóstolos e Mártires, Santa Helena e todos os santos, 
que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação 
estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa 
Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa Bento, o nosso bispo Carlos, 
com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. 
Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida 
e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós 
saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade 
do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém. 

                        
                                                   RITO DA COMUNHÃO
                        

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres:  Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, 
ousamos dizer...

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de 
cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós 
perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, 
mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. 
Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e 
protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, 
aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: 
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, 
mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. 
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128.O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca 
um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, 
que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. 
Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo 
com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e 
de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa 
vontade e jamais separar-me de vós.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, 
voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Pres: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei 
uma palavra e serei salvo.

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão
 comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.


138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. 
E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou 
recitar algum salmo ou canto de louvor.

                        
                                              ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO
                        

140.De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. 
Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus, que o vosso sacerdote e fiéis encontrem a vida nesta Eucaristia que oferecemos 
e recebemos, para que, unidos a vós por um amor eterno, possam vos servir dignamente. 
Por Cristo, nosso Senhor. 
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

                        
                                                            RITOS FINAIS
                        

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

O bispo ordenante estende as mãos:
Pres: Deus, pastor e guia da Igreja, te guarde constantemente com sua graça para 
cumprirdes com fidelidade os deveres de presbítero.
Ass: Amém.

Pres: Ele te faça no mundo servo e testemunha da verdade e do amor de Deus, 
e ministros fiel da reconciliação.
Ass: Amém.

Pres: Ele te faça verdadeiro pastor que leve a seu povo o pão vivo e a palavra 
da vida, para que cresça na unidade do Corpo de Cristo.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
Em alguns dias ou ocasiões, esta fórmula de bênção poderá ser substituída, 
de acordo com as rubricas, por outra fórmula mais solene ou pela oração sobre o povo. 

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

144. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. 
Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.
145. Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.