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Exortação Apostólica Pós-Sinodal | ''Ut Omnes Unum Sint''

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL
''UT OMNES UNUM SINT''
DO SANTO PADRE 
BENTO
AO EPISCOPADO, AO CLERO,
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS E AOS LEIGOS
SOBRE A NOVA EVANGELIZAÇÃO
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Aos veneráveis irmãos Cardeais,
estimados irmãos Bispos, Sacerdotes,
estimados irmãos e irmãs,
saúde, paz e bênção apostólica.


PROÊMIO

1. Caríssimos irmãos, o tema central deste nosso I Sínodo dos Bispos realizado em Roma, teve como base as Sagradas Escrituras que nos diz: ''Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor.'' (São João 10,16). Esta citação bíblica foi o ápice central para que toda a Igreja reconhecesse a necessidade de uma rápida e eficaz mudança no que se refere à nova evangelização, tão urgente e necessária na sociedade atual que caminha e se atualiza rapidamente o que faz com que algumas ações pastorais da Igreja pré-sínodo já não sejam mais tão eficazes e já não produzam mais os mesmos frutos que produziam a alguns tempos atrás.

2. No cenário atual, em que os clérigos já não sentem mais o vigor necessário para um bom e satisfatório ministério pastoral, a Igreja caminha em direção a novos feitos que com a graça do Espírito Santo irão inundar os corações não só dos ministros ordenados mas também dos fiéis fazendo com que novamente a chama da evangelização e da constante missão e luta pela propagação da fé e do nome de Cristo sejam reavivados nos corações dos nossos irmãos e irmãs ausentes bem como daqueles que ainda estão na caminhada e se sentem assolados por tanto descaso e descuido com a Igreja do Senhor.


CAPÍTULO I
DO PAPEL DAS MULHERES, DOS LEIGOS E DAS MINORIAS NA IGREJA

3. Entendemos que as mulheres possuem papel fundamental na vida da Igreja e desempenham uma função totalmente de acordo com aquilo que o Senhor instituiu no auxílio imediato à Sua Santa Igreja e aos Seus ministros ordenados. Acreditamos que a mulher assim como a Santíssima Virgem exercem a função de defensoras e guardiãs da fé sempre dispostas a repassar esses ensinamentos aos seus filhos e a todos aqueles que necessitam da palavra de Deus e da presença da Igreja. Aqui também admitimos a grande participação que a mulher exerce na Igreja seja na comunidade paroquial assumindo pastorais e movimentos, seja na vida consagrada e religiosa.

4. Ratificamos ainda que o Sacramento da Ordem é restrito ao homem, uma vez que o sacerdócio não pode e não deve ser de caráter da mulher. O sacerdócio é excepcionalmente para o homem de natureza ordenada que age na pessoa de Cristo e de fato é o próprio Cristo em sua comunidade, quer pelas palavras, quer pelas atitudes.

5. Compreendemos que os leigos formam toda a parcela dos filhos de Deus, a verdadeira comunidade, a Igreja e Corpo de Cristo e por sua vez deve caminhar seguindo a esta mesma Igreja na obediência e na fé revelada por meio das Sagradas Escrituras, da Sagrada Tradição e dos Santos Padres.

6. De igual modo, voltamos nossos olhares às minorias quer seja a Comunidade LGBTQIA+ quer sejam todas as outras lutas para a garantia de seus direitos civis enquanto respeito para com a dignidade da pessoa humana. A Igreja não pode e não deve excluir ninguém e nem mesmo fazer acepção de qualquer pessoa. Todos são verdadeiramente filhos de Deus e devem vivem em harmonia mútua, respeitando-se e amando-se como irmãos na fé. Ainda aqui, reafirmamos o pensamento contrário da Igreja com relação às uniões afetivas de cunho religioso e a concessão de bênçãos a uniões homossexuais. Convidamos as pessoas que possuem essa orientação sexual que procurem viver uma vida de castidade, dedicando-se a Deus no exercício da missão evangelizadora e no apoio à Sua Igreja peregrina e sempre procurando um auxílio espiritual para com algum sacerdote da Igreja.

7. Desse modo, nós imbuídos de autoridade apostólica e colegialidade visando expandir ainda mais a participação ativa das mulheres, dos leigos e das minorias na Igreja e congregá-los junto a nós na missão evangelizadora definimos:

8. A criação imediata, livre autorização e incentivo aos Bispos e Sacerdotes do Ministério de Leitor e Acólito para as mulheres, podendo e devendo gozar de todos os direitos e deveres inerentes a este ofício e nobre função da Santa Igreja.

9. Oficializamos a criação do Ministério de Catequista aos leigos de nossa Santa Igreja, que aceitando este chamado, passem por uma adequado formação e instrução para o bom desempenho deste ministério tão rico e importante à vida pastoral da Igreja Católica. Que os catequistas, após os pais, sejam os primeiros incentivadores para que o catequizando seja de fato um cristão perseverante na fé e disposto a trilhar os caminhos do Senhor.

10. Concedemos a liberação para que em datas preferíveis sejam realizadas sabatinas entre os Ministros da Igreja e os membros da Comunidade LGBTQIA+ justamente para esclarecer possíveis dúvidas com relação à fé da Igreja e convidando-os à vivenciarem na fé as disposições que a Igreja aplica aos irmãos que vivam essa realidade.

11. Exortamos aos Bispos e Sacerdotes a importância de colocarem como intenções nas Santas Missas todas estas pessoas que sofrem violência ou que foram mortas justamente por serem quem são e por existirem, sejam elas vítimas de racismo, homofobia, abusos contra a mulher e tantos outros males que assolam a vivência segura e em paz da comunidade.

CAPÍTULO II
DAS VOCAÇÕES E DA FORMAÇÃO CONTÍNUA

12. A Igreja nos dias atuais passa por uma grande crise vocacional, o que para nós Sucessores dos Apóstolos é motivo de ligeira preocupação, o que logo nos induz a reunirmo-nos para a elaboração de novas técnicas de evangelização que se tornem um pouco mais atuais e atraentes. Alguns jovens parecem não se interessar muito pela Igreja, muitas vezes julgando-a como arcaica e antiquada e cabe à Igreja convidar estes mesmos jovens ao encontro sincero e como mãe estar disposta à orientá-los e ajudá-los, por vezes catequizando-os e até mesmo orientando-os com relação à sua vocação.

13. Entendemos pela Formação Contínua que com a sua reativação e aplicação na vida da Igreja e dos clérigos que já são ordenados trará uma atualização e a adesão de novos conhecimentos nos mais diversos temas pertinentes à fé e a vivência da comunidade e do seu próprio ministério.

14. Diante desta necessidade tão urgente, nós imbuídos de autoridade apostólica e colegialidade visando um ligeiro aumento nas vocações da Igreja, dando ênfase às vocações sacerdotais e decididos a prezar pela formação contínua do clero, definimos: 

15. A reforma imediata nos organismos de ensino da Igreja, priorizando os clérigos de melhor formação e instrução, que possuam carisma para o ensino aos Seminaristas e que de fatos sejam comprometidos com esta evangelização essencial.

16. A criação da ''Semana Missionária'' que deverá ser celebrada toda primeira semana de cada mês devendo serem realizadas ao menos duas missões por quartos públicos ou por toda a semana. Fica concedida a liberação de uma outra atividade missionária, desde que produzam os mesmos frutos que as missões por quartos públicos do hotel, o que abrange um maior número de pessoas.

17. Fica concedido o direito de todos os clérigos realizarem eventos oficiais no hotel com direito a emblema, desde que sejam avisados com antecedência para a marcação no calendário oficial do Habblive, devendo ter como prioridade atrair novas vocações, em especial, vocações sacerdotais.

18. Damos liberação e incentivamos que palestras de cunho formativo e de direção espiritual e vocacional também possam ser realizados durante a ''Semana Missionária'' de cada mês.

19. De igual modo, damos liberação e incentivamos que sabatinas sejam organizadas e realizadas em todas as Igrejas, dispondo que os Bispos e Sacerdotes possam esclarecer todas as dúvidas de nossos irmãos na fé.

20. Ordenamos às Congregações para os Bispos e para o Clero que façam formações mensais com o clero procurando enriquecê-los nos conhecimento que já possuem e no pleno desenvolvimento de seu ministério.

CAPÍTULO III
DO MINISTÉRIO DOS BISPOS E DO MÚNUS EPISCOPAL

21. O Bispo é o legítimo pastor do rebanho ao qual está à serviço e deste modo, como Sucessor dos Apóstolos deve ser a perfeita figura exemplar tendo como inspiração o próprio Cristo. Entretanto, é importante observarmos que o Bispo assim como Cristo deve estar sempre de coração puro e aberto, sempre ciente de que deve agir com perfeito juízo e sem imparcialidades, mas agir conforme manda o próprio Deus por meio de Sua Santa Igreja.

22. Para o bom exercício do Múnus Episcopal, compreendemos que o Bispo é aquele que se destaca perante seus irmãos, dotado do mais nobre privilégio, mas que para alcançar o grau maior deste mesmo privilégio ele deve agir com humildade e sobretudo ser o servo de todos. Deste modo, aqui exortamos que os epíscopos apesar de diferentes posicionamentos sejam eles conservadores ou progressistas vivam em perfeita harmonia sabendo respeitar as diferenças e convivendo mutuamente uns com os outros. A Igreja é una, guiada pelo Papa que possui o auxílio do Colégio Apostólico ao passo que aqui definimos que o pensamento da Igreja deve ser um só, o de Roma. Se portanto há mais pensamentos divergentes daquele da Igreja que está em Roma, então há uma situação a ser esclarecida a nós.

23. Outorgamos o direito às respectivas Congregações para os Bispos e para o Clero para que reduzam o estado clerical dos clérigos que se ausentarem por um período considerado limite sem prévia justificativa, ou ainda que estejam verdadeiramente descomprometidos com seus ministérios.

24. Exortamos quanto à celebração de uma Missa pela Unidade que será realizada todos os meses devendo reunir todos os clérigos e tendo como principal intenção de oração a Santificação do Clero.

CAPÍTULO IV
O CONTEXTO DA NOVA EVANGELIZAÇÃO

25. Ao contexto da nova evangelização, nós enquanto Colégio Apostólico atribuímos o que julgamos ser melhorias para o aumento de alcance de pessoas que estejam dispostas a unirem-se à Igreja na missão de evangelizar e trazer os nossos irmãos à luz da verdade.

26. Ainda no contexto da nova evangelização, reconhecemos que apenas a realização de missões populares pelos quartos públicos do hotel ainda não são o suficiente. Desta forma, nossa Igreja caminha lado à lado com os avanços tecnológicos, com a mídia e com a internet, principais meios de informação e comunicação nos dias atuais. Assim sendo, estaremos agora ainda mais próximos de nossos irmãos e irmãs, seja pela utilização do site oficial da Santa Sé, pela comunidade no Facebook ou ainda pela comunidade no Discord ou Twitter e para que esta aproximação seja de fato frutuosa é preciso a colaboração de todos e a persistência otimista nesse sentido.

27. Limitamos a Oração do Santo Terço apenas por canais de voz e que seja recitada somente em solenidades pertencentes à Virgem Maria. Nos outros dias é recomendável a prática da Oração do Ângelus nos horários indicados pela Igreja.

CAPÍTULO V
DA UNIDADE DO COLÉGIO APOSTÓLICO

28. Atualmente a Santa Igreja padece de um grave ''acomodamento episcopal'', onde os legítimos Sucessores dos Apóstolos por vezes descuidam-se da manutenção do seu Ministério e do próprio rebanho. É sabido que a Igreja já não possui mais condições de suportar tamanho desmande e nesse sentido este Sínodo vem promulgar novas leis.

29. Além da tomada de atitude para o trabalho que os Bispos devem ter, é necessário que fato a vivência desse ministério juntos aos irmãos torne-se de fato um Colégio Apostólico, um Colégio Episcopal. É urgente e se faz necessário que a dignidade do Sacramento da Ordem em seu máximo grau seja mais que nunca respeitado. Que entre nós, Sucessores dos Apóstolos de Jesus reine o espírito da concórdia e a paz tão desejada pelo Senhor, fazendo sacrifícios, em prol do crescimento da Igreja e do sua maior missão: Ganhar almas para Deus!

30. Paralelamente, ainda pensando na importância da união do Colégio Apostólico junto ao Sumo Pontífice no governo da Igreja, em colegialidade votamos pela criação de um Conselho para a Cúria Romana composto por 4 integrantes que deverão auxiliar o Sumo Pontífice na garantia do cumprimento das normas e mudanças estabelecidas neste Sínodo, além de estarem sujeitos a contribuir com as próximas decisões do futuro da Igreja quando solicitados pelo Sumo Pontífice.

CONCLUSÃO

31. Convido aos Bispos, Sacerdotes, Diáconos, Seminaristas, Religiosos e Leigos à leitura e máxima divulgação desta Exortação Apostólica para que ela realize na Igreja o efeito desejado. Convido-os ainda à reflexão destas nossas Letras Apostólicas, colocando-as em prática nas nossas vidas e no exercício de nossa vocação, para que sendo exemplo, possamos cobrar de nossos Pastores que cumpram as exigências pastorais aqui dispostas para o bom desempenho da Santa Igreja na Missão Salvífica de Nosso Senhor Jesus Cristo.

32. Rogo ao Bom Deus para que envie sobre nós o Vosso Espírito Santo e que a Igreja seja inundada com o vigor missionário e que haja novamente em nosso meio a mesma alegria de quando assumimos os nossos ministérios ou que quando desempenhamos com amor nossas vocações na vida da Igreja.

Dado em Roma, junto de São Pedro, aos 17 dias do mês de Junho do Ano Santo da Misericórdia de 2021, primeiro do meu Pontificado.

Paternalmente, em Cristo Jesus;

+ Bento Pp.
Pontifex Maximus

+ Anthony Card. Lonwor
+ Gabriel Card. Giovanelli
+ João Card. Alves
+ Bernardin Card. Gantin
+ Tomás Card. Bourbon
+ Ronaldo Souza Skol Araújo Card. Júnior
+ Lucas Steeb John
+ João Santana
+ Júlio Maria de Lombarde