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Livreto Celebrativo | Posse Canônica do Arcebispo de Aparecida e Imposição do Pálio Pastoral

 

LIVRETO CELEBRATIVO
LIVRARIA EDITORA VATICANA
CÓPIA PARCIAL OU IMPARCIAL PROIBIDA POR PLÁGIO
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ®
CIDADE ESTADO DO VATICANO


POSSE CÂNONICA DO EXCELENTISSÍMO
DOM TOMAS BOURBON
ARCEBISPO ELEITO DE APARECIDA


Inicia-se a celebração que será presidida pelo novo Arcebispo. Na procissão de entrada, o núncio Apostólico leva o Báculo pastoral que entregará ao novo Arcebispo.

Chegando ao Altar, todos o reverenciam e tomam seus lugares. O núncio dirige a saudação ao povo e prossegue-se o rito da posse.

CANTO INICIAL

REUNIDOS EM TORNO DOS NOSSOS PASTORES
NÓS IREMOS A TI!
PROFESSANDO TODOS UMA SÓ FÉ
NÓS IREMOS A TI!
ARMADOS COM A FORÇA QUE VEM DO SENHOR
NÓS IREMOS A TI!
SOLO: SOB O IMPULSO DO ESPÍRITO SANTO
NÓS IREMOS A TI!

IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR
GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA, Ó CIDADE DOS CRISTÃOS
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!

COM OS ROMEIROS DE NOSSA SENHORA
NÓS IREMOS A TI!
COM OS NOSSOS IRMÃOS SOFREDORES
NÓS IREMOS A TI!
COM OS PADRES QUE SOBEM AO ALTAR
NÓS IREMOS A TI!
COM OS PADRES QUE PARTEM EM MISSÃO
NÓS IREMOS A TI!

8. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.


SAUDAÇÃO

9. Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
Ass: 
Bendito Seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo!

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.


ATO PENITENCIAL

Pres: De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós pecadores.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres: Tende compaixão de nós, Senhor.
Ass: Porque somos pecadores.
Pres: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.
Ass: E dai-nos a vossa salvação.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

10. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.


LEITURA DA BULA DE NOMEAÇÃO

BENEDICTVS, EPISCOPVS
SERVUS SERVORUM DEI,
AD PERPETUAM REI MEMORIAM

Ao querido filho Dom Tomás Bourbon, até aqui Bispo Auxiliar de Roma, 
eleito Arcebispo Metropolitano de Aparecida, saúde e bênção apostólica.

Minha missão como sucessor do Bem-Aventurado Pedro é zelar por todo orbe católico, que se encontra espalhado pelo Habblive Hotel, volto meu olhar paternal à Arquidiocese de Aparecida que se encontra vacante, após a renúncia de Dom Karim Card. Steves e subsequente emeritação.

Escutando o parecer do Clero Arquidiocesano, ouvindo também de pessoas próximas todos os seus feitos em outras funções, decidimos nomeá-lo Arcebispo Metropolitano de Aparecida, com todos os direitos e deveres reservados deste encargo.

Que estas letras apostólicas sejam apresentadas a toda Arquidiocese e tu, dileto filho, sejas acolhido por todos os residentes desta porção eclesial e com o ardor missionário você possa ir ao encontro das ovelhas perdidas.

Por fim, que tomes posse na Cátedra que à ti foi confiada, e recebas das mãos de Sua Eminência Reverendíssima Dom Jorge Card. Orsini, Prefeito da Congregação para os Bispos, a sua posse como Arcebispo Metropolitano, que seja lavrada 2 atas para arquivarmos em nossos documentos e outra na Cúria da Arquidiocese.

Rogo ao bom Deus que impila em ti a força e a perseverança para continuares a missão de seguir o Bom Pastor, que com sua voz e sua vida possas ser sinal de amor.

Dado e passado em Roma, junto a São Pedro, aos 07 dias do mês de Maio do ano de 2021, primeiro de nosso Pontificado. 

+ Bento Pp. 
Sumo Pontífice

Ao fim da leitura da Bula, todos dizem:
Ass: Graças a Deus.

Convém que o Bispo que iniciou a celebração diga algumas palavras sobre o ministério do Bispo, ao fim de suas palavras, entrega o báculo pastoral ao novo Arcebispo, e o entrega sua cátedra.

O novo Arcebispo, de mitra, portando o báculo, assenta-se na cátedra. Pode-se cantar um canto apropriado.

O clero arquidiocesano se dirige a cátedra para saudar o seu pastor.

Comentarista: Tendo tomado posse e recebido o Pálio Pastoral, dá-se leitura à Ata de Posse que será feita pelo Reverendíssimo N., Chanceler desta Arquidiocese.

O Chanceler do arcebispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.

LEITURA DA ATA DE POSSE

Aos quatorze dias do mês de maio de dois mil e vinte e um, às vinte horas e trinta minutos, na catedral Santuário Nossa Senhora Aparecida, Sé Arquidiocesana, na presença de Sua Santidade o Papa Bento, dos demais senhores bispos e cardeais presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como Arcebispo Metropolitano de Aparecida o Excelentíssimo e Revmo. Sr Dom Tomas Bourbon. No início da cerimônia, após a apresentação do novo arcebispo, feita por sua Eminência Revnmo. Dom Gabriel Souza Card. Giovanelli, este pediu  que desse conhecimento a todos os presentes da nomeação canônica de Dom Tomas, como arcebispo de Aparecida, lendo as letras apostólicas da nomeação.

Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, Reverendo N. testemunha de tal posse, bem como por Dom Tomas, e ainda por todos os demais senhores bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.

Cúria Arquiepiscopal de Aparecida, 14  de Maio de 2021.

Após a leitura da Ata, o leitor e o novo bispo a assinam.

RITO DE BÊNÇÃO E ENTREGA DO PÁLIO PASTORAL

O celebrante se assenta na sede e recebe a mitra.

O Cardeal responsável pelo momento, apresenta ao celebrante (Representante do Papa no Brasil) o arcebispo, dizendo: 

Cardeal: Caríssimo Dom Gabriel, o Excelentíssimo Arcebispo aqui presente, com reverência fiel e obediente diante de Vossa Santidade e da Sé Apostólica, pede humildemente que Vossa Eminencia lhe conceda o pálio, tomado da Confissão do Bem-aventurado Pedro, como sinal da autoridade de que os Metropolitas, em comunhão com a Igreja Romana, são investidos em suas próprias circunscrições.

Abençoado o pálio, o representante do Papa recita uma vez a fórmula de imposição:
Dom Gabriel: Para glória de Deus Onipotente e louvor da Bem-aventurada sempre Virgem Maria e dos Bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, para decoro da Sé a ti confiada, como sinal do poder de metropolita, a ti entregamos o pálio tomado da Confissão do Bem-aventurado Pedro, para que o uses dentro dos limites de tua província eclesiástica. Que este pálio seja para ti símbolo de unidade e sinal de comunhão com a Sé Apostólica; seja vínculo de caridade e estímulo à fortaleza, a fim de que no dia da vinda e da revelação do grande Deus e do príncipe dos pastores, Jesus Cristo, possa obter, com o rebanho a ti confiado, a veste da imortalidade e da glória. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

Em seguida, o Arcebispo aproxima-se do Celebrante, recebe dele o pálio e é saudado com o abraço da paz. 

Toma o Mitra e Báculo e retorna à Cátedra.

Depois, omitidos o ato penitencial, e conforme os casos, o Bispo depõe a mitra, levanta-se, e canta-se: Glória a Deus nas alturas, seguindo as rubricas.


HINO DE LOUVOR

GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E NA TERRA PAZ AOS HOMENS POR ELE AMADOS,
POR ELE AMADOS.

1. NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO.
SENHOR, FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRISTO.

2. SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

3. SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM.


ORAÇÃO DO DIA

11. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, que fizestes o vosso povo participar da vossa redenção, concedei que nos alegremos constantemente com a ressurreição do Senhor. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.



LITURGIA DA PALAVRA 

12. O leitor, do ambão, prossegue com as leituras que já foram escolhidas pelo celebrante.

PRIMEIRA LEITURA

L: Leitura dos Atos dos Apóstolos.
 
Depois disso, saindo de Atenas, Paulo dirigiu-se a Corinto. Encontrou ali um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, e sua mulher Priscila. Eles pouco antes haviam chegado da Itália, por Cláudio ter decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo uniu-se a eles. Como exercessem o mesmo ofício, morava e trabalhava com eles. (Eram fabricantes de tendas.) Todos os sábados ele falava na sinagoga e procurava convencer os judeus e os gregos. Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo dedicou-se inteiramente à pregação da palavra, dando aos judeus testemunho de que Jesus era o Messias. Mas como esses contradissessem e o injuriassem, ele, sacudindo as vestes, disse-lhes: “O vosso sangue caia sobre a vossa cabeça! Tenho as mãos inocentes. Desde agora vou para o meio dos gentios. Saindo dali, entrou em casa de um prosélito, chamado Tício Justo, cuja casa era contígua à sinagoga. Entretanto Crispo, o chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com todos os da sua casa. Sabendo disso, muitos dos coríntios, ouvintes de Paulo, acreditaram e foram batizados.

L: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL

S: O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.
Ass: O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.

S: Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.

S: O Senhor fez conhecer a salvação e, às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.

S: Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terá inteira, alegrai-vos e exultai!


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
FICAI EM MIM E EU EM VÓS HEI DE FICAR, DIZ O SENHOR
QUEM EM MIM PERMANECE, ESSE DÁ MUITO FRUTO.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Diác ou Sac: Jesus disse: Ainda um pouco de tempo, e já me não vereis; e depois mais um pouco de tempo, e me tornareis a ver, porque vou para junto do Pai. Nisso alguns dos seus discípulos perguntavam uns aos outros: Que é isso que ele nos diz: ‘Ainda um pouco de tempo, e não me vereis; e depois mais um pouco de tempo, e me tornareis a ver?’ E que significa também: ‘Eu vou para o Pai? Diziam então: Que significa este pouco de tempo de que fala? Não sabemos o que ele quer dizer. Jesus notou que lho queriam perguntar e disse-lhes: Perguntais uns aos outros acerca do que eu disse: ‘Ainda um pouco de tempo, e não me vereis; e depois mais um pouco de tempo, e me tornareis a ver’. Em verdade, em verdade vos digo: haveis de lamentar e chorar, mas o mundo se há de alegrar. E haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza se há de transformar em alegria.

Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

15. Terminada a proclamação, o livro dos evangelhos seja depositado sobre o altar.


HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.



LITURGIA EUCARÍSTICA

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
 
18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

CANTO DE OFERTÓRIO

A VÓS, SENHOR, APRESENTAMOS ESTES DONS: 
O PÃO E O VINHO, ALELUIA!

1. QUE PODEREI RETRIBUIR AO SENHOR DEUS 
POR TUDO AQUILO QUE ELE FEZ EM MEU FAVOR?

2. ELEVO O CÁLICE DA MINHA SALVAÇÃO,
INVOCANDO O NOME SANTO DO SENHOR.

3. VOU CUMPRIR MINHAS PROMESSAS AO SENHOR 
NA PRESENÇA DE SEU POVO REUNIDO.

4. POR ISSO OFERTO UM SACRIFÍCIO DE LOUVOR,
INVOCANDO O NOME SANTO DO SENHOR.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

20. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

22. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Subam até vós, ó Deus, as nossas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fim de que, purificados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO DA PÁSCOA V
O Cristo, sacerdote e vítima

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
 
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, mas sobretudo neste tempo solene em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Pela oblação de seu corpo, pregado na Cruz, levou à plenitude os sacrifícios antigos. Confiante, entregou em vossas mãos seu espírito, cumprindo inteiramente vossa santa vontade, revelando-se, ao mesmo tempo, sacerdote, altar e cordeiro. Por essa razão, transbordando de alegria pascal, e celebramos vossa glória, dizendo a uma só voz:

CANTO

SANTO, SANTO, SANTO! SENHOR DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E TERRA PROCLAMAM, PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA!

HOSANA, HOSANA, HOSANA!
HOSANA NAS ALTURAS! (BIS)


BENDITO O QUE VEM, EM NOME DO SENHOR,
BENDITO O QUE VEM, EM NOME DO SENHOR!

HOSANA, HOSANA, HOSANA!
HOSANA NAS ALTURAS!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

102. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.

103. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
O sacerdote une as mãos.

104. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
Toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

105. Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
Toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz genuflexão para adorá-lo.

106. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

107. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o papa Bento, com o nosso bispo Tomás e seus auxiliares, e todos os ministros do vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

*Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.

2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

108. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!
RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se:

CANTO

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAÍ-NOS A PAZ! DAÍ-NOS A PAZ!
DAÍ-NOS A PAZ!

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO DA COMUNHÃO

ANDAVAM PENSANDO TÃO TRISTES
DE JERUSALÉM A EMAÚS
OS DOIS SEGUIDORES DE CRISTO
LOGO APÓS O EPISÓDIO DA CRUZ
ENQUANTO ASSIM VÃO CONVERSANDO
JESUS SE CHEGOU DEVAGAR
DE QUE VOCÊS ESTÃO PALESTRANDO?
E AO SENHOR NÃO PUDERAM ENXERGAR

FICA CONOSCO, SENHOR!
É TARDE E A NOITE JÁ VEM!
FICA CONOSCO SENHOR
SOMOS TEUS SEGUIDORES TAMBÉM

NÃO SABES ENTÃO FORASTEIRO
AQUILO QUE ACONTECEU?
FOI PRESO JESUS NAZARENO
REDENTOR QUE ESPEROU ISRAEL
OS CHEFES A MORTE TRAMARAM
DO SANTO PROFETA DE DEUS
O JUSTO FOI CRUCIFICADO
A ESPERANÇA DO POVO MORREU

TRÊS DIAS ENFIM SE PASSARAM
FOI TUDO UMA DOCE ILUSÃO
UM SUSTO AS MULHERES PREGARAM
NÃO ENCONTRARAM SEU CORPO MAIS NÃO
DISSERAM QUE ELE ESTÁ VIVO
QUE DISSO SOUBERAM EM VISÃO
ESTAVA O SEPULCRO VAZIO
MAS DO MESTRE NINGUÉM SABE NÃO

JESUS FOI ENTÃO RELEMBRANDO
PRO CRISTO NA GLÓRIA ENTRAR
PROFETAS JÁ TINHAM FALADO
SOFRIMENTOS DEVIA ENFRENTAR
E PELO CAMINHO AFORA
ARDIA-LHES O CORAÇÃO
FALAVA-LHES DAS ESCRITURAS
EXPLICANDO A SUA MISSÃO

CHEGANDO AFINAL AO DESTINO
JESUS FEZ QUE IA PASSAR
MAS ELES DEMAIS INSISTIRAM
VEM, SENHOR, VEM CONOSCO FICAR
SENTADO COM ELES À MESA
DEU GRAÇAS E O PÃO REPARTIU
DOS DOIS FOI TÃO GRANDE A SURPRESA
JESUS CRISTO, O SENHOR, RESSURGIU

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice. Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO

117. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Pres: Deus eterno e todo-poderoso, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, fazei frutificar em nós o sacramento pascal e infundi em nossos corações a fortaleza desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

Comentarista: O nosso pastor, Dom Tomas, fará agora o envio de todo o clero para que uma nova missão possa se iniciar, pela intercessão de nossa padroeira, a Senhora Aparecida.

Todos se voltam para a imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Pres: Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil. 

Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte. Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.

Assim seja!
Ass: Amém.

141. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.


Pres: Cantemos implorando a bênção de nossa Mãe, a Senhora Aparecida!

CANTO

DAI-NOS A BÊNÇÃO, Ó MÃE QUERIDA, 
NOSSA SENHORA APARECIDA.
DAI-NOS A BÊNÇÃO, Ó MÃE QUERIDA, 
NOSSA SENHORA APARECIDA.

BENÇÃO FINAL

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Bendito seja o nome do Senhor.
Ass: Agora e para sempre.

Pres: A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass: Que fez o céu e a terra.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito Santo +.
Ass: Amém!

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Glorificai o Senhor com vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

144. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

CANTO

VIVA A MÃE DE DEUS E NOSSA
SEM PECADO CONCEBIDA
VIVA A VIRGEM IMACULADA
A SENHORA APARECIDA

1. AQUI ESTÃO VOSSOS DEVOTOS
CHEIOS DE FÉ INCENDIDA
DE CONFORTO E DE ESPERANÇA
Ó, SENHORA APARECIDA

2. VIRGEM SANTA, VIRGEM BELA
MÃE AMÁVEL, MÃE QUERIDA
AMPARAI-NOS, SOCORREI-NOS
Ó, SENHORA APARECIDA

3. PROTEGEI A SANTA IGREJA
Ó MÃE TERNA E COMPADECIDA
PROTEGEI A NOSSA PÁTRIA
Ó, SENHORA APARECIDA!

4. AMPARAI A TODO O CLERO
EM SUA TERRENA LIDA
PARA O BEM DOS PECADORES
Ó, SENHORA APARECIDA

5. VELAI POR NOSSAS FAMÍLIAS
PELA INFÂNCIA DESVALIDA
PELO POVO BRASILEIRO
Ó, SENHORA APARECIDA