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Livreto Celebrativo | Missa pelos Fiéis Defuntos

 

LIVRETO CELEBRATIVO
LIVRARIA EDITORA VATICANA
CÓPIA PARCIAL OU IMPARCIAL PROIBIDA POR PLÁGIO
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ®
CIDADE ESTADO DO VATICANO

MISSA DE EXÉQUIAS EM SUFRÁGIO DA ALMA
DOM FRANCESCO CARDEAL SELVAGGIANI
PRESIDIDA PELO SANTO PADRE O PAPA
BENTO I

Catedral de Frascatti - 28. 05. 21 - Roma


RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.
CANTO
Requiem aeternam

REQUIEM AETERNAM
DONA EIS,
DOMINE,
ET LUX PERPETUA
LUCEAT EIS,
 
TE DECET HYMNUS,
DEUS IN SION,
ET TIBI REDDETUR
VOTUM IN JERUSALEM;
EXAUDI ORATIONEM MEAM,
AD TE OMNIS CARO VENIET.
 
REQUIEM AETERNAM
DONA EIS,
DOMINE,
ET LUX PERPETUA
LUCEAT EIS.

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.


Antífona da entrada 
(Sl 85,1-3)
Inclinai, Senhor, o vosso ouvido e escutai-me; salvai, meu Deus, o servo que confia em vós. Tende compaixão de mim, chamo por vós o dia inteiro.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o com uma das seguintes fórmulas:
Pres: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.


ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Pres: Senhor, que sois a plenitude da verdade e da graça, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, que vos tornastes pobre para nos enriquecer, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, que viestes para fazer de nós o vosso povo santo, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.


ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração a oração;
Ó Deus, Pai todo-poderoso, cremos que vosso Filho morreu e ressuscitou por nós; concedei que por este mistério nosso irmão Francesco Selvaggiani, adormecido em Cristo, por ele ressuscite para a alegria eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.


PRIMEIRA LEITURA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

L: Leitura da Profecia de Miquéias.

Ouvi o que diz o Senhor: Levanta-te, convoca um julgamento perante os montes e faze com que as colinas ouçam tua voz. Ouvi, montes, as razões do Senhor em juízo, escutai-o, fundamentos da terra; a pendência do Senhor é com seu povo, ele disputa em juízo contra Israel. Povo meu, que é que te fiz? Em que te fui penoso? Responde-me. Eu te retirei da terra do Egito e te libertei da casa de servidão, e pus à tua frente Moisés, Aarão e Maria. Que oferta farei ao Senhor, digna dele, ao ajoelhar-me diante do Deus altíssimo? Acaso oferecerei holocaustos e novilhos de um ano? Acaso agradam ao Senhor carneiros aos milhares e torrentes de óleo? Porventura ofertaria eu o meu primogênito, por um crime meu, o fruto do meu sangue pelos pecados da minha vida? Foi-te revelado, ó homem, o que é o bem, e o que o Senhor exige de ti: principalmente praticar a justiça e amar a misericórdia, e caminhar solícito com teu Deus.

L: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

S: A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
Ass: A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.

S: Reuni à minha frente os meus eleitos, que selaram a Aliança em sacrifícios! Testemunha o próprio céu seu julgamento, porque Deus mesmo é juiz e vai julgar.

S: Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos; não preciso dos novilhos de tua casa nem dos carneiros que estão nos teus rebanhos.

S: Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios!

S: Diante disso que fizeste eu calarei? Acaso pensas que eu sou igual a ti? É disso que te acuso e repreendo e manifesto essas coisas aos teus olhos.

S: Quem me oferece um sacrifício de louvor, este sim é que me honra de verdade. A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

1. VINDE, BENDITOS DE MEU PAI, DIZ O SENHOR: 
RECEBEI COMO HERANÇA O REINO 
PREPARADO PARA VÓS DESDE A CRIAÇÃO DO MUNDO.
 

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele tempo, disse Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo: vem a hora, e já está aí, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem, viverão. Pois como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter a vida em si mesmo, e lhe conferiu o poder de julgar, porque é o Filho do Homem. Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que se acham nos sepulcros sairão deles ao som de sua voz: os que praticaram o bem irão para a ressurreição da vida, e aqueles que praticaram o mal ressuscitarão para serem condenados.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.


HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.


ORAÇÃO DOS FIÉIS
 
Pres: Elevemos a nossa oração a Deus Pai todo-poderoso, que ressuscitou a Jesus Cristo seu Filho, e imploremos a paz e a salvação dos vivos e dos mortos, dizendo:
Ass: Deus da vida, ouvi-nos.
 
1. Para que confirme todo o povo cristão na unidade da fé e na esperança da vinda gloriosa de Cristo, oremos ao Senhor.

2. Para que, em toda a terra, livre os homens dos horrores da fome, da violência e da guerra, oremos ao Senhor.
 
3. Para que manifeste a sua misericórdia aos nossos irmãos sem lar, sem pão ou sem trabalho, oremos ao Senhor.
 
4. Para que receba na companhia dos Santos o nosso irmão Francesco, que recebeu pelo Batismo o germe da vida eterna, oremos ao Senhor.
 
5. Para que ressuscite para a glória eterna o nosso irmão, Francesco que se alimentou com o Corpo de Cristo, pão da vida, oremos ao Senhor.
 
6. Para que leve ajuda e dê conforto a estes nossos irmãos que estão de luto, oremos ao Senhor.
 
7. Para que reúna um dia no seu reino glorioso os que aqui se reuniram na fé e na esperança, oremos ao Senhor.

Outras intenções ou preces...

Pres: Deus, que sois Senhor da vida, olhai as nossas súplicas e necessidades e sede misericordioso com vossa Igreja peregrina e com a padecente. Por Cristo, nosso Senhor.
 Ass: Amém.


LITURGIA EUCARÍSTICA

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

CANTO DO OFERTÓRIO
OS OLHOS JAMAIS CONTEMPLARAM
 
OS OLHOS JAMAIS CONTEMPLARAM
NINGUÉM SABE EXPLICAR
O QUE DEUS TEM PREPARADO
AQUELE QUE EM VIDA O AMAR
 
AS LUTAS, A DOR E O SOFRER
TÃO PRÓPRIOS À VIDA DO SER
NINGUÉM PODERÁ COMPARAR
COM A GLÓRIA SEM FIM NO CÉU
 
FOI CRISTO QUEM NOS MERECEU
CO'A MORTE, A VIDA E O CÉU
E AINDA SE ENTREGA POR NÓS
COMO OFERTA CONSTANTE AO PAI

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

20. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

22. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas; 
Pres: Ó Deus de clemência, acolhei as oferendas que vos apresentamos, implorando a salvação do vosso servo Francesco e porque jamais duvidou da bondade do Salvador, encontre em vosso Filho um juiz compassivo. Que vive e reina para sempre.
Ass: Amém.

PREFÁCIO DOS FIÉIS DEFUNTOS II
(Morte de Cristo, vida do cristão)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por vosso Filho, Senhor nosso. Um por todos, ele aceitou morrer na cruz para nos livrar a todos da morte. Entregou de boa vontade sua vida, para que pudéssemos viver eternamente. Por isso, com os anjos e todos os santos, nós vos aclamamos, dizendo a uma só voz...

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
O povo aclama:
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!
 
110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para sempre consagradas,
    une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
    une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
 
111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Pres: Na noite em que ia ser entregue,
    toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
    Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
 
112. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
    toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
    Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.
 
113. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
    
O povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.
 
114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta.
 
Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
 
1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, os vossos Apóstolos e Mártires, São José seu esposo, e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!
 
2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa Bento, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
 
* Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 109.
 
2C: Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
 
3C.: Lembrai-vos do vosso filho Francesco, que chamastes deste mundo à vossa presença. Concedei-lhe que, tendo participado da morte de Cristo pelo batismo, participe igualmente da sua ressurreição, no dia em que ele ressuscitar os mortos, tornando o nosso pobre corpo semelhante ao seu corpo glorioso.
Ass: Concedei-lhe a graça de contemplar a vossa face!
 
3C.: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, quando enxugardes toda lágrima dos nosso olhos. Então, contemplando-vos como sois, seremos para sempre semelhantes a vós e cantaremos sem cessar os vossos louvores,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
    O povo aclama:
Ass: A todos saciai com vossa glória!
 
3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:

Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém.


RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO DA COMUNHÃO

1. EU SOU O PÃO DA VIDA
O QUE VEM A MIM NÃO TERÁ FOME
O QUE CRÊ EM MIM NÃO TERÁ SEDE
NINGUÉM VEM A MIM
SE MEU PAI NÃO O ATRAIR
 
EU O RESSUSCITAREI
EU O RESSUSCITAREI
EU O RESSUSCITAREI
NO DIA FINAL
 
2. EU SOU O PÃO DA VIDA
QUE SE PROVA E NÃO SE SENTE FOME
O QUE SEMPRE BEBER DO MEU SANGUE
VIVERÁ EM MIM E TERÁ A VIDA ETERNA
 
3. O QUE EU DAREI É MEU CORPO
VIDA PARA O MUNDO
O QUE SEMPRE COMER DE MINHA CARNE
VIVERÁ EM MIM COMO EU VIVO NO PAI

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


Antífona da comunhão 
(Sl 103, 13-15)

Se o grão de trigo cai na terra e não morre, fica sozinho; mas, se morrer, produzirá muitos frutos, aleluia.


ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Ó Deus, vosso Filho deixou-nos no sacramento do seu Corpo o alimento dos que partem desta vida; concedei o nosso irmão Francesco, por este viático, chegar à mesa do Cristo na vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


ULTIMA ENCOMENDAÇÃO E DESPEDIDA

Terminada Oração depois da Comunhão, procede-se ao rito do último adeus ao corpo do defunto. O sacerdote, revestido de casula ou pluvial, encaminha-se para junto do féretro.

Aí, voltado para o povo, tendo junto de si os ministros com água benta (e incenso), dirige-se aos fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:
 
Pres: Ao cumprirmos, segundo o rito cristão, o piedoso dever de sepultar o corpo humano, oremos confiadamente a Deus nosso Pai, para quem todos os seres vivem. Entregamos à terra o corpo deste nosso irmão, na esperança da sua ressurreição entre os eleitos de Deus e pedimos que a sua alma seja recebida na comunhão gloriosa dos Santos. O Senhor lhe abra os braços da sua misericórdia infinita, para que este nosso irmão, livre dos vínculos da morte, absolvido de toda a culpa, reconciliado com o Pai, conduzido aos ombros do Bom Pastor, mereça entrar na alegria que não tem fim, na companhia dos Santos, na presença do Rei eterno.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Pelo batismo, este nosso irmão tornou-se verdadeiramente filho de Deus, membro de Cristo ressuscitado e templo do Espírito Santo. A água que agora vamos derramar sobre o seu corpo recorda-nos essa admirável graça batismal, que o preparou para ser concidadão dos Santos no Céu. (O incenso com que vamos perfumar os seus despojos será símbolo da sua dignidade de templo de Deus.) O Senhor aumente em nós a esperança de que este nosso irmão, chamado a ser pedra viva do templo eterno de Deus, ressuscitará gloriosamente com Cristo.
 
98Depois, enquanto se canta o responsório ou outro cântico de despedida, faz-se a aspersão (e a incensação) do corpo; uma e outra, porém, podem fazer-se depois do cântico. O sacerdote dá a volta ao féretro aspergindo-o com água benta; (depois, põe incenso, benze-o e dá uma segunda volta perfumando o cadáver com incenso).

CANTO DA INCENSAÇÃO 
 
1. COM MINHA MÃE ESTAREI
NA SANTA GLÓRIA
UM DIA
AO LADO DE MARIA
NO CÉU TRIUNFAREI
 
NO CÉU, NO CÉU
COM MINHA MÃE ESTAREI
NO CÉU, NO CÉU
COM MINHA MÃE ESTAREI
 
Pres: Vinde em seu auxílio, Santos de Deus. Vinde ao seu encontro, Anjos do Senhor.
Ass: Recebei a sua alma, levai-a à presença do Senhor.

Pres: Cristo te chamou, Ele te receba, conduzam-te os Anjos ao Paraíso.
Ass: Recebei a sua alma, levai-a à presença do Senhor.

Pres: Dai-lhe Senhor, o eterno descanso, nos esplendores da luz perpétua.
Ass: Recebei a sua alma, levai-a à presença do Senhor.
 
100. Depois o sacerdote diz a seguinte oração:
Pres: Nas vossas mãos, Pai clementíssimo, encomendamos a alma do vosso Servo Dom Francesco Selvaggiani, com a firme esperança de que ele há de ressuscitar no último dia, juntamente com todos os que morrem em Cristo. Nós Vos agradecemos todos os benefícios que Vos dignastes conceder-lhe durante a sua vida terrena, como sinal da vossa bondade e da comunhão dos Santos em Cristo. Na vossa infinita misericórdia, Senhor, abri a este vosso servo as portas do Paraíso; e a nós, que ainda vivemos na terra, dai-nos a consolação das palavras da fé, até ao dia em que nos encontremos todos reunidos em Cristo e possamos viver para sempre convosco na alegria eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


BENÇÃO FINAL

Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O sacerdote ou diácono diz:
Sac ou Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

17a. *Missa Exequial:
Pres: Deus de toda a consolação, que na sua infinita bondade criou o homem e pela ressurreição do seu Filho Unigénito vos deu a esperança de com Ele ressuscitar, vos conceda a sua bênção.
Ass: Amém.

Pres: 
A nós, ainda peregrinos neste mundo, conceda o Senhor o perdão de todos os pecados, e dê a todos os que já morreram o lugar da luz e da paz no seu reino celeste.
Ass: Amém.

Pres: 
 Para que todos nós, que acreditamos em Jesus Cristo, verdadeiramente ressuscitado de entre os mortos, vivamos com Ele na alegria que não tem fim.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
O povo responde: 
Ass: Amém.

143. Concluída a oração, o corpo é levado à sepultura.

PROCISSÃO ATÉ A CRIPTA

PELOS PRADOS E CAMPINAS VERDEJANTES, EU VOU
É O SENHOR QUE ME LEVA A DESCANSAR
JUNTO ÀS FONTES DE ÁGUAS PURAS REPOUSANTES, EU VOU
MINHAS FORÇAS O SENHOR VAI ANIMAR

TU ÉS, SENHOR, O MEU PASTOR
POR ISSO NADA EM MINHA VIDA FALTARÁ
TU ÉS, SENHOR, O MEU PASTOR
POR ISSO NADA EM MINHA VIDA FALTARÁ

NOS CAMINHOS MAIS SEGUROS, JUNTO D'ELE EU VOU
E PRA SEMPRE O SEU NOME EU HONRAREI
SE EU ENCONTRO MIL ABISMOS NOS CAMINHOS, EU VOU
SEGURANÇA SEMPRE TENHO EM SUAS MÃOS

NO BANQUETE EM SUA CASA MUITO ALEGRE, EU VOU
UM LUGAR EM SUA MESA ME PREPAROU
ELE UNGE MINHA FRONTE E ME FAZ SER FELIZ
E TRANSBORDA A MINHA TAÇA EM SEU AMOR

BEM A FRENTE DO INIMIGO, CONFIANTE EU VOU
TENHO SEMPRE, O SENHOR JUNTO DE MIM
SEU CAJADO ME PROTEGE, E EU JAMAIS TEMEREI
SEMPRE JUNTO DO SENHOR EU ESTAREI
 
107. Procede-se ao ato da sepultura imediatamente ou ao fim do rito, segundo os costumes locais.
 

BÊNÇÃO DA SEPULTURA

108. Se a sepultura não está benzida, o sacerdote procede à sua bênção, dizendo:
 
Pres: Oremos.
Deus, nosso Pai, que justamente condenastes o homem pecador e lhe prometestes a vida pela penitência e pela ressurreição final; que destes sepultura ao nosso pai Abraão na Terra Prometida e inspirastes José de Arimateia a oferecer o seu túmulo para a sepultura do Senhor: humildemente Vos suplicamos que Vos digneis abençoar esta sepultura e, enquanto desce à terra o corpo da vossa serva Suzana, recebei a sua alma no Céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
 
Terminada a oração, o sacerdote asperge com água benta a sepultura.
 
109. Enquanto o corpo é colocado na sepultura:
Pres: Deus onipotente quis chamar desta vida para Si o nosso irmão, cujo corpo entregamos à terra, para que volte ao lugar de onde foi tirado. Supliquemos Cristo nosso Senhor, que ressuscitou como Primogénito dos mortos e há de transformar o nosso corpo mortal para o tornar semelhante ao seu Corpo glorioso, que receba na sua paz este nosso irmão e o ressuscite no último dia para a glória eterna.

Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Pres: Dai-lhe, Senhor, repouso eterno!
Ass: E brilhe para ela a vossa luz.

Pode concluir com as seguintes palavras:
Pres: Bendigamos ao Senhor.
Ass: Graças a Deus.