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Livreto Celebrativo - Ordenação Episcopal do Mons. Antônio Llovera


LIVRETO CELEBRATIVO
ORDENAÇÃO EPISCOPAL
MONSENHOR ANTÔNIO LLOVERA
PRESIDIDA POR
SUA SANTIDADE O PAPA LEÃO

RITOS INICIAIS

1. Antes do inicio da celebração o que será ordenado, o celebrante, bem como o cerimoniário, devem analisar cada parte da celebração, seguindo as rubricas de maneira diligente e minuciosa. 

2. A celebração de Ordenação Episcopal, só se inicie com a Bula de Nomeação, enviada pelo pontífice. Ou, caso a Bula de Nomeação não seja publicada, com a autorização do Núncio Apostólico. 

Se o ordenado está sendo ordenado em sua igreja catedral, logo depois da saudação ao ordenado, após o rito de ordenação, um dos presbíteros, se possível o Chanceler da Cúria, junto do ambão, lê a ata da posse enquanto todos ouvem, sentados e, no final, exclamam: Graças a Deus.

3. Realize-se a Ordenação do Bispo com o maior concurso possível de fiéis, num domingo ou dia festivo, particularmente numa festa dos Apóstolos, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluem-se, contudo, o Tríduo Pascal, a Quarta-Feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.


4. Nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias dentro da oitava da Páscoa e nas festas dos Apóstolos, utiliza-se as orações, as leituras e a cor litúrgica do dia.


5. Além do bispo ordenante, é obrigatória a concelebração de outros dois bispos. Caso um destes bispos retire-se da celebração (e apenas restar 1 bispo co-sagrante); se não houver se iniciado o propósito do eleito, prossegue-se a celebração sem a ordenação; se já houver se iniciado o propósito do eleito, prossegue-se o rito de ordenação. 


6. Podem ser abençoadas, antes da missa, as insignias. 


7. Ainda antes do inicio da celebração, o bispo ordenante informe aos leitores qual será a leitura, o salmo e o evangelho a ser lido.



PROCISSÃO DE ENTRADA


8. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO

9. Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:

Pres: A paz esteja convosco.

Ass: O amor de Cristo nos uniu.



ATO PENITENCIAL

Pres: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai. 

Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
Pres: Confessemos os nossos pecados:
Ass: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

10. Seguem-se as invocações:
Pres: Senhor, tende piedade de nós. 

Ass: Senhor, tende piedade de nós. 

Pres: Cristo, tende piedade de nós. 

Ass: Cristo, tende piedade de nós. 

Pres: Senhor, tende piedade de nós. 

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DE LOUVOR
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

ORAÇÃO DO DIA

11. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, pastor eterno, que governais o vosso povo com providente solicitude e quisestes associar ao ministério episcopal o vosso servo presbítero Antônio, concedei que, pela santidade da sua vida, seja em toda a parte verdadeira testemunha de Cristo. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

12. O leitor, do ambão, prossegue com as leituras que já foram escolhidas pelo celebrante.

PRIMEIRA LEITURA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura da Profecia de Isaías.
Ai de mim, gritava eu. Estou perdido porque sou um homem de lábios impuros, e habito com um povo também de lábios impuros e, entretanto, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos!
Porém, um dos serafins voou em minha direção; trazia na mão uma brasa viva, que tinha tomado do altar com uma tenaz.
Aplicou-a na minha boca e disse: Tendo esta brasa tocado teus lábios, teu pecado foi tirado, e tua falta, apagada.
Ouvi então a voz do Senhor que dizia: Quem enviarei eu? E quem irá por nós? Eis-me aqui, disse eu, enviai-me.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
     Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
 Tu és sacerdote pra sempre, segundo a ordem de Melquisedec. 

Disse o Senhor ao meu Senhor:
"Vem assentar-te à minha direita,
pois eu farei de teus inimigos
o escabelo de teus pés".

Desde Sião o Senhor fará,
fará crescer o poder do teu cetro,
por toda a terra tu reinarás,
tu vencerás os teus inimigos.

"Príncipe és desde o teu nascimento;
todas as honras pertencem a Ti.
Eu te gerei antes da aurora".
O Senhor jurou e não desmentirá.

À tua direita está o Senhor.
Ele, em sua ira, esmagará os reis.
Em seu caminho beberá da torrente,
e por isso levantará a fronte.

SEGUNDA LEITURA

9. Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.

Leitor: Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo.
Irmão, eis uma coisa certa: quem aspira ao episcopado, saiba que está desejando uma função sublime.
Porque o bispo tem o dever de ser irrepreensível, casado uma só vez, sóbrio, prudente, regrado no seu proceder, hospitaleiro, capaz de ensinar.
Não deve ser dado a bebidas, nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado;
deve saber governar bem a sua casa, educar os seus filhos na obediência e na castidade.
Pois quem não sabe governar a sua própria casa, como terá cuidado da Igreja de Deus?
Não pode ser um recém-convertido, para não acontecer que, ofuscado pela vaidade, venha a cair na mesma condenação que o demônio.
Importa, outrossim, que goze de boa consideração por parte dos de fora, para que não se exponha ao desprezo e caia assim nas ciladas diabólicas.
Sim, é tão sublime - unanimemente o proclamamos - o mistério da bondade divina: manifestado na carne, justificado no Espírito, visto pelos anjos, anunciado aos povos, acreditado no mundo, exaltado na glória!
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
     Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

EVANGELHO

13. Segue-se o Aleluia ou outro canto (no tempo quaresmal).

14. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:

Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;

Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

O diácono pede a bênção aos presbíteros, aos bispos, cardeais e ao papa.
Os presbíteros pedem bênção aos bispos, cardeais e ao papa.
Os bispos e cardeais só pedem essa bênção ao papa.

EVANGELHO

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
 Naquele tempo, disse Jesus: Eu sou o bom pastor. O bom pastor expõe a sua vida pelas ovelhas.
 O mercenário, porém, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, quando vê que o lobo vem vindo, abandona as ovelhas e foge; o lobo rouba e dispersa as ovelhas.
 O mercenário, porém, foge, porque é mercenário e não se importa com as ovelhas.
Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim, como meu Pai me conhece e eu conheço o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas.
 Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor.
Diác: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

5. Terminada a proclamação, o livro dos evangelhos sejam depositado sobre o altar.

SÚPLICA AO ESPÍRITO SANTO

16. Estando todos de pé, e sem mitra, segundo alguma das fórmulas abaixo, canta-se o 
Veni Creator Spiritus.
Veni Creator Spiritus,
Mentes tuorum visita,
Imple superna gratia,
Quae tu creasti, pectora.

Qui diceris Paraclitus,
Altissimi donum Dei,
Fons vivus, ignis, caritas,
Et spiritalis unctio.

Tu septiformis munere,
Digitus Paternae dexterae,
Tu rite promissum Patris,
Sermone ditans guttura.

Accende lumen sensibus,
Infunde amorem cordibus,
Infirma nostri corporis,
Virtute firmans perpeti.

Hostem repellas longius,
Pacemque dones protinus;
Ductore sic te praevio,
Vitemus omne noxium.

Per te sciamus da Patrem
Noscamus atque Filium;
Teque utriusque Spiritum
Credamus omni tempore.

Deo Patri sit gloria,
Et Filio, qui a mortuis
Surrexit, ac Paraclito
In saeculorum saecula.
Amen.

7. Em seguida, o bispo ordenante principal e os outros Bispos ordenantes, se for preciso, aproximam-se das cadeiras preparadas para a Ordenação. Todos se assentam.

APRESENTAÇÃO DO ELEITO

18. O eleito é conduzido pelos Presbíteros assistentes (se houverem) até em frente do Bispo ordenante principal, ao qual faz uma reverência. Um dos presbíteros assistentes, ou outro presbítero, fala ao Bispo ordenante principal com estas palavras:

Sacerdote: Reverendíssimo Pai, a Santa Mãe Igreja Católica pede que ordeneis para o Ministério Episcopal o Presbítero Antônio Llovera.

Pres: Tens o mandato apostólico?

Sacerdote: Aqui o temos.

19. Lê-se a bula em sua integridade se a Missa não for presidida pelo Pontífice.

Terminada a leitura, todos concordam com a eleição do Bispo, dizendo:
Ass: Graças a Deus.

HOMILIA

20. O Bispo ordenante principal, estando todos sentados, faz a homilia na qual fala ao clero, ao povo e ao eleito sobre o ministério do Bispo, iniciando com base no texto das leituras feitas na Liturgia da Palavra. 

PROPÓSITO DO ELEITO

21. Após a homilia, só o eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo ordenante principal, que o interroga com estas palavras:

Pres: Conforme o costume dos Santos Padres, aquele que é escolhido para Bispo deve ser interrogado diante do povo, quanto a fé e sua futura missão.

 
Pres: Assim, caríssimo irmão, queres desempenhar até a morte a missa que nos foi confiada pelos Apóstolos, e que, por imposição de nossas mãos, te será transmitida com a graça do Espírito Santo? 
Eleito: Quero.

Pres: Queres anunciar o Evangelho de Cristo com fidelidade e perseverança?
Eleito: Quero.

Pres: Queres conservar em sua pureza e integridade o tesouro da fé, tal como foi recebido dos Apóstolos e transmitido na Igreja, sempre e em toda parte?
Eleito: Quero.

Pres: Queres edificar a Igreja, corpo de Cristo, e permanecer na sua unidade com o Colégio dos Bispos, sob a autoridade do Sucessor do Apóstolo Pedro?
Eleito: Quero.

Pres: Queres obedecer fielmente ao Sucessor do Apóstolo Pedro?
Eleito: Quero.


Pres: Queres, com teus colaboradores, presbíteros e diáconos, cuidar do povo de Deus com amor de pai e dirigi-lo no caminho da salvação?
Eleito: Quero.


Pres: Queres, por amor a Deus, mostrar-te afável e misericordioso para com os pobres e peregrinos e todos os necessitados?
Eleito: Quero.

Pres: Como bom pastor, queres procurar as ovelhas errantes e conduzi-las ao rebanho do Senhor?
Eleito: Quero.

Pres: Queres orar incessantemente pelo povo de Deus e desempenhar com fidelidade a missão do sumo sacerdócio?
Eleito: Quero, com a graça de Deus.

Pres: Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição.


LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
22. Os Bispos tiram a mitra e todos se levantam. O Bispo ordenante principal, de pé, com as mãos postas, voltado para o povo, diz a invocação:
Pres: Oremos, irmãos e irmãs, para que Deus todo-poderoso derrame com largueza a sua graça sobre este servo, escolhido para o serviço da Igreja.

23. Então o eleito se prostra e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem;

24. Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé.

25. Nos outros dias, todos permanecem de joelhos.

26. Caso se ajoelhe, o diácono pode convidar o povo, dizendo: 
Ajoelhemo-nos. 
E todos se ajoelham.

27. Inicia-se a Ladainha de todos os Santos.
Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.

Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, mãe de Deus.

Ass: Rogai por nós.

São Miguel e Santos Anjos.

Ass: Rogai por nós.

São João Batista e São José.

Ass: Rogai por nós.

São Pedro e São Paulo.

Ass: Rogai por nós.

Santo André e São Tiago Menor.

Ass: Rogai por nós.

São João e São Tomé.

Ass: Rogai por nós.

São Tiago Maior e São Filipe.

Ass: Rogai por nós.

São Bartolomeu e São Mateus.

Ass: Rogai por nós.

São Simão e São Tadeu.

Ass: Rogai por nós.

São Matias e Santa Maria Madalena.

Ass: Rogai por nós.

Santo Estevão e Santo Inácio de Antioquia.

Ass: Rogai por nós.

São Lourenço e Santa Inês.

Ass: Rogai por nós.

Santa Perpetua e Santa Felicidade.

Ass: Rogai por nós.

São Gregório e Santo Atanásio.

Ass: Rogai por nós.

Santo Agostinho e São Bento.

Ass: Rogai por nós.

São Basílio e São Martinho.

Ass: Rogai por nós.

São Francisco e São Domingos.

Ass: Rogai por nós.

São Francisco Xavier e São João Maria Vianney.

Ass: Rogai por nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.

Ass: Rogai por nós.

Santa Rita de Cássia.

Ass: Rogai por nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.

Ass: Rogai por nós.

Sede-nos Propício.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela Vossa encarnação, morte e ressurreição.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Apesar de nossos pecados.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis abençoar santificar e consagrar este Eleito.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.

Ass: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.

Ass: Cristo, atendei-nos.

28. Terminada a ladainha, só o Ordenante principal, de pé, com as mãos estendidas diz:

Pres: Atendei, ó Pai, as nossas súplicas para que, ao derramardes sobre este vosso servo a 
plenitude da graça sacerdotal, desça sobre ele a força da vossa bênção. 
Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.

29. Se estiverem ajoelhados, o diácono diz: 
Levantai-vos. 
E todos se levantam.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

30. O eleito se levanta, aproxima-se do Bispo ordenante principal, que está de pé diante da 
cátedra, com mitra, e ajoelha-se diante dele.

31. Em silêncio o Bispo ordenante principal impõe as mãos sobre a cabeça do eleito. 
Depois dele, os outros Bispos co-ordenantes principais, impõem as mãos ao eleito. 
Os demais Bispos presentes impõem as mãos ao eleito, os Bispos permaneçam do lado do 
Bispo ordenante principal, até que se termine a Prece de Ordenação, 
mas de tal modo que sejam vistos por todos os fiéis. 

33. Em seguida, o Bispo ordenante principal recebe do diácono o evangeliário e o coloca 
aberto sobre a cabeça do eleito; dois diáconos, ou dois presbíteros, de pé, um à direita e 
outro à esquerda do eleito, seguram o evangeliário sobre a cabeça dele até o fim 
da Prece de Ordenação.

34. Tendo o Bispo eleito ajoelhado à sua frente, o Bispo ordenante principal, 
com os outros Bispos ao seu lado, todos sem mitra, e de mãos estendidas, 
diz a Prece de Ordenação:

Pres: Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de misericórdia e Deus de toda consolação, 
Vós habitais no mais alto dos céus, e voltais o vosso olhar para os humildes; 
conheceis todas as coisas antes que aconteçam pela vossa palavra estabelecestes leis na Igreja; 
e escolhestes desde o principio um povo santo, descendente de Abraão, 
dando-lhes chefes e sacerdotes, e, jamais deixastes sem ministros o vosso santuário, 
porque, desde o princípio, quisestes ser glorificado em vossos Eleitos.

35. A parte da Prece de Ordenação que segue é proferida por todos os Bispos ordenantes, 
de mãos unidas, mas em voz baixa, de modo que a voz do Bispo ordenante principal, 
possa claramente ser ouvida.

Enviai agora sobre este Eleito a força que de vós procede, o Espírito Soberano, 
que destes ao vosso amado Filho, Jesus Cristo, e ele transmitiu aos santos Apóstolos, 
que fundaram a Igreja em toda a parte, como vosso templo, 
para gloria e perene louvor do vosso nome.

36. O Bispo ordenante principal, continua sozinho: 

Ó Pai, que conheceis os corações, concedei que este vosso servo, escolhido para Bispo, 
apascente o vosso rebanho e exerça, de modo irrepreensível, a plenitude do sacerdócio.
Que ele vos sirva dia e noite, intercedendo junto a vós pelo seu povo, 
e oferecendo os dons da vossa Igreja.
Pela força do Espírito Santo, que a plenitude do sacerdócio lhe comunica, 
concedei-lhe o poder de perdoar os pecados segundo o vosso mandamento, 
ele ele distribua os ministérios segundo o vosso preceito, 
e desligue todo o vínculo conforme o poder dado aos Apóstolos.
Pela mansidão e pureza de coração, que ele seja para vós oferenda agradável por vosso Filho, 
Jesus Cristo. 
Por Ele, ó Pai, recebeis com o Espírito Santo a glória, o poder e a honra na Igreja santa, 
agora e para sempre.

Ass: Amém.

37. Terminada a Prece de Ordenação, os Diáconos retiram o evangeliário que seguravam 
sobre a cabeça do Bispo ordenado, e um deles conserva o evangeliário até que seja entregue ao Ordenado. Todo se sentam. O Ordenante principal e os demais Bispos põem a mitra.

UNÇÃO DA CABEÇA E 
ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS E DAS INSÍGNIAS

38. O Bispo sagrante principal, revestido de gremial branco, recebe de um dos Diáconos 
o frasco com óleo do Crisma e unge a cabeça do Ordenado ajoelhado diante dele, dizendo: 

Pres: Deus, que te fez participar da plenitude do sacerdócio de Cristo, 
derrame sobre ti o bálsamo da unção, 
enriquecendo-te com a bênção da fecundidade espiritual. 

39. Ao terminar a unção, o Bispo ordenante principal pode lavar as mãos.

40. O Bispo ordenante principal recebendo do diácono o Evangeliário, 
entrega-o ao Bispo ordenado, dizendo:
Pres: Recebe o Evangelho e anuncia a palavra de Deus com toda a constância 
e desejo de ensinar.

41. Após o Bispo ordenado receber o evangeliário, 
o entrega ao diácono que o leva a credência ou ao ambão.

42. O Bispo ordenante principal, põe o anel no dedo anular da mão direita do Bispo ordenado, 
dizendo: 
Pres: Recebe este anel, símbolo da fidelidade; 
e com fidelidade invencível guarda sem mancha a Igreja, esposa de Deus.

43. Em seguida, o Bispo ordenante principal impõe a mitra ao Bispo ordenado, dizendo:

Pres: Recebe a mitra e brilhe em ti o esplendor da santidade, 
para que quando vier o Príncipe dos pastores, mereças receber a imarcescível coroa da glória.

44. Por fim, entrega-lhe o báculo pastoral, dizendo:
Pres: Recebe o báculo, símbolo do serviço pastoral, e cuida de todo o rebanho, 
no qual o Espírito Santo te constituiu Bispo a fim de apascentares a Igreja de Deus.

45. Todos se levantam. a ordenação se realiza na igreja própria do ordenado, 
o ordenante principal convida-o a sentar-se na cátedra e senta-se à sua direita. 
Se, porém, a ordenação não realizou-se na igreja própria do ordenado (sua catedral), 
o Ordenante principal convida-o a ocupar o primeiro lugar entre os Bispos concelebrantes.

46. Finalmente, tendo deposto o báculo, o Ordenado se levanta 
e recebe a saudação da paz do Ordenante principal e todos os Bispos.

47. Se oportuno neste momento escolha-se um canto apropriado.

PROFISSÃO DE FÉ

48. A Missa prossegue como de costume. Diz-se a Profissão de fé, conforme as rubricas; 
omitem-se as Preces comunitárias.

Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, 
seu único Filho, Nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; 
nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, 
foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; 
ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, 
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, 
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, 
na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, 
na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém

OFERTÓRIO

49. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, 
o sanguinho, o cálice e o missal.

50. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, 
trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

51. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, 
reza em silêncio:

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, 
fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos 
e que para nós se vai tornar Pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

52. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. 
O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, 
que se dignou assumir a nossa humanidade.

53. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, 
reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, 
fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos 
e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

54. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; 
e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

55. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. 
Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

56. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

57. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu 
nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Sejam do vosso agrado, ó Deus, estas oferendas, que vos apresentamos 
em favor da vossa Igreja e deste vosso servo, e revesti com as virtudes apostólicas 
para o bem de sua Igreja aquele que do meio do povo escolhestes para Bispo. 
Por Cristo, nosso Senhor.

PREFÁCIO
O SACERDÓCIO DE CRISTO E O MINISTÉRIO SACERDOTAL

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, 
sempre e em todo o lugar,  Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo - poderoso.

Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova 
e eterna aliança. E estabelecestes que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja.

Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, enriqueceu a Igreja com um sacerdócio real. 
E, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, 
participem do seu ministério sagrado.

Em nome de Cristo, estes renovam para nós o sacrifício da redenção humana, 
servindo aos fiéis o banquete da Páscoa. Presidindo o povo na caridade, 
eles o alimentam com vossa palavra e o restauram com vossos sacramentos.

Dando a vida por vós e pela salvação de todos, 
procuram assemelhar-se cada vez mais ao próprio Cristo, testemunhando, constantes, 
a fidelidade e o amor para convosco.

Por essa razão, com os anjos do céu e com as mulheres e os homens da terra, 
unidos a todas as criaturas, proclamamos, jubilosos, a vossa glória, dizendo a uma só voz:

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

81. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
103. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
O sacerdote une as mãos.

82. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
Toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

83. Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
Toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz genuflexão para adorá-lo.

84. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

85. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Leão, com este vosso servo Antônio Llovera, que hoje quisestes prover como pastor da igreja e todos os ministros do vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa fhace.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

86. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO
102. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres:  Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

103. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

104. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

105.O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

FRAÇÃO DO PÃO

107. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

108. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

109. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

ET AGNUS DEI

110. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO 

111. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

112. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

113. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

114. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

115. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

116. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

117.De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Nós vos pedimos, Senhor, fazei agir em nós a força plena da vossa misericórdia, e concedei, propício, vivermos de tal modo que em tudo possamos agradar-vos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

TE DEUM

118. Terminada a Oração depois da comunhão, canta-se o hino "Te Deum, laudamus" (A vós, ó Deus), ou outro hino correspondente, conforme os costumes do lugar. Enquanto isso o Bispo ordenado, de mitra e báculo, é conduzido pela igreja pelos Bispo co-ordenantes principais, dando a benção a todos.

Te Deum laudamus: te Dominum confitemur.
Te æternum Patrem omnis terra veneratur.
Tibi omnes Angeli; tibi cæli et universæ Potestates;
Tibi Cherubim et Seraphim incessabili voce proclamant:
Sanctus, Sanctus, Sanctus, Dominus Deus Sabaoth.
Pleni sunt cæli et terra maiestatis gloriæ tuæ

Te gloriosus Apostolorum chorus,
Te Prophetarum laudabilis numerus,
Te Martyrum candidatus laudat exercitus.
Te per orbem terrarum sancta confitetur Ecclesia,
Patrem immensæ maiestatis:

Venerandum tuum verum et unicum Filium;
Sanctum quoque Paraclitum Spiritum.

Tu Rex gloriae, Christe.
Tu Patris sempiternus es Filius.
Tu ad liberandum suscepturus hominem,
non horruisti Virginis uterum.

Tu, devicto mortis aculeo,
aperuisti credentibus regna caelorum.
Tu ad dexteram Dei sedes, in gloria Patris.
Iudex crederis esse venturus.

Te ergo quaesumus, tuis famulis subveni:
quos pretioso sanguine redemisti.
Aeterna fac cum sanctis tuis in gloria numerari.

Salvum fac populum tuum, Domine, et benedic hereditati tuae.
Et rege eos, et extolle illos usque in aeternum.
Per singulos dies benedicimus te;
Et laudamus Nomen tuum in saeculum, et in saeculum saeculi.
Dignare, Domine, die isto sine peccato nos custodire.
Miserere nostri Domine,
miserere nostri.
Fiat misericordia tua, Domine, super nos,
quemadmodum speravimus in te.

In te, Domine, speravi: non confundar in aeternum.

ALOCUÇÃO AO POVO

119. Após o hino, o ordenado, de pé, junto ao altar ou se estiver na sua catedral, à cátedra, de mitra e báculo, pode dirigir breve alocução ao povo.

BÊNÇÃO SOLENE

120. O Bispo que presidiu a Liturgia eucarística dá a bênção,

Se a bênção for dada pelo Ordenado, profere a seguinte bênção:

Se a bênção for dada pelo ordenante principal, o ordenado ajoelha-se em sua frente, e o ordenante profere a bênção:

123. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

O bispo ordenante estende as mãos:
Pres: Que Deus te abençoe e te guarde, e assim como de fez pontífice de seu povo, conceda-te ser feliz nesta vida e participar da eterna felicidade.
Ass: Amém.

Pres: Conceda-te governar com êxito, por muitos anos, com sua graça e tua solicitude, o clero e o povo que ele reuniu.
Ass: Amém.

Pres: Obedecendo aos preceitos divinos, livres de todas adversidades e enriquecidos de todos os bens, e seguindo a tua orientação, gozem de paz neste mundo e mereçam reunir-se contigo na comunidade dos santos.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass: Amém.

124. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

125. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica omite-se o rito de despedida.