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Livreto Celebrativo - Posse Papal em Latrão

CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA COM POSSE 
NA CÁTEDRA DE LATRÃO
PRESIDIDA POR SUA SANTIDADE
LEÃO I
XIX SEMANA DO TEMPO COMUM

Arquibasílica de São João Latrão - Roma -  07/ 08 / 2020

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO DE ENTRADA

Ó ROMA ETERNA,
DOS MÁRTIRES, DOS SANTOS,
Ó ROMA ETERNA,
ACOLHE OS NOSSOS CANTOS!

GLÓRIA NO ALTO
AO DEUS DE MAJESTADE,
PAZ SOBRE A TERRA,
JUSTIÇA E CARIDADE!

A TI CORREMOS,
ANGÉLICO PASTOR,
EM TI NÓS VEMOS
O DOCE REDENTOR.

A VOZ DE PEDRO NA
TUA O MUNDO ESCUTA,
CONFORTO E ESCUDO
DE QUEM COMBATE E LUTA.

NÃO VENCERÃO
AS FORÇAS DO INFERNO,
MAS A VERDADE,
O DOCE AMOR FRATERNO!

SALVE, SALVE ROMA!
É ETERNA A TUA HISTÓRIA,
CANTAM-NOS TUA GLÓRIA
MONUMENTOS E ALTARES!

ROMA DOS APÓSTOLOS,
MÃE E MESTRA DA VERDADE,
ROMA, TODA A CRISTANDADE
O MUNDO ESPERA EM TI!

SALVE, SALVE ROMA!
O TEU SOL NÃO TEM POENTE,
VENCE, REFULGENTE,
TODO ERRO E TODO MAL!

SALVE, SANTO PADRE,
VIVAS TANTO MAIS QUE PEDRO!
DESÇA, QUAL MEL DO ROCHEDO,
A BÊNÇÃO PATERNAL!

SAUDAÇÃO

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o povo.
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.


ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
Pres: Confessemos os nossos pecados.
Ass: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.


Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

4. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.


POSSE DA CÁTEDRA

O Santo Padre recebe a mitra. O vigário geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma, diz:

Beatíssimo Pai, a Santa Igreja que está em Roma hoje exulta na glória do Senhor e acolhe o seu bispo, sucessor do Apóstolo Pedro, que vem tomar posse de sua cátedra. Este é o lugar escolhido e abençoado, do qual, fielmente no decurso dos séculos, a rocha sobre a qual a Igreja é fundada confirma todos os irmãos na verdade da fé, preside a caridade todas as Igrejas e com firmeza, a todos orienta nos caminhos da santidade. À Santíssima Trindade, surge o nosso hino de louvor, gratidão e nossa suplica, para que, de uma fronteira a outra da terra, haja apenas um rebanho se forma sob um único Pastor. Santo Padre, com devoção filial, nos professamos obedientes e dóceis a seus ensinamentos e orientações. 

O Santo Padre toma a férula e se assenta na cátedra. É então saudado pelo Vigário Geral, seus auxiliares e demais clérigos que tem RESIDÊNCIA EM ROMA (que não são incardinados em nenhuma diocese do Brasil).

Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.

CANTO

SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI
NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI

MAUS PASTORES, NUM DIA DE SOMBRA
NÃO CUIDARAM E O REBANHO SE PERDEU
VOU SAIR PELO CAMPO REUNIR O QUE É MEU
CONDUZIR E SALVAR

VERDES PRADOS E BELAS MONTANHAS
HÃO DE VER O PASTOR, REBANHO ATRÁS
JUNTO A MIM, AS OVELHAS TERÃO MUITA PAZ
PODERÃO DESCANSAR


HINO DE LOUVOR

5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

CANTO

GLÓRIA, GLÓRIA! ANJOS DO CÉU
CANTAM TODOS SEU AMOR!
E NA TERRA, HOMENS DE PAZ
DEUS MERECE O LOUVOR

DEUS E PAI, NÓS VOS LOUVAMOS
ADORAMOS, BENDIZEMOS,
DAMOS GLÓRIA AO VOSSO NOME,
VOSSOS DONS AGRADECEMOS!

SENHOR NOSSO, JESUS CRISTO,
UNIGÊNITO DO PAI,
VÓS DE DEUS CORDEIRO SANTO,
NOSSAS CULPAS PERDOAI!

VÓS QUE ESTAIS JUNTO DO PAI,
COMO NOSSO INTERCESSOR,
ACOLHEI NOSSOS PEDIDOS,
ATENDEI NOSSO CLAMOR!

VÓS SOMENTE SOIS O SANTO,
O ALTÍSSIMO, O SENHOR,
COM O ESPIRITO DIVINO,
DE DEUS PAI NO ESPLENDOR!

ORAÇÃO DO DIA
6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração conforme abaixo em Oração da Coleta.
Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA.

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura da Profecia de Naum.

Eis que vem sobre as montanhas um mensageiro de boa nova, alguém que anuncia a felicidade. Celebra as tuas festas, ó Judá, cumpre teus votos! Porque o ímpio não passará mais por tua terra; está completamente aniquilado. 
Um destruidor avança contra ti: guarda a fortaleza vigia o caminho, fortifica os teus rins, reúne todo o teu vigor, porque o Senhor restaura o esplendor de Jacó, assim como o esplendor de Israel, depois que os saqueadores despojaram e destruíram seus sarmentos. Ai da cidade sanguinária, cheia de fraude e de violência, e que não põe termo à sua rapinagem! Ruído de chicote! Estrondo de rodas! cavalos a relinchar, carros a dançar, cavaleiros à brida, espadas que reluzem, lanças que cintilam, multidão de feridos, mortos em massa, cadáveres sem número, nos quais se tropeça. Vou cobrir-te de imundícies para te aviltar, e te exporei como espetáculo. Todos os que te virem fugirão para longe de ti, dizendo: Nínive está arruinada! Quem se apiedará de ti? Aonde te irei buscar consoladores?


Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl Dt, 32)

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!

Já vem o dia em que serão arruinados
E o seu destino se apressa em chegar.
Porque o Senhor fará justiça ao seu povo
E salvará todos aqueles que o servem.

Saibam todos que eu sou, somente eu,
E não existe outro Deus além de mim:
Quem mata e faz viver sou eu somente,
Sou eu que firo e eu que torno a curar.

Se eu afiar a minha espada reluzente
E com as minhas próprias mãos fizer justiça,
Dos adversários todos hei de me vingar
E vou retribuir aos que odeiam.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
IDE AO MUNDO, ENSINAI AOS POVOS TODOS; 
CONVOSCO ESTAREI, TODO OS DIAS,
ATÉ O FIM DOS TEMPOS, DIZ JESUS.

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á. Que servirá a um homem ganhar o mundo inteiro, se vem a prejudicar a sua vida? Ou que dará um homem em troca de sua vida? Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo suas obras. Em verdade vos declaro: muitos destes que aqui estão não verão a morte, sem que tenham visto o Filho do Homem voltar na majestade de seu Reino.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ

15. Terminada a homilia, seja feita, quando prescrita, uma das seguintes profissões de fé:

Pres: Professemos a nossa fé.
Ass: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai.  Por ele todas as coisas foram feitas.  E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus:
(Todos se inclinam)
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.
(Todos se erguem)
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.  Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.  Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

PRECES DA ASSEMBLEIA

16. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres: Caríssimos fiéis: Por Jesus Cristo, nosso único Mediador, que subiu hoje ao Céu sem deixar de estar connosco na terra, elevemos ao Pai celeste as nossas súplicas, dizendo com alegria:
Ass: Cristo, elevado ao Céu, ouvi-nos.

1. Vós que nos destes a alegria de fazer parte de vossa Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, fortalecei o Santo Padre Leão I em seu bispado na Diocese de Roma e em seu ministério universal e conservai-nos fiéis aos seus ensinamentos, oremos.

2. Pelos bispos, presbíteros e diáconos, para que sintam que Jesus está com eles quando ensinam e batizam em seu nome, oremos.

3. Pelos que buscam a Deus olhando o Céu, para que O reconheçam também presente na terra, nos mais pobres, nos que choram ou estão sós, oremos.

4. Por aqueles que não conhecem a Cristo, para que a luz da fé os ilumine e recebam o Batismo no Espírito Santo, oremos. 

5. Por todos nós aqui reunidos em assembleia, para que Deus nos chame um dia a contemplar o seu Filho Jesus Cristo na glória eterna, oremos. 

Pres: Ouvi, Senhor, as nossas súplicas e fazei que os nossos corações se voltem para Aquele que, neste dia, subiu ao Céu e entrou na vossa glória, de onde constantemente nos atrai. Ele que vive e reina por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém.


OFERTÓRIO

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

CANTO DO OFERTÓRIO

AS NOSSAS OFERTAS DE VINHO E DE PÃO,
CELEBRAM A GLÓRIA DA RESSURREIÇÃO,
A GLÓRIA DA RESSURREIÇÃO!

O GRÃO QUE MORRERA NO SEIO DO CHÃO
RENASCE NO TRIGO TORNANDO-SE PÃO
A UVA AMASSADA, PISADA MOÍDA,
RESSURGE NO VINHO, SUSTENTO DA VIDA

O PÃO E O VINHO SÃO HOJE MEMÓRIA
DO NOVO CORDEIRO NA SUA VITÓRIA
SINAIS DA ALIANÇA DA TERRA E DOS CÉUS
NO CORPO E NO SANGUE DO FILHO DE DEUS.

AO PAI OFERTAMOS TAMBÉM NOSSA VIDA
O CHÃO QUE PISAMOS, A RELVA FLORIDA,
OS FRUTOS DA TERRA, POR NÓS CULTIVADOS
SE TORNEM O CORPO DO RESSUSCITADO.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

20. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

22. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas; ao terminar, o povo aclama:
Pres: Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


PREFÁCIO TEMPO COMUM VI
A salvação pela obediência de Cristo

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso. De tal modo amastes o mundo, que nos enviastes, como redentor, vosso próprio Filho, em tudo semelhante a nós, exceto no pecado. Amando-o até o fim, amastes nele nossa humilde condição. E ele, na obediência até a morte, restaurou o que nossa desobediência fizera perder. Por essa razão, com os anjos e com todos os santos, entoamos um cântico novo, para proclamar a vossa bondade, cantando (dizendoa uma só voz:

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

80. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, nós vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
que abençoeis + estas oferendas apresentadas ao vosso altar.

O sacerdote, de braços abertos, prossegue:
Pres: Nós as oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra. Nós as oferecemos também pelo vosso servo o Papa Leão I, por nossos bispos e por todos os que guardam a fé que receberam dos apóstolos.

*Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.

81. Memento dos vivos
1C:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas
une as mãos e reza em silêncio.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem conosco este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.

82. ''Infra actionem''
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santo em que o vosso Filho único elevou à glória da vossa direita a fragilidade de nossa carne. Veneramos também a virgem Maria e seu esposo, São José, os santos apóstolos e mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e todos os vossos santos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém

De qualquer forma, prossegue-se:
90. Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres: Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
O sacerdote une as mãos.

91. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão em suas mãos,
eleva os olhos
elevou os olhos a vós, ó Pai, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo gunuflexão para adorá-la.

92. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

93. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

94. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício perfeito e santo, o pão da vida eterna e cálice da salvação.

95.  Prossegue, de braços abertos:
Pres: Recebei, ó Pai, esta oferenda, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedeque.

96. Une as mãos e inclina-se, dizendo:
Pres: Nós vos suplicamos que ela seja levada à vossa presença, para que, ao participarmos deste altar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

97. Memento dos defuntos.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
3C:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que partiram desta vida, marcados com o sinal da fé.
Une as mãos e reza em silêncio.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que adormeceram no Cristo, concedei a felicidade, a luz e a paz.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso. Amém

98. Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
de braços abertos, prossegue:
que confiamos na vossa imensa misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro; Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e todos os vossos santos.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso.

99. E o sacerdote prossegue:
4C: Por ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribuí-los entre nós.

100. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:

Pres: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO DE COMUNHÃO
O Senhor subiu aos céus

O SENHOR SUBIU AO CÉU, ALELUIA, ALELUIA! (BIS)

LEVANTA-SE DEUS, CADÊ OS INIMIGOS?
NA SUA PRESENÇA PERECEM OS INÍQUOS!
SÃO COMO FUMAÇA QUE DESAPARECE,
SÃO CERA NO FOGO, QUE LOGO DERRETE!

OS JUSTOS SE ALEGRAM DIANTE DE DEUS;
CANTAI AO SENHOR, VIBRAI, FILHOS SEUS!
ABRI O CAMINHO AO GRÃO-CAVALEIRO,
DANÇAI DIANTE DELE, SENHOR JUSTICEIRO.

DOS ÓRFÃOS É PAI, DAS VIÚVAS JUIZ,
EM SUA MORADA SÓ ELE É QUEM DIZ:
QUEM ESTAVA SOZINHO, FAMÍLIA ENCONTROU;
QUEM ESTAVA OPRIMIDO, TUA MÃO LIBERTOU!

À FRENTE DO POVO SAÍSTE, Ó DEUS,
OS CÉUS GOTEJARAM, A TERRA TREMEU:
NA SUA PRESENÇA SE ABALA O SINAI,
É DEUS QUE AVANÇA, QUE AVANÇA E VAI

U'A CHUVA ABUNDANTE DO CÉU DERRAMASTE
E A TUA HERANÇA EXAUSTA SACIASTE;
FIZESTE EM TUA PAZ VIVER TEU REBANHO
E OS NECESSITADOS TIVERAM SEU GANHO.

FALOU SUA PALAVRA, SAEM OS PORTADORES,
DEBANDAM OS REIS E FARTAM-SE OS POBRES!
IMENSO É O PODER DE NOSSO SENHOR,
SUBINDO ÀS ALTURAS, CATIVOS LEVOU.

BENDITO TU SEJAS, SENHOR, TODO DIA,
TU ÉS QUEM NOS SALVA, QUEM NOS ALIVIA;
ÉS TU NOSSO DEUS, O LIBERTADOR!
QUEM LIVRA DA MORTE, SÓ MESMO O SENHOR!

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

RITOS FINAIS

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

E estendendo os braços diz:

Pres: Que Deus todo-poderoso vos abençoe no dia de hoje, quando o seu Filho penetrou no mais alto dos céus, abrindo o caminho para a vossa ascensão.
Ass: Amém.

Pres: Deus vos conceda que o Cristo, assim como se manifestou aos discípulos após a ressurreição, vos apareça em sua eterna benevolência quando vier para o julgamento.

Ass: Amém.

Pres: E vós, crendo que o Cristo está sentado com o Pai em sua glória, possais experimentar a alegria de tê-lo convosco até o fim dos tempos, conforme sua promessa.

Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém!

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Levai a todos a alegria do Senhor ressuscitado; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

144. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

CANTO FINAL

SANTA IGREJA, ROMANA, CATÓLICA
UNA, EXCELSA, DIVINA, IMORTAL
QUE CONSERVAS A FÉ APOSTÓLICA
E AS PROMESSAS DA VIDA ETERNAL!

NÓS TE AMAMOS! NÓS SOMOS TEUS FILHOS!
EM TEU SEIO QUEREMOS VIVER,
E, DA LUZ QUE NOS DÁS ENTRE OS BRILHOS,
NOS TEUS BRAÇOS MATERNOS MORRER!
E, DA LUZ QUE NOS DÁS ENTRE OS BRILHOS,
NOS TEUS BRAÇOS MATERNOS MORRER!

SOBRE A ROCHA DE PEDRO INVENCÍVEL
TU ABRANGES A TERRA E OS CÉUS;
NA DOUTRINA DE CRISTO INFALÍVEL
TUA FORÇA, É A FORÇA DE DEUS!

POR TI DESCE A TORRENTE DIVINA
DA VERDADE SUPREMA E ETERNAL,
ESSA FORTE E SUBLIME DOUTRINA,
TÃO PERFEITA, QUE NÃO TEM IGUAL!